ARCHERPrimeiro, eu paralisei. Depois, senti o sangue fervendo em minhas veias quando me dei conta de que tinha um homem debruçado sobre uma mulher, que não era qualquer uma, mas a minha noiva! E então, o chorinho dela. Meus pés se moveram e eu o arranquei de cima dela, virando-o e acertando um soco no maxilar dele, sem a menor dó. E mais outro. Eve mais uma vez emitiu um som e eu me virei, vendo as lágrimas escorrendo pelo rosto dela, os cabelos bagunçados, o pescoço com marcas vermelhas. — O que tá acontecendo aqui? — Miron apareceu, junto com outras pessoas. Eu não tinha me dado conta de que estava xingando o filho da puta, que, claro, ao cair, levou algumas coisas ao chão. — Chama a polícia. Esse maldito atacou a Eve. Eu fui para perto dela, antes que eu me deixasse levar e continuasse a arrebentar o homem. Ele se sentou e levou a mão à boca e balançou a cabeça, com um sorriso sacana no rosto. — Chama, mesmo! Essa vadia marcou aqui comigo! — Ele falou e eu olhei para Eve, que
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