— O que ele quis dizer com isso? — perguntei me levantando.— Não é óbvio, Amanda? — ele falou sem tirar os olhos do papel que estava lendo. — Não sou casado, não tenho filhos e tecnicamente te adotei.— Você não me adotou — retruquei. — E você nem é assim tão mais velho do que eu e ainda tem a sua irmã. Aliás, você não falou mais nela, como ela está?— Não, não sou, mas estar com a sua tutela te faz minha legítima herdeira. Não discuta, está no testamento. — Eu o encarei surpresa e ele abaixou os olhos para mim. — E quanto à minha irmã, segui seu conselho. A deixei decidir o que quer sozinha. Devo te agradecer por isso, pois ela já até veio à empresa, embora eu não garanta que voltará tão cedo.— Discutiram? — perguntei me sentado novamente, interessada.— Algo bobo, ela ainda fala comigo se quer saber. E respondendo a sua pergunta, ela herdou tudo de minha mãe, não precisa de um centímetro sequer dessa empresa, então conforme-se.— Não foi esse o acordo que fizemos — protestei. — E
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