Luna LottiQuando cheguei à ONG, uma sensação de desolação me envolveu. Estava exausta, tanto fisicamente como emocionalmente. Dirigi-me diretamente ao escritório, que incluía um pequeno quarto anexo. Antes de tomar um banho, liguei para Nana e pedi que cuidasse da Aurora, além de contar o que havia acontecido. Ela me tranquilizou, com sua típica visão romântica da vida, dizendo que cuidaria de tudo e que, no final, tudo se resolveria. Tirei minhas roupas e entrei debaixo do jato de água, esperando que ele lavasse toda a tristeza e amargura que sentia. Desliguei o chuveiro, peguei uma toalha e me enxuguei. Enquanto estava saindo do banheiro, ouvi uma batida na porta.— Entre. — Falei, e Gaia entrou, fechando a porta.— Vem aqui, Luna. — Ela abriu os braços, e eu me joguei em seu abraço, desabando em lágrimas novamente. Gaia, apesar de sua aparência durona, é amorosa e protetora. Contei-lhe tudo o que aconteceu, e ela ficou furiosa, andando de um lado para o outro.— Vou acabar com ele
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