— Karen, esse teste está errado — consegui dizer ao abrir a porta, minha voz trêmula traía o pânico que se instalava. — Preciso fazer outro teste, este está errado — repeti, mais para mim mesma do que para ela, tentando acreditar nas minhas próprias palavras.Ela me olhou, tão pálida quanto eu, claramente em choque. Segurei seus braços e a balancei levemente, buscando algum apoio em sua presença consternada.— Preciso fazer novamente, esse deu errado — insisti, a negação clara em cada palavra.— Emily, não é possível dar um falso positivo, amiga — Karen respondeu calmamente, tentando me trazer de volta à realidade.— Claro que é possível, só pode estar errado. Preciso de outro — eu argumentei, apoiando minhas mãos na pia e respirando ofegante, sentindo uma mistura de desespero e incredulidade.— Não está, Emi. Você está grávida. Eu desconfiava, mas você disse que estava se prevenindo — ela falou suavemente, cada palavra carregada de preocupação e cuidado.— E eu estou! — Exclamei, ain
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