(Patricia)
Depois de duas horas de viagem, ele entrou nas terras da fazenda, passando direto pela casa dos avós. O coração martelava no peito enquanto eu percebia para onde estávamos indo. Meu coração disparava com a antecipação.
— Estamos indo para a cachoeira, não é? — perguntei, tentando manter a calma, mas minha voz traía a empolgação.
— Sim — confirmou Miguel, olhando para mim com um sorriso tranquilo.
Quando finalmente chegamos ao local e descemos do carro, eu fiquei encantada com a visão diante de mim.
A área estava perfeitamente decorada: um
(Patricia)Miguel tirou a alça do meu vestido com uma delicadeza que me fez estremecer. O tecido escorregou suavemente dos meus ombros, descendo até a cintura.Eu ergui as costas, permitindo que ele removesse o vestido completamente, e então me sentei, nua exceto pela lingerie.Enquanto Miguel me observava com um olhar cheio de admiração e desejo, eu me sentia exposta e vulnerável, mas também completamente confiante.Ele começou a explorar meu corpo com um toque gentil, segurando minhas pernas e beijando minha pele.Seus lábios tocaram a parte interna das minhas coxas, e
(Patricia)Quando o dia chegou, eu decidi que precisava compartilhar os detalhes da noite incrível com minhas melhores amigas. Fui até o quarto de Perla, que estava lá, e também Elen, que tinha vindo nos visitar. Estávamos planejando uma tarde tranquila juntas, então parecia o momento perfeito para contar a elas.Logo senti a empolgação delas quando entrei.— Meninas, vocês não vão acreditar em como foi mágico! — falei, tentando conter meu sorriso e a empolgação que sentia.Perla e Elen se viraram para mim com expressões curiosas e animadas. — Como foi? — perguntou Perla, com os olhos brilhando. — Conta logo!Eu me sentei ao lado delas na cama e comecei a falar, sentindo meu coração bater mais rápido ao reviver os momentos da noite anterior.— Bom, Miguel e eu tivemos uma noite maravilhosa — comecei, tentando não exagerar nos detalhes, mas querendo compartilhar o suficiente para que elas entendessem o quanto foi especial. — Ele planejou tudo com tanto carinho, e quando chegamos à ca
(Miguel)A campainha tocou, e eu fui até a porta, esperando encontrar alguma entrega ou alguém inesperado. Ao abrir, fui surpreendido por Patrícia, que, com um brilho nos olhos, pulou diretamente em meu colo. Sem tempo para processar, ela me envolveu com as pernas e me beijou com uma intensidade que me fez esquecer de tudo ao redor.Eu a segurei firmemente, beijando-a de volta com uma paixão que parecia ter se acumulado durante toda a semana. Fechei a porta com um pé, sem querer me afastar nem por um segundo. Enquanto a puxava para dentro, um sorriso satisfeito se formou em meus lábios.Sentei-me no sofá com ela montada em meu colo. A sensação da sua presença e o calor do seu corpo me deixaram sem palavras. Mergulhei meus lábios nos dela, beijando-a profundamente, enquanto minhas mãos deslizavam por sua nuca, intensificando o beijo.Deslizei os lábios pelo queixo e pescoço dela, provocando um gemido baixo que me fez sentir um prazer imenso. A sensação dela contra mim era indescri
Meu coração errou uma batida.— Do que você está falando, Natália? — Minha voz saiu mais fraca do que eu gostaria, a ansiedade me consumindo por dentro.— Eu avisei que o Miguel era meu e sempre será — continuou ela, ignorando minha pergunta. — Mas como você parece gostar tanto dele, estou te mandando um presentinho... Espero que goste.Antes que eu pudesse responder, ela desligou. Fiquei ali, segurando o celular com as mãos trêmulas, até que um novo vídeo chegou em minha caixa de mensagens.Minha respiração ficou presa na garganta ao abrir o vídeo. Não havia som, mas a imagem era clara demais. Era Miguel... na cama...
Eu me senti gelar ao ouvir isso, e as meninas olharam para mim ao mesmo tempo. Dei um passo para trás, balançando a cabeça, aterrorizada com a possibilidade do que estava prestes a acontecer.— De novo, não... — murmurei, meu coração batendo descontrolado.Perla se colocou imediatamente na minha frente, protegendo-me como sempre fez.— Vocês não vão fazer nada com ela! — ela gritou, desafiando os homens.Elen, sempre racional, pegou o celular para ligar para Cássio, mas um dos homens foi mais rápido.Ele segurou a mão dela com força, arrancando o celular de seus dedos antes de empurrá-la ao chão com violência. O som do corpo de Elen bate
(Miguel)Eu estava chegando no prédio quando vi uma movimentação que imediatamente me deixou inquieto. Meu estômago se apertou ao reconhecer Elen, Perla, Cássio e os pais de Patrícia.Algo estava terrivelmente errado. A tensão no ar era palpável, e meu coração começou a bater mais rápido enquanto eu me aproximava.Desci do carro rapidamente, sentindo um nervosismo crescente tomar conta de mim. Antes que eu pudesse sequer perguntar o que estava acontecendo, Perla correu na minha direção e, antes que eu pudesse reagir, senti o impacto de um soco no meu rosto.A dor explodiu na minha cabeça,
Eu me aproximei dos pedaços do celular, pegando-o do chão. Mesmo com a tela trincada, ainda funcionava. Precisava tentar outra coisa.Decidi ligar para a rodoviária, para ver se conseguia imagens das câmeras de segurança que mostrassem Natália chegando ou saindo do hotel.Mas o pessoal da rodoviária demonstrou resistência, não querendo liberar as imagens tão facilmente.Eu estava prestes a perder a cabeça de novo, mas respirei fundo. Havia alguém em quem eu podia confiar para me ajudar.Liguei para Vinícius, um amigo de longa data que sempre esteve ao meu lado nas piores situações.
(Patricia)Eu olhei ao redor, sentindo o medo tomar conta de mim. Meu coração batia forte contra o peito, como se quisesse escapar. Diego tinha saído há pouco, e, com isso, todos os outros homens haviam ido embora. Por um momento, senti um alívio temporário, pensando que talvez o pesadelo não se repetisse. O pensamento de que eu poderia escapar dali me dava alguma esperança, mas, com as mãos e pernas amarradas, mal conseguia me mover.O som da porta se abrindo me fez congelar. Diego apareceu com duas sacolas, seu sorriso era frio e cru. Ele tirou as marmitas de dentro das sacolas e, com um tom de falsa gentileza, perguntou:— Está com fome?Eu tentei manter a voz firme, mas a sensação de pavor era esmagadora. Respondi com um tom cansado:— Não.Ele não deu ouvidos e apenas balançou a cabeça, como se estivesse decidido a fazer o que queria.— Você vai comer de qualquer forma — disse ele, com um tom decidido.Eu resmunguei, mas assenti. O medo de irritá-lo era maior do que a repulsa q