POV MARIA EDUARDAQuando percebi aquela mulher me seguindo, não usei o elevador, temendo que estivéssemos que descer juntas, respirando o mesmo ar, trancafiadas, sendo obrigadas a conversar. E não, eu não queria ouvir usa voz, tampouco que ela se justificasse.Abri a porta da saída de emergência e pouco me importei em descer pelos degraus infinitos que me fariam chegar ao térreo. Amparando-me no corrimão de ferro deslizante, fui declinando por vezes de dois em dois degraus, só pensando em sair imediatamente daquele prédio e nunca mais pôr meus pés naquele lugar.Mas aos poucos fui ficando cansada... Não só da vida, não só de tudo de ruim que me acontecia... Mas também de tentar chegar ao fim daquelas escadarias que não acabavam nunca, me deixando completamente tonta. Minha garganta começou a doer e o ar me faltar, tamanho esfor&ccedi
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