Hoje era dia útil e, mesmo sendo só dez da manhã, a cafeteria estava quase deserta, com apenas ela como cliente. Não importava onde Lúcia se sentasse, seria como estar em um salão privado.Lúcia não pediu café, pois sabia que beber café prejudicaria seu sono. Na vitrine da cafeteria, havia bolinhos de morango recém-preparados, cobertos com uma camada espessa de creme, decorados com morangos vermelhos e suculentos. Apenas com um olhar, ela engoliu em seco.Os bolinhos tinham o tamanho de um pires, e ela pediu um. Com uma colher, pegou uma porção generosa com creme e metade de um morango e levou à boca. Era delicioso e macio, com um sabor incrível.Ao levantar o olhar, Lúcia viu um homem alto, de cerca de um metro e oitenta, usando um chapéu e um uniforme policial, entrando na cafeteria com passos longos e firmes. O atendente, ao ver o policial, ficou surpreso: - Não chamamos a polícia.- Não se preocupe, estou aqui só para tomar um café. - Basílio sorriu amigavelmente. Vendo Lúcia
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