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Todos os capítulos do Protegida Por Um Mafioso: Capítulo 51 - Capítulo 60
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Capítulo 50
LAURASeguimos a atendente até o final da loja e ela avaliou o meu corpo com sutileza e saiu voltando minutos depois com inúmeras opções de vestidos maravilhosos. Um mais lindo que o outro. Enzo fez com que eu provasse cada um deles.— Você está linda — disse ele levantando-se e vindo até mim, que estava parada diante do espelho. — Simplesmente.... linda! — Parou atrás de mim.— Obrigada.— Então... Qual será o escolhido? Já provamos todos os disponíveis — disse a mulher.— Vou levar todos — respondeu Enzo.— O quê? — perguntei surpresa, virando-me para ele. — Enzo... Não! Não preciso de todos eles. Só vou usar um.— Acredite em mim, amor. Vai achar serventia para cada um deles.— Tudo bem. Sapatos para combinar?— Claro — respondeu Enzo.— Enzo! — repreendi-o. — Não tem que fazer isso.— Tenho sim. Você é minha mulher. Deixe-me cuidar de você. — Beijou o dorso da minha mão.— Você já está fazendo isso e muito bem, por sinal.— Então me deixe fazer mais.Sorri para ele perdidamente ap
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Capítulo 51
LAURANa medida que nos aproximávamos do nosso destino, o meu nervosismo aumentava. O meu estômago parecia ter centenas de borboletas. A limusine parou à frente da grande casa e um dos homens lá fora abriu a porta para nós. Enzo desceu primeiro e estendeu-me a sua mão para me ajudar a sair. Lorenzo saiu em seguida e se agarrou a mim.De braços dados com o meu namorado, entramos juntos no salão de festas. Olhares curiosos pairavam sobre nós e burburinhos eram cochichados aos ouvidos um do outro. Olhei tensa para Enzo, que me deu um sorriso e um olhar que me dizia: “Calma, querida. Estou com você”.— Enzo! Que bom vê-lo — disse um senhor gordo com poucos fios de cabelos grisalhos ao redor da cabeça, baixinho e de bochechas bem coradas. Era uma figura engraçada, porém, me pareceu simpática.— Vou bem e o senhor? — perguntou Enzo, apertando a sua mão em cumprimento.— Bene. Grazie. E quem é esta linda dama que lhe acompanha esta noite? Já faz um tempo que não o vejo em boa companhia. Ou d
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Capítulo 52
LAURAO baile continuou e nós conversamos com mais algumas pessoas, até que Enzo se retirou da festa para uma conversa em particular com outros homens e o seu pai. Fiquei na companhia do Lorenzo, que devorava com vontade os petiscos que eram servidos.— Posso ir brincar? — pediu-me ele, quando terminou de comer.— Pode. Mas não saia do salão. Entendeu?— Tudo bem — respondeu e saiu correndo de encontro a outros dois meninos.Levantei-me e fui até o banheiro. Na saída da cabine, encontrei Biancca parada na porta. Ela tinha a feição rude de sempre e os braços cruzados à frente.— Biancca — disse.— Se está mesmo achando que vai se casar com o meu único filho... — aproximou-se — está completamente enganada. Não vou permitir que tal desastre aconteça.— E o que vai fazer para nos impedir que fiquemos juntos? Armar outro encontro dele com a Melissa? Pare de usar aquela garota. Você está a deixando doente, fazendo-a acreditar que ama o Enzo e que os dois têm chance de ficarem juntos.— Não.
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Capítulo 53
LAURAPedi a Anna, que estava de babá das crianças naquela noite, para que ficasse de olho em Lorenzo por alguns minutos e lhe avisei que logo voltaria.— Só pode ter sido aquela gorda mau-caráter! — Escutei Biancca gritar.— Acha que ela roubou você? — Melissa a perguntou.— Mas é claro! Brasileiros são todos ladrões! — falou irada.— Mas que merda você está falando, Biancca? — perguntou Giovanni, aproximando-se dela.— Quero uma revista nos convidados e quero que comecem por ela! — Apontou o dedo para mim. Então esse era seu plano A?— Cale a merda dessa boca! — berrou Enzo com ela. — Estou farto disso! Já chega! Tem noção do que está fazendo? Você está acusando a Laura de roubo!— Olhem a bolsa dela — Melissa ordenou aos seguranças, que estavam atrás dela.— Cale a boca você também! Aliás, não sei o que ainda faz aqui. Você é muito sem noção, garota! Tirem Melissa daqui, e a partir de hoje, aquele que permitir a sua entrada na minha casa ou em qualquer uma das empresas, considere-s
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Capítulo 54
ENZOSentei-me trancado no escritório da cobertura e tirei do bolso interno do meu paletó a pequena caixinha preta de veludo e encarei-a por longos minutos. A noite foi tão conturbada, que perdi o tempo de fazer o que tanto desejei realizar a semana toda. Senti-me um pouco fora do clima depois que Serra chamou-me para uma breve reunião durante a festa.Quando entrei no escritório da mansão, o Conselho estava reunido e esperavam por mim. Fomos informados que um dos nossos navios com armamento pesado de guerra, que ia para o norte da África, havia desaparecido do seu trajeto. Isso me causou preocupação e tensão. A notícia fez com que o Conselho colocasse pressão sobre mim e o meu pai para que isso fosse logo solucionado.Além de perdermos a mercadoria, também seria uma grande perda no nosso caixa. E se não bastasse apenas isso para estragar a noite, tivemos o episódio ridículo da minha mãe. Eu já esperava que ela tentasse fazer algo contra Laura. Acusá-la de roubo? Sério? Acusar logo a
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Capítulo 55
ENZOEstava saindo de um dos galpões de armazenamento de drogas, quando senti o meu celular vibrar no bolso interno do meu paletó. Era Laura. Olhei as horas no meu relógio de pulso e vi que já passava das nove da noite. Sabia que era tarde, mas não tinha a noção de que havia perdido o jantar.— Oi, amor. Desculpe. Sei que perdi o jantar — disse ao atender.— É, você perdeu, mas tudo bem. Eu sei que está ocupado. Só quero saber se está tudo bem com você. Sumiu o dia todo, nunca some assim. Sempre liga ou manda mensagens no meio do dia.— Estou bem, mas ainda cheio de problemas. Estou saindo da empresa agora — menti. Não queria envolver Laura nesse mundo e expô-la ainda mais ao perigo ou às consequências dos meus atos ilícitos. — Logo chegarei, não fique preocupada.— Está bem. Até daqui a pouco, então.— Até. — Encerrei a chamada.Demorei mais do que o previsto, falando ao telefone com Serra. Ele tinha uma notícia sobre Fahorelli. Ele estava na Alemanha, território inimigo tanto para m
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Capítulo 56
ENZOAjoelhei-me entre as suas pernas e olho no olho, comecei a tirar a sua calcinha vagarosamente. Ela tinha um olhar quente, excitado e estava toda arrepiada dos pés à cabeça. Passei a calcinha pelos seus pés sempre tão bem cuidados, admirando as unhas pintadas delicadamente em um tom rosa-claro.Acariciei as suas coxas e abaixei a minha cabeça de encontro a sua intimidade, quando o meu celular tocou sobre o criado-mudo ao lado. Laura suspirou frustrada e eu também. De longe vi o nome do Serra se iluminar na tela e soube que era uma emergência, eu tinha que atender. Ele nunca me ligava depois que eu chegava em casa, conhecia bem as minhas regras e sabia que para me perturbar depois que já estava no meu recinto, só se fosse caso de vida ou morte.— Desculpe-me, amor. Mas eu tenho que atender.Laura não me respondeu, apenas por sua feição soube que odiou eu dizer isso e o nosso momento ser interrompido.— Quem morreu? — perguntei ao atender a ligação, saindo da cama com muita indignaç
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Capítulo 57
ENZOAnos atrás...— Enzo Ravouli Albertinni. Você aceita Monalisa Gilbert, como a sua legítima esposa?— Aceito — disse com um imenso sorriso e firmeza.— Monalisa Gilbert. Você aceita Enzo Ravouli Albertinni, como o seu legítimo marido?— Sim — disse ela emocionada.— Alianças, por favor — pediu o padre.O meu primo Tonny entregou as alianças ao padre, que a benzeu e me entregou a dela, enquanto ela recebia a minha.— Monalisa. Aceite esta aliança como prova do meu amor, fidelidade, lealdade e gratidão por todos os dias que você se desposar ao meu lado — disse e coloquei a aliança no seu dedo.— Enzo. Aceite esta aliança como prova do meu amor eterno por você. Em sinal de gratidão por tudo o que fez por mim até aqui e por tudo que eu sei que ainda fará. Aceite como símbolo da minha promessa de lealdade, fidelidade e companheirismo para os bons e maus momentos.— Eu te amo. — Beijei-a depois que ela colocou a aliança no meu dedo, sem esperar pelo padre permitir ou nos declarar marido
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Capítulo 58
LAURALogo depois Giovanni, eu também fui para o quarto e segui para o banho. Deitei na sua cama, mas não dormi. Fiquei acordada esperando por ele, mesmo depois do aviso do seu pai. Eram duas da manhã e ele não havia chegado, ligado ou mandado uma mensagem sequer. Adormeci vencida pelo cansaço, chorando silenciosamente sozinha no quarto escuro.Acordei às oito com Lorenzo fazendo carinho no meu rosto com a sua pequena mãozinha macia. Ele já estava de roupa trocada e com bigodinho de suco de uva. Sorri e sentei-me na cama espreguiçando-me.— Quem arrumou você?— A Anna.— Você já viu o seu pai hoje?— Não. E você?— Também não. Onde está o Caio?— Dormindo.— Ainda? — Ele assentiu. — Por que não vai acordá-lo enquanto eu me arrumo?— Está bem.— Mas lembre-se de acordá-lo com jeitinho, ele está dodói.— Vou acordar ele com jeitinho — garantiu e saiu do quarto.Levantei-me e tomei um banho lavando os cabelos. Ao sair do banheiro, encontrei Enzo no quarto.— Oi! — disse sorridente e cami
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Capítulo 59
RODRIGOFiquei por semanas tentando me livrar dos cães de guarda que o playboy colocou nas minhas costas e à espreita esperando o momento certo e estudando tudo à sua volta para saber como pegá-la de volta para mim. Só sairia daquele país com Laura. A tentativa de pegá-la no apartamento foi falha, assim como a de matar o Caio.Quando descobri que ela estava metida com um ricaço da cidade, fiquei louco. Ela sempre gostou de bancar a difícil para cima de mim, mas com ele foi sem dificuldades. Saquei qual era a sua. Ela devia estar de olho na grana que levaria nessa. Laura nunca foi burra ou deu ponto sem nó. No entanto, só de imaginar aquele playboy colocando as suas mãos nela, ficava louco.Por dias observei a casa e os empregados. Já conhecia a rotina de cada pessoa ali. Havia bolado um bom plano e já sabia de quem me aproximar para executá-lo. Precisava de um acesso rápido àquela casa para pegar Laura e matar o rico que achava que podia passar a mão no que pertencia a Rodrigo Figueir
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