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Todos os capítulos do Sedução Irresistível: Capítulo 61 - Capítulo 70
106 chapters
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Ellen… Você não o ama!… Você é minha!… Case-se comigo, Ellen?Não importa onde estamos e nem o quanto corremos para longe, os problemas sempre nos acompanharão. Contudo, abrir os olhos e encontrar um lindo sol nascente não tem preço, e escutar as ondas quietas do mar nas primeiras horas do meu dia me faz sorrir satisfeita. Portanto, salto para fora da cama, ponho um conjunto de moletom cinza, um capuz na minha cabeça e após calçar os tênis, ponho os fones nos ouvidos e saio para uma corrida matinal. The Devil Within preenchem os meus ouvidos, fazendo os meus pensamentos se calarem imediatamente. No entanto, o seu rosto se projeta na minha frente. Isso me faz aumentar o meu ritmo como se quisesse correr, fugir para longe dos seus olhos, mas não importa o quanto eu corra, ele sempre está bem ali na minha
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Collin— Merda! Merda! Merda! — Esmurro o volante com força quando penso que acabei de destruir qualquer chance entre nós dois. — Você foi um grande babaca com ela, Hill e agora, como vai consertar essa merda? — bufo audivelmente, saindo do carro e me apoio na lataria, puxando a respiração algumas vezes.Acabei de descobrir que você não só tira o melhor de mim, mas o pior também, Ellen Axel. Resmungo mentalmente e encaro o céu azul.… Eu não preciso do seu dinheiro, Barão de Luxemburgo. … E tenho mãos e pernas perfeitas para trabalhar não importa no que seja.… Acredite, luxo nunca foi a minha prioridade.Como posso acreditar em você, Ellen Axel? Como posso acreditar em uma palavra que sai da sua boca se apenas mentiu para mim todo esse tempo?Meneio a cabe&ccedi
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EllenQuantas tapas você precisa levar na cara para crescer, Ellen Axel?Primeiro os seus pais, depois a sua irmã e agora o Barão. Quantas lágrimas é preciso para lavar o fel da sua garganta e você poder se reerguer para andar com as suas próprias pernas?  Acho que já deu! Penso me levantando da areia e fito o mar mais uma vez. Está na hora de se levantar do solo, de dizer tudo o que você pensar e de dar um basta nessa droga de situação. Determinada, volto para dentro da casa de veraneio e arrumo as poucas roupas que trouxe dentro de uma bolsa, e chamo um táxi. E enquanto o carro corre pelo asfalto direto para o centro da cidade, eu penso em cada palavra que preciso dizer.— Com firmeza. — Acrescento esse detalhe em voz alta. — Não se deixe manipular, não aceite tudo que eles disserem.Daniel, a
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Collin— Para quando está marcada a reunião com a nossa mais nova escritora? — pergunto no meio da reunião de equipe, encarando o meu amigo do outro lado da mesa.— Então, Collin, sobre isso… — Ele leva uma mão para atrás da nuca. — A Ellen me pediu para resolver tudo diretamente com ela. — Uno as sobrancelhas.— Que conversa é essa? — Não seguro a minha irritação.— Ela só assinou o contrato porque eu garanti que você não se envolveria diretamente. — Sem saber o que dizer aperto o botão da caneta várias vezes, escutando o seu clique irritante em seguida.— Ok, se é isso que ela quer! — resmungo com fingido desdém.— Ótimo! Emília, alguma notícia sobre o buffet? — Ele munda o assunto da pauta repentinamente
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Ellen— Hum! — resmungo preguiçosamente me virando em cima do colchão macio e encaro o teto branco de um quarto de hóspedes que eu não conheço. — Hum! — gemo baixinho outra vez, tentando me lembrar da noite passada, mas nada vem a minha cabeça. Portanto, respiro fundo e me sento na cama, olhando ao meu redor e para a minha surpresa tem uma rosa negra acomodada em cima de um dos travesseiros.Lembro-me da rosa no quarto de hóspedes do apartamento de Judy e sinto o meu coração bater descompassado.Não pode ser... ou pode?Com um mini sorriso na boca seguro o botão delicado para aspirar o seu perfume suave e em seguida saio da cama. Entretanto, para a minha surpresa estou usando uma camisa de botão e droga... estou sem calcinha por debaixo dela!Ele não se atreveu… não é?Decido ir procurar as
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Ellen— Bom dia, Senhorita Axel!— Bom dia, Andreas! — falo assim que adentro a loja, preparando-me para ir ao vestiário guardar a minha bolsa no meu armário.— Isso aqui é para a Senhorita. — Ele me estende um belíssimo buque rosas brancas com alguns jasmins, enfeitados com lindas fitas vermelhas. Com um sorriso largo aspiro o perfume das flores e o fito com satisfação.— Não precisava se incomodar, Andreas.— Ah, não fui eu. — Arqueio as sobrancelhas.— Ah, não? Quem? — O homem dá de ombros.— Tem um cartão junto as flores, Senhorita.Apenas puxo a respiração em meio ao meu sorriso que não sai do meu rosto, a procura do tal cartão. Curiosa, abro o pequeno envelope e leio a pequena frase.“Espero que elas alegrem a sua semana de trabalho.Ler mais
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Ellen— Ellen? — Escuto Eduardo me chamar assim que adentro o hall do prédio onde trabalho.— Eduardo, tudo bem?— Tudo, eu só queria te entregar isso. — Ele me estende um envelope, que curiosamente leio as siglas RB com letras cursivas em negrito.— O que é?— Sua entrada para a sua apresentação na Reading Book S/A.— Oh!— Será amanhã à noite, Ellen aqui mesmo no salão da Reading, que fica na cobertura.— Entendi e… o que devo vestir? — Ele sorrir em resposta.— Fique linda! Haverá uma gama de jornalistas loucos para registrar o seu momento.— Ok! — Tento pôr entusiasmo na minha voz, forçando um sorriso para ele. — Eu… preciso ir.— É claro! Soube que est&a
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Ellen— Ellen, está na hora. — Eduardo avisa, porém, o fato de o Barão fechar as mãos em punho não me passa despercebido.— Eu preciso ir, Barão. — Ele olha nos meus olhos.— Sim, você precisa. — O meu novo chefe estende a sua mão mostrando-me o caminho e segundos depois, Eduardo leva uma mão para a base da minha coluna, fazendo-me caminhar para a coletiva. Contudo, a sua mão é retirada no meio do caminho e percebo Collin do meu lado com um semblante carrancudo.— Senhores e Senhoras, já podem começar com a entrevista. — Hill anuncia e logo uma onda gigantesca de flashes e de perguntas se iniciam, prendendo-me por longas horas, e quando tudo termina estou arrasada de cansaço. — Eu te levo para casa. — Collin se prontifica, porém, levo uma mão para o seu peitoral o impedindo de d
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Collin— Onde está o Eduardo? — pergunto para a minha assistente quando ela entra na minha sala carregando algumas pastas para colocar em cima da minha mesa.— Ah, ele acabou de sair. — Ergo a cabeça para fitá-la.— Para onde ele foi?— Ele foi entregar o convite para Ellen… — Não a espero concluir a sua frase, e levanto-me bruscamente da cadeira, caminhando imediatamente para a saída do meu escritório. — Senhor Hill? — A escuto me chama, porém, continuo andando com passos largos e firmes direto para um dos elevadores.O que você está fazendo, Collin Hill? Desde quando sente um ciúme doentio por alguma mulher?— Merda! — rosno puto comigo mesmo, travando o elevador logo em seguida e respiro fundo algumas vezes tentando me acalmar. — Volte para a sua sala agora e foque no seu trabalho, Ba
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Ellen— Você tem irmãos? — pergunto depois de um longo tempo em silêncio. Contudo, o meu tom é tão baixo que não faço ideia de que ele me escutou. Na verdade, eu nem sei se ele está acordado ainda. No entanto, o som da sua respiração pesada preenche o cômodo em seguida.— Não, sou filho único.Suspiro baixinho e me sinto tentada a me abrir com ele.— Nós… nascemos no mesmo dia. — Hesito, porém, continuo. — Na mesma hora e praticamente no mesmo minuto. Somos… tão iguais e ao mesmo tempo tão diferente uma da outra — sussurro, sentindo as lágrimas preencherem os meus olhos. — Por que eles não me amam como a amam? — Engulo um nó que tenta sufocar a minha garganta. — Eu sempre me fiz essa pergunta, mas eu nunca encontrei uma resposta para ela. Quer dize
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