(Patricia)Eu olhei ao redor, sentindo o medo tomar conta de mim. Meu coração batia forte contra o peito, como se quisesse escapar. Diego tinha saído há pouco, e, com isso, todos os outros homens haviam ido embora. Por um momento, senti um alívio temporário, pensando que talvez o pesadelo não se repetisse. O pensamento de que eu poderia escapar dali me dava alguma esperança, mas, com as mãos e pernas amarradas, mal conseguia me mover.O som da porta se abrindo me fez congelar. Diego apareceu com duas sacolas, seu sorriso era frio e cru. Ele tirou as marmitas de dentro das sacolas e, com um tom de falsa gentileza, perguntou:— Está com fome?Eu tentei manter a voz firme, mas a sensação de pavor era esmagadora. Respondi com um tom cansado:— Não.Ele não deu ouvidos e apenas balançou a cabeça, como se estivesse decidido a fazer o que queria.— Você vai comer de qualquer forma — disse ele, com um tom decidido.Eu resmunguei, mas assenti. O medo de irritá-lo era maior do que a repulsa q
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