Todos os capítulos do Uma mãe por contrato: O CEO e a babá: Capítulo 21 - Capítulo 30
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Me desculpe
Archer deu alguns passos para frente, fazendo com que as costas de Eve se colassem ao carro. Ela o olhava com os olhos bem abertos. Ele levantou a mão e tocou o rosto dela. — Você tem medo de mim? — Archer finalmente perguntou. O tremor dos lábios de Eve indicavam que sim. Ele inclinou a cabeça para frente, a fim de chegar mais perto da boca dela, mas Eve inspirou fundo e prendeu o ar, o que o fez fechar os olhos, soltá-la e dar dois passos para trás. — Entre no carro. Eve o fez rapidamente, mas Archer ainda demorou um pouco. Ela olhou para o cachorro-quente no palito e ele já não parecia mais tão apetitoso. — Coma. — Não pode ficar me dando ordens o tempo todo! — Ela inspirou fundo, enquanto Archer colocava o cinto. — Eu não te trouxe aqui pra brigar. — Archer falou calmamente e olhou para Eve. — Eu só não gostei de como os caras estavam olhando pra você. Como se… Você fosse de comer, Eve. Bom, de certa forma, você é. Só que não pra eles. Archer suspirou e Eve não sabia o que f
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Agora
ARCHERDepois de deixar Eve em casa, eu fui pra casa e aconteceu algo que há muito não rolava: eu sonhei. Quer dizer, pelo menos eu lembrei do meu sonho. Eve estava lá, com Rose. Estávamos à mesa do café da manhã, Eve me dava um beijo no rosto, Rose gargalhava. Depois eu ia para o trabalho. E eu juro que não tinha uma noite tão boa de sono como aquela há tempos. Decidi que passaria no apartamento delas antes de ir para a empresa. No caminho, pensei sobre algo: se Eve iria se casar comigo, e Rose era a minha filha… Não seria melhor que morássemos juntos? Quer dizer, seria mais cômodo. Melhor do que ficar indo e vindo. Nossas fotos da noite anterior já estavam na internet e, eu admito, me deu um certo orgulho. Eve era linda e, naquele vestido, com aquela maquiagem, ela ficou ainda mais bonita. E elegante. E sexy. Isso me fez lembrar dos infelizes lá da barraca de comida coreana. Eles a queriam! Pois que sonhem, porque Eve não era deles, ela… Tamborilei meus dedos no volante. Ela era
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Tirem essa mulher daqui!
EVEUm medo absurdo tomou conta de mim. Archer parecia estar finalmente dando uma chance a si mesmo de ser o pai de Rose, eu podia ver nos olhos dele. Porém, onde eu ficaria? Ontem, depois daquelas lembranças invadirem a minha mente, eu não consegui deixar de pensar que se ele viesse atrás de mim, assim como a mãe da Rose, como as coisas ficariam? Eu não sabia sobre a mãe biológica da pequena, e nem se ainda estava viva, afinal, mesmo depois do meu noivado com Archer ser anunciado, ela não apareceu para reclamar a filha. Mas eu conhecia ele. Eu sabia que algo, no fundo da minha mente, não parava de apitar. Eu tinha me deixado levar pela chance de ter um lar, cuidar dessa bebê maravilhosa e esqueci completamente que uma vez que eu me envolvesse com alguém como Archer Galloway, eu poderia ser facilmente achada. — Claro que não! — Eu respondi e tentei me soltar de Archer, mas ele não deixou. Eu não entendia o que tinha acontecido com ele, mas eu podia jurar que aquele homem estava fler
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RH
AUTOREve sentiu Rose descendo pelo braço dela, mas logo, uma mão segurou a pequena, bem como a ela mesma, pela cintura. Ao levantar a cabeça, por sobre o ombro, ela viu os olhos de Archer, dessa vez, mais gelados do que nunca. — Senhor, nós já estamos retirando a intrusa… Archer empurrou o segurança e puxou Eve para ele, acariciando a cabecinha de Rose. — O que diabos vocês estão fazendo? A minha filha quase caiu! E… — ele olhou para o braço de Eve, que estava com as marcas dos dedos do segurança. — Você machucou a minha mulher. Essa última parte ele falou por entre os dentes. Os seguranças se entreolharam. — Senhor Galloway, a senhorita da recepção… — Vocês dois podem passar no RH. Mesmo que Eve não fosse esperada aqui, vocês não poderiam tratá-la dessa forma, ainda mais com uma criança no colo. Ela quase se machucou! Archer não deu chance para que os homens retrucassem. Ele beijou a cabeça de Rose, que começou a se acalmar e estendeu os braços para ele. Archer a pegou e olho
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Que egoísta
Eve arregalou os olhos e partiu os lábios. “Olha só essa boca, tão apetitosa…” Archer começou a se aproximar mais e, como Eve não se afastou, ele continuou. A porta do escritório se abriu de sopetão e Eve deu um pulo para trás. Archer levantou os olhos e viu Lennon, que tinha um enorme sorriso no rosto. Isso é, até ver a expressão do amigo, a de quem estava prestes a matar alguém. — Ah! — Lennon coçou a nuca. — Eu… Caramba… Querem que eu segure essa bebê linda? Assim vocês podem continuar. Já pretendem produzir um irmãozinho pra ela? O rosto de Eve estava como um tomate maduro e ela queria que um buraco se abrisse ali mesmo. Archer apertou os lábios. — Lennon, cala a boca! — Ele gritou. — Que história é essa de ficar falando sobre as nossas intimidades…? Não vê que Eve está constrangida? — Desculpa, Eve! — Lennon falou e Archer estalou a língua.— O que você veio fazer aqui? — Ah! Eu vim… Bom, te chamar pra sair depois do trabalho. — Lennon olhou para Eve. — Prometo que não vo
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Bela Adormecida
Eve esfregou os olhos e olhou para Rose, que se remexia na cama. A porta do quarto delas estava aberta. Com cuidado, Eve se levantou, fechou a porta do quarto e foi para a de entrada, espiando pelo olho mágico. Era Archer e ele parecia não estar muito bem,já que estava apoiado na porta. Ela não entendeu o motivo de ele não ter destrancado a porta, já que Archer tinha as chaves. “Eu pergunto depois, ele pode estar passando mal!”Eve abriu a porta e Archer praticamente caiu em cima dela. E foi então que ela sentiu o cheiro de álcool. Pânico começou a se espalhar pelo corpo dela, que quis empurrá-lo de volta para o corredor e trancá-lo do lado de fora. — Eve… — ele quase choramingou e a abraçou, andando para frente, fazendo Eve ir para trás e, finalmente, cair no sofá. — Hmmm… tão cheirosa. Ele levantou a cabeça e sorria bobo. — Você é muito linda. — Apesar da fala arrastada e enrolada, Eve conseguia entender o que ele dizia. — A-Archer, é melhor você ir embora. Ele fez beicinho
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Desculpa
— O que aconteceu? — Lennon perguntou, o cenho franzido. Archer ouviu como se tivesse mais alguém ali. — O que aconteceu? Eu que pergunto! Não te disse pra me levar pra casa? Lennon levantou a sobrancelha. — Calma aí, pra começar, não sou seu criado. E ainda assim, eu iria querer mais respeito. Segundo, eu te levei pra onde você pediu! Qual o problema? Você disse que queria ficar com a sua noiva! Archer abriu a boca, mas nenhum som saiu. — Porra, Archer, eu tive uma noite fodidamente boa, e você conseguiu estragar a minha manhã, cara! — Lennon afastou o telefone e falou com alguém, e uma voz feminina respondeu baixo, de longe. Archer ouviu a porta fechando. — Você brigou com a Eve e agora tá descontando em mim? — Eu mandei você me trazer pra cá? — Pediu. Você não manda em mim, Galloway. — Lennon se levantou da cama. Archer bufou. — Eu estava bêbado pra caralho! Por que diabos você me ouviu? — Ele perguntou baixo, já longe de Eve. — Minha filha aqui e eu…— Olha, você vai se c
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Posso?
— Eve, fica tranquila! — Shannon tentou acalmá-la, enquanto segurava Rose no colo. — Olha só a sua mãe, não tá linda? Rose riu e o coração de Eve derreteu. “Eu vou ser a mãe de Rose. A mãe dela. Minha nossa… Isso pode dar errado de tantas formas!” ela queria chorar, mas olhar para a pequena lhe dava forças. “E se a mãe dela morreu, mesmo? Talvez ela tenha contado a alguém que Archer era o pai e a pessoa deixou a criança com ele…” A mão de Shannon no ombro dela a fez voltar à realidade. A irmã de Archer ainda não achava boa ideia, porém, ela começou a pensar que talvez pudesse dar certo. Se a mãe da menina não tinha aparecido até então… Não só Eve e Rose pareciam mesmo mãe e filha, como Archer parecia estar vendo ali uma família. Eve se levantou da cadeira após o cabelereiro dizer que estava tudo certo. — Uau… E eu achei que não dava pra ficar melhor do que naquele evento. — Esse vestido é perfeito, Eve! — Shannon bateu palmas, seguida por Rose. — A cor caiu perfeitamente em você
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O que é isso?
Os lábios de Archer se aproximaram dos de Eve e o coração dela parecia pronto para sair do peito, de tão forte que estava batendo. O toque foi sentido, de leve, mas o suficiente para que fagulhas parecessem voar em volta deles.  Archer queria aprofundar, tirar Eve dali, levá-la para algum lugar mais privado e tirar aquele vestido dela, como se fosse uma embalagem de presente preparada especialmente para ele. Porém, depois de como ela fugiu da última vez, ele precisava manter o foco, precisava ir com calma.  Ele a beijou, devagar, mais como um roçar de lábios e se afastou, encostando as testas deles e sorrindo.  — Ai, minha nossa, é tão romântico! — Uma voz feminina d
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Ela me chamou!
ARCHERPrimeiro, eu paralisei. Depois, senti o sangue fervendo em minhas veias quando me dei conta de que tinha um homem debruçado sobre uma mulher, que não era qualquer uma, mas a minha noiva! E então, o chorinho dela. Meus pés se moveram e eu o arranquei de cima dela, virando-o e acertando um soco no maxilar dele, sem a menor dó. E mais outro. Eve mais uma vez emitiu um som e eu me virei, vendo as lágrimas escorrendo pelo rosto dela, os cabelos bagunçados, o pescoço com marcas vermelhas. — O que tá acontecendo aqui? — Miron apareceu, junto com outras pessoas. Eu não tinha me dado conta de que estava xingando o filho da puta, que, claro, ao cair, levou algumas coisas ao chão. — Chama a polícia. Esse maldito atacou a Eve. Eu fui para perto dela, antes que eu me deixasse levar e continuasse a arrebentar o homem. Ele se sentou e levou a mão à boca e balançou a cabeça, com um sorriso sacana no rosto. — Chama, mesmo! Essa vadia marcou aqui comigo! — Ele falou e eu olhei para Eve, que
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