Rosana estava misteriosa, eu a achei mais atraente, usava um batom brilhante nos lábios. — O que houve, Rosana? Você está estranha!— eu disse curiosa. Ela se acendeu. — Menina, deixa eu te falar. É assim, você está adormecida, aí alguém joga só um pouquinho de pólvora, pronto, você explode! Eu fiquei boquiaberta, chocada. Eu sorri e arrisquei um palpite: — O doutor Eduardo te beijou? — Não!— ela quase gritou. Eu achei graça. — Qual o problema, ele é livre! — E lindo!— Rosana completou. — Lindo? — E gostoso!— Rosana disse pensativa. Eu a instiguei, lhe puxando os braços, brincalhona. — Me conta logo, você deu uns pegas no doutor gato, não foi? Rosana ficou me olhando paralisada. — Você sabe quem eu amo!— ela disse. Eu me fechei, fiquei triste. — Assim você me deixa constrangida, parece que eu te roubei as chances com o Maximiliano! — Não Bella, claro que não! Eu só queria que você soubesse, que o que sinto por e
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