Iara NarrandoAssopro a xícara de café, me sentindo tranquila e bastante leve. Ontem foi muito bom. Viemos para cá um pouco altos, eu estava muito alegre, mais do que o normal, e já fui tirando as roupas. Joaquim trancava a casa, e de propósito, fui deixando rastros de minha perversidade pelo ambiente. Comecei pelos sapatos, o vestido, o sutiã, menos a calcinha que ele fez questão de tirar.Me joguei na cama com um sorriso idiota na cara. Nunca havia passado uma noite tão agradável, fazendo o que há muito tempo não me atrevia, sambar descalça, correr pelas ruas sem me preocupar com os fleches, e como a imprenssa iria julgar-me. Fui somente eu, sem precisar de máscaras, ou ser forte por algo. Foi somente a mulher jovem, divertida e alto astral de tantos anos atrás, um encontro com meu outro eu adormecido.Joaquim chegou esbarrando na porta. Gargalhada, era só isso que se ouvia no quarto. Ele foi tirando as roupas tentando sensualizar, devagarinho, numa lentidão desnecessária. O que foi
Ler mais