MayaAcordei e virei-me para o lado, mas não encontrei Victor. Espreguicei-me e levantei vestindo meu robe, antes de descer. Ao chegar à sala de estar, escutei barulhos vindos da cozinha. Sorri. Era sempre bom ter Victor em casa e receber seus cuidados. Não havia como não amar aquele homem. Pode não ter sido o cara perfeito no nosso começo, mas ele aprendeu a ser ao menos perfeito para mim.Caminhei até a cozinha e, ao me aproximar, logo senti o cheiro maravilhoso de ovos e bacon. Ao entrar, olhei em direção ao fogão e assustei-me paralisando. Não era Victor quem estava ali, era uma figura de cabelos raspados, alto, que vestia o seu robe. A figura preparava o café da manhã com calma, cantarolando em assobios. Olhei para a minha esquerda e à mesa estava Victor sentado com a cabeça caída para o lado, desacordado. Gritei com desespero. O sangue escorria da sua nuca melando o pescoço e encharcando a gola da camiseta de malha.— Veja só, você acordou — disse o homem.Sua voz era bastante f
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