Dianne— Que se foda!— Se acalme, Adan.— Eu quero esse cretino morto.— Não posso mandar que enfiem uma bala no crânio dele!— Então eu farei isso.— Vai perder a razão.— Eu quase a perdi!Eu não sabia se a conversa alta era real ou um sonho. Talvez, um pesadelo. Os meus olhos estavam cansados demais para abrir. Eu tentei, mas não consegui. Virei a cabeça para o outro, ainda me questionando se a conversa era real.— Se vai matar alguém, não me deixe ficar sabendo disso.Então, o silêncio se fez presente outra vez e eu voltei a dormir. Ou, talvez, apenas parei de sonhar com aquilo.Não sei por quanto tempo dormi. Acordei com a claridade do sol tocando o meu rosto. Ao abrir os olhos, vi Adan parado diante da janela. Uma mão apoiada na parede e a outra na cintura.— Adan.Ele se virou para mim e sorriu. Mas seu sorriso não alcançou os olhos. Aproximou e sentou-se à beirada da cama. De repente, memórias do dia anterior invadiram a minha cabeça causando dor.— Como se sente?— A minha ca
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