- Preciso falar com você. – Ela gritou enquanto batia no vidro, em desespero.- Por favor, vá! Não dê ouvidos a ela. - Ordenei ao motorista.Ágatha agarrou-se à maçaneta do carro, sendo arrastada junto, o que fez com que o motorista parasse, preocupado:- Senhor... Eu não posso... Ela pode desequilibrar-se e cair. E... Não quero correr o risco de passar por cima dela com o carro.Não, eu não tinha um mínimo sequer de condições emocionais para atender aquela mulher no momento. Graças a ela eu havia perdido Maria Eduarda, o grande amor da minha vida. E aquele era mais um dos motivos pelos quais eu a odiaria para sempre.Me arrependi, inclusive, de ter dito à Élida que “ódio” era uma palavra muito forte para definir a nossa genitora. Naquele momento ódio me parecia um sentimento fraco frente a tudo que el
Ler mais