Início / Romance / O Ceo é o meu tutor / Capítulo 31 - Capítulo 40
Todos os capítulos do O Ceo é o meu tutor: Capítulo 31 - Capítulo 40
160 chapters
31
Se havia uma coisa que Alicia não entendia, era porque é que todas as relações entre homens e mulheres acabavam sempre em amores. Como se as pessoas não pudessem ter relações normais ou apenas de amizade. E, pela sua parte, ela...–Nunca gostei de ninguém– foi a resposta clara que ele lhe deu, de forma a não lhe dar espaço para fazer mais perguntas sobre esse facto.Vincet, que estava prestes a perguntar–lhe de novo, ficou com a boca ligeiramente aberta, como se estivesse a processar isto. Levantou ligeiramente uma sobrancelha.–Nem sequer um romance de liceu. É uma coisa normal para os jovens de hoje em dia– apercebeu–se então de que era uma pergunta estúpida, pois, tanto quanto sabia, ela não tinha tido uma vida normal.Alicia abanou a cabeça.–mas pombo, perdeste a melhor coisa da vida. Tipo, não te apaixonaste. Não sentiste aquela sensação de borboletas no estômago, é ótimo, posso garantir.Alicia negou novamente.–Acho que... se vais ter uma pessoa ao teu lado que te vai fazer so
Ler mais
32
As bochechas de Alicia ficaram muito vermelhas quando, depois de andarem muito e de comprarem mais do que alguma vez tinham imaginado nesta vida, os três pararam em frente à loja de roupa interior. Lukas, apesar dos muitos sacos que trazia consigo, que continham várias mudas de roupa, sapatos e malas, muitas das quais tinham sido enviadas para casa, parecia estar completamente fresco, como se estivesse habituado. Vincet, por outro lado... parecia... normal.Esta é a última loja antes de voltarmos para o jantar– anunciou o diretor–geral, olhando para o relógio e olhando de relance para Lukas: –Vou ligar para o restaurante de que gosto e pedir–lhes que me enviem uma fornada inteira da especialidade da casa para o meu apartamento.Entendido, chefe– disse Lukas com um sorriso e virou–se para se ir embora.Alicia pestanejou com curiosidade.–Era uma pergunta inocente, mas depois pensou que era melhor, dado o sítio que tinham à frente.Depois sentiu a mão de Vincet nas suas costas.–Entreta
Ler mais
33
Vincet esperava que Alicia comesse bastante... para o que ela comia regularmente. Aparentemente, ela tinha concordado com a ementa, pois parecia satisfeita por provar os pratos. Ele tinha de o fazer, porque quando começasse a fazer–lhe perguntas, era provável que ela deixasse de comer sob a pressão das suas perguntas. Assim, ele esperou, bebendo um gole do seu vinho, até ela colocar os talheres na mesa.Foi então que ela se apercebeu que ele estava a olhar para ela durante todo este tempo e corou.Desculpa, não devia...– Sentiu–se envergonhada, pois tinha estado a comer sem lhe prestar atenção.–Não tens de pedir desculpa por nada. A comida é só para comer, senão vai para o lixo– Vincet bebeu um gole de vinho antes de pousar o copo na mesa, –Alicia– o seu tom de voz mudou, –o que tencionas fazer depois de te formares?A pergunta fê–la inclinar a cabeça e pestanejar de surpresa.–Está... interessado em saber?–Perguntei por uma razão. A tua formatura está para breve e ainda vais estar
Ler mais
34
–Um filho meu– Vincet reprimiu um riso cético, –Ela é louca?Os lábios de Alicia estavam tão apertados que eram brancos e ela baixou a cabeça envergonhada com o que tinha dito. Dizer–lhe aquilo tinha sido literalmente mencionar abertamente ter sexo com ele. Ah, ela queria abrir um buraco e enterrar–se.–Ela queria que tivesses o meu filho, de certeza, para me tirar dinheiro, certo?Alicia acenou com a cabeça.–Era o que se esperava dela. Vender o filho como se fosse uma mera substituta– disse ele entre dentes cerrados, com a indignação no peito, e o pior é que se ela era capaz de lhe fazer isso... ele podia tê–la atirado para qualquer tipo com dinheiro. A raiva começou a crescer dentro dele e mil ideias começaram a passar–lhe pela cabeça: –Ela já te obrigou a fazer isto antes.Por um momento imaginou que talvez Liliana a tivesse prostituído, isso seria... seria isso. Felizmente, sentiu algum alívio quando a viu negar.–Eu... não dormi com ninguém.A mão de Vincet, que até agora tinha
Ler mais
35
Vincet levantou–se da mesa, despediu–se do seu companheiro e saiu diretamente do restaurante. Lukas estava à espera dele lá fora, junto ao carro, e teve de correr rapidamente para ele quando o viu cambalear.De que raio estás a falar, Vincent, estás tão bêbado como uma doninha– disse ele, apercebendo–se do seu estado. Felizmente tinha sido um jantar curto, mas por causa de quem era a outra pessoa, foi suficientemente longo para embebedar um pelotão inteiro.Cala–te– disse o diretor–geral, sentindo a cabeça a partir–se ao meio com a dor. Tinha fingido que estava tudo bem durante todo o jantar, mas tinha consumido muito mais álcool do que estava habituado e a sua consciência estava a ficar rapidamente turva. Em breve perderia o controlo sobre si próprio e ele detestava isso – Levem–me já para casa, preciso de dormir.Lukas não hesitou mais e puxou–o para dentro do carro, onde Vincent arquejou enquanto franzia as sobrancelhas. Pelo menos, ainda conseguia pensar um pouco, mas era apenas u
Ler mais
36
Ah, a sua cabeça estava a girar. Sentia–se tonto, atordoado, o corpo entorpecido, havia vozes à sua volta que o deixavam atordoado, mas ao mesmo tempo eram quentes, em total contraste com o frio que se apoderava dele. Era uma sensação desagradável, ele queria calor, queria que a sua pele fosse aquecida e só havia uma maneira de o fazer.A voz do homem era familiar, mas de alguma forma irritava–o, enquanto a voz da mulher era suave e acolhedora. Sabia bem. E ela cheirava bem. O seu cheiro estava em todo o lado. Era reconfortante e fazia vibrar algo dentro dele. Ele gemeu ligeiramente na garganta quando uma corrente quente se deslocou do seu peito diretamente para o seu membro, que começou a encher–se nas suas calças. Uma reação fisiológica que, naquele momento, ele não conseguia controlar.Pouco a pouco, a voz do homem desvaneceu–se, deixando apenas a mulher. Vincet abriu ligeiramente os olhos com as pálpebras pesadas e pôde ver a silhueta dela de costas para ele, pequena, curvilínea a
Ler mais
37
Que raio estava ele a fazer?Essa era uma pergunta que não saía da cabeça de Alicia, mas mesmo assim ela não conseguia parar a mão que se movia dentro de sua calcinha. A outra mão sobre a sua boca mal conseguia conter os gemidos que ameaçavam sair da sua garganta perante a onda de arrepios que a percorria.Que sensação era aquela que, por mais que lhe tocasse, se tornava mais forte em vez de diminuir?Ela não era estúpida. Conhecia a biologia, conhecia o sexo, mesmo que não o tivesse experimentado, mas o seu corpo nunca tinha reagido à estimulação sexual. Pelo contrário, detestava–a, enojava–se com a ideia das mãos de alguém a percorrerem–lhe a pele, a tocarem–lhe em todas as partes, a lamberem–lhe todas as zonas da pele, a tocarem onde ela própria se tocava.Teve de apertar a mão sobre a boca quando uma forte onda a atravessou e a fez tremer contra a parede do quarto e apertar as coxas. Talvez estivesse quase a ter aquilo a que se chamava um orgasmo. Ela duvidava. Não era sensível, p
Ler mais
38
A luz do sol da manhã bateu na cara de Vincet e fê–lo grunhir. A sua cabeça quase se queria partir em duas devido à dor da ressaca. Nunca mais voltaria a beber daquela maneira na sua vida. Era o que dizia a si próprio vezes sem conta, e quebrava sempre a sua promessa ao ter de ir a uma estúpida reunião de negócios que, muitas vezes, não funcionava a seu favor.Como se tivesse de concordar com Lukas para começar a segmentar as pessoas com quem interagia. Ele não tinha idade suficiente para estar a beber assim.Sentou–se lentamente na cama, esfregando a testa numa tentativa de aliviar a dor, quando se apercebeu de que aquele não era o edredão que usava regularmente e que a cama não parecia a mesma. Levantou a cabeça com os olhos apertados e apercebeu–se de que aquele também não era o seu quarto. Franziu o sobrolho por um momento.Esse quarto era o quarto de...O que é que ele estava a fazer ali?Fechou de novo os olhos perante a pulsação de dor que voltou e o fez arquejar. A ressaca era
Ler mais
39
Já tinha passado mais de uma hora quando Alicia ouviu Vincet a descer as escadas. Desta vez, não falou, pois tinha reparado que ele estava de mau humor e era melhor não o provocar, pois não gostava do ambiente que rodeava as pessoas que estavam aborrecidas com alguma coisa, tinham tendência a descarregar em cima dela. Entretanto, acabou de mexer e desligou a sopa que lhe tinha preparado para a ressaca. O resto do pequeno–almoço já estava na mesa.Foi então que sentiu o peso de um olhar nas suas costas e olhou por cima do ombro, encontrando Vincet encostado à ombreira da porta da cozinha com os braços cruzados. A sua expressão estava um pouco mais relaxada do que antes e tinha mudado de roupa. Vestia umas calças de ganga simples e uma camisa de manga curta da mesma cor que os seus olhos.Por um momento, ela pensou que ele ia dizer alguma coisa, mas ele apenas olhou para ela. Alicia franziu os lábios.–Há algum problema? Fiz alguma coisa de novo?Aparentemente, as palavras dela fizeram–
Ler mais
40
A pergunta de Vincet ecoou na mente de Alicia e as memórias da noite voltaram–lhe à memória. Desde o momento em que ele a agarrara, preso à parede do chuveiro, quase devorado e roçando nela, até ao momento em que ela acabara no seu quarto... a tocar–se. Instantaneamente, as suas bochechas coraram de um vermelho mortal e ela baixou a cabeça numa tentativa de esconder a sua expressão.–Não, nada. Foi o Lukas que tratou de tudo– disse ele, tentando manter a voz firme.–Vincet limitou–se a emitir um som da garganta, apoiando o rosto na mão.Ela podia dizer–lhe que não tinha acontecido nada, por isso... porque é que estava a reagir daquela maneira? Se ela soubesse como estava agora, não diria isso. Vincet passou a ponta da língua pelos lábios. A experiência tinha sido demasiado vívida para dizer que tinha sido apenas um sonho.Se ao menos se pudesse lembrar de tudo, amaldiçoava o facto de ter bebido tanto que perdeu a consciência daquela maneira. No entanto, se ele a tinha realmente beijad
Ler mais