Todos os capítulos do PROMESSA DO ALFA PARA LUNA CEGA - LIVRO 1: Capítulo 11 - Capítulo 20
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CAPÍTULO 10 - TRANSFORMA-SE
— Se quiser sobreviver, loba cega, terá que aprender a se transformar, senão irei machucá-la até que aprenda! — Explodiu maliciosamente Kemilly. — Será um prazer eliminar o peso morto que você representa nesta terra.Meu coração acelerava, pulsando intensamente, enquanto tremia compulsivamente ciente de que aquelas ameaças não eram vazias. Senti uma forte pressão em meu estômago, como se tivesse sido chutada e lançada com força contra a parede, grunhindo desesperadamente, arfei tentando me levantar.— Levante-se, Loba, transforme-se! — Rugiu a loba enfurecida. — Posso passar o dia todo nesta brincadeira.— Eu não sei como... — Sussurrei, sentindo minha cabeça sendo erguida pela pelagem puxada. — Por favor... isto dói!— Estamos só começando, criatura nojenta. — Gargalhou Kemilly. — Por que o Alfa faria, eu, sua futura Luna, perder tempo com uma coisa insignificante como você?Foi estranho, a menção de futura Luna causou mais dor em meu peito do que as próprias feridas físicas. Rosnei
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CAPÍTULO 11 - SINAL DIVINO
A loba parecia ter notado minha presença reverenciando em minha direção, rosnei em repreensão a Kemilly, agarrando sua garganta, aquela loba me irritava profundamente, mas sabia que não podia elimina-la sem um motivo palpável, não neste momento. Ficando a sós com Callie, meu lobo explodiu em meu peito vindo átona na mutação, algo do qual nunca havia acontecido!O conflito interno entre meu lado humano e lobo desde a primeira vez que senti seu cheiro estava constante. A encurralei perto da parede com uma necessidade crescente de sentir seus pelos nos meus, notei que ela se surpreendia quando esfreguei nela, sendo surpreendido juntamente com minhas reações.— Vamos logo! — Rosnei irritado em sua direção, avaliando que apesar da falta de visão ela caminhava sem tropeçar ou bater em algo, seu focinho trabalhava sem parar guiando-a.Jaxon vinha em minha direção olhando para loba cega e depois voltando para mim, soltando um leve rosnado em descontentamento.— Já obtivemos as informações sob
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CAPÍTULO 12 - A GUIA CEGA
POV: CALLIESenti Aaron seguir diretamente para seu destino final, um frio na espinha percorreu em alarde. Como na visão, eu sabia o desfecho daquele ataque... Minha loba se agitava, algo dentro de mim implorava para que o parasse e o tirasse dali para que não sucumbisse.— Guie o alfa supremo... — A voz divina me alcançou em uma ordem.Arriscando tudo, me joguei à sua frente, fazendo-o recuar. Os sinais da Deusa estavam se tornando mais evidentes em minha mente. Farejando o ar, uma brisa tocava meus pelos, desenhando aromas em um caminho que nos guiava para poças de lama, para fugirmos das garras envenenadas dos alfas.— Um lago... — Sussurrei dentro da gruta, após rolar pela lama, e corri para o fundo.Em passos cautelosos, o chão vibrava, indicando que os lobos me seguiam e paravam próximos às águas correntes.— Para onde será que este canal nos levará? — Indagou o beta.— Sigam o caminho... — A voz angelical divina da Lua sussurrou novamente, nos guiando.— Devemos seguir o curso
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CAPÍTULO 13 - A PRIMEIRA MORTE DO ALFA
POV: AARONAs percepções da loba cega eram curiosas. Quando mencionou que a Deusa havia a instruído, meu lobo se acalmou, em concordância com sua resposta. Eram poucos os lobos que tinham resposta da Deidade; somente seus escolhidos possuíam tamanho privilégio, e eu já fui um deles!A lua havia poupado minha vida na noite do ataque, quando Hunter assassinou cruelmente minha família, arrastando seus corpos em meio à cidade para que todos vissem seu poder. Meus pequenos irmãos, Zaí e Zeni, tinham 10 anos e foram mortos cruelmente por tentarem proteger Davina, que possuía 6 anos. Os três brincavam próximos à clareira.Naquela noite em especial, tive o primeiro chamado da Deusa, que me guiou para longe da alcateia. Seus sussurros me levaram a uma cachoeira onde vi sua forma lupina resplandecente, sentada majestosamente sobre uma enorme rocha em meio às correntezas intensas do rio impiedoso.— Seu destino mudará dolorosamente esta noite, minha criança — ressoou a divindade. — Sua dor é sen
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CAPÍTULO 14 - LOBA FERIDA
— Diga-me, beta... Quando alguém não me dá o que quero, o que faço? — Parei à sua frente, ameaçador, terminando de quebrar a garrafa entre minhas mãos, segurando apenas o caco de vidro e encostando-o no pescoço do lobo amedrontado à minha frente. — Eu os torturo até que implorem por suas vidas e forneçam absolutamente tudo que almejo!— Entendido, meu rei. — Engolindo em seco, Jaxon tremia, com uma gota de suor se formando em sua testa medíocre humana.Com o caco de vidro, pressionei em sua pele, coletando a gota de suor junto ao sangue, e levei à boca, lambendo o vidro.— Agora suma da minha frente e só retorne quando tiver as informações que preciso! — Rosnei enfurecido.— Sim, meu rei! — Gaguejou o beta, saindo correndo do local.Farejei até o alto da escada, onde o cheiro adocicado da loba impregnava todo o ambiente. Inquieto e impulsivo, meu lobo nos arrastou para cima, parando ao batente da porta. Cruzei os braços, avaliando o doutor finalizar pontos nas laterais das costelas pe
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CAPÍTULO 15 - CONEXÃO COM A DEUSA
POV: CALLIEAguardei o Alfa sair do banho, mas manter-me em pé estava ficando cada vez mais difícil. Ao correr para a guerra e lançar-me em frente ao lobo negro, terminei por abrir as feridas causadas por Kemilly. A tontura começou a se intensificar, até que a escuridão tomou conta da minha consciência!Despertei com o odor de medo e dor, não sabia ao certo se exalava de mim ou de outro ser, até notar sua presença intensa. Ouvia seu lobo feroz rugindo ameaçador, pronto para atacar, minha loba agitada em meu peito em resposta à sua euforia.— Todos te temem... — Comentei ao Alfa, tomada de ódio.Fui surpreendida por mais cuidados. Após a morte da minha mãe, apenas Orion cuidava de mim com tanto zelo dentro de suas limitações. Suspirei, envergonhada com o contato de suas mãos sobre meus pelos, permitindo à mente vagar e sonhar em como seria o contato de sua pele com a minha. A sensação era intensa como agora? Segui em minhas lembranças sobre a visão, onde seu rosto fazia morada em minha
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CAPÍTULO 16 - SENTIMENTOS CONFUSOS
POV: AARONA menção de um amor anterior por parte de Callie fez meu lobo enfurecer ferozmente. Havia alguém prometido a ela, e cerrei os punhos, determinado a caçar o desgraçado. Se seu corpo não tivesse sucumbido ao ataque, eu mesmo o faria definhar dolorosamente!— Vamos descansar, é necessário para você. Amanhã começaremos o seu treino de mutação. — Rosnei, levando a loba para minha cama. Ao lado, a governanta havia colocado frutas e alguns aperitivos. — Coma!Farejando o ambiente, Callie levou seu focinho até a bandeja e voltou assustada em minha direção.— Este quarto é seu?— Sim. — Continuei analisando sua fisionomia lupina, imaginando como ela seria em sua forma humana. Era uma loba bonita, apesar de magra por privação de alimento.— Então... esta cama é sua? — Ponderou ela, agitada.— Cega, não tola, se lembra? — Respondi ríspido, sentando-me ao seu lado e pegando a bandeja, aproximando-a para que conseguisse comer em sua forma de loba. — Coma logo.— Pelo cheiro, há muitos a
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CAPÍTULO 17 - TREINANDO COM O ALFA
POV: CALLIEO calor de seu corpo próximo trouxe uma nova sensação, me sentia estranhamente segura e acolhida, não demorou muito para que eu cedesse ao cansaço. Fui levada para o templo da Deusa, um santuário mental que havia arquitetado em minha mente quando criança, um refúgio seguro, baseado nas descrições de minha mãe em uma de suas histórias.Mas algo estava diferente, uma presença poderosa parecia me acompanhar. Farejei em sua direção até perceber que estava acompanhada de Aaron.— Você não deveria estar aqui! — Falei bruscamente, quando o velcro foi tirado de meus olhos, podendo ver claramente a beleza do homem de minhas visões.Ele era ainda mais bonito do que conseguia me lembrar, emanando poder com um simples olhar verde acinzentado. Sem tempo para contemplar, a Deusa revelou uma visão diferente de todas que havia visto antes. Lobos estavam aos pedaços, puramente em seus instintos primitivos, doentes, com fome, sendo manipulados por outros, criando guerra entre as espécies. O
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CAPÍTULO 18 - TRANSFORMAÇÃO
Senti uma lágrima escorrer por meus olhos, quando a imagem de minha mãe se formava em minha mente. Apenas através de suas descrições pude vislumbrar sua fisionomia, mas seu aroma era único, protetor e amoroso.— Se apegue às lembranças, lembre-se dos toques... — Ele continuou, senti suas mãos humanas sobre meus pelos, tocando-me suavemente. — Sinta minha mão, tente sentir o calor de meu toque além dos seus pelos.Ergui o focinho para o céu, deixando a chuva lavar minha face lupina, inalando o cheiro, permitindo ser guiada às melhores lembranças de minha mãe. Seu abraço caloroso, o carinho em minha face com o dorso das mãos secando minhas lágrimas, a sessão de beijos em minhas bochechas, as cocegas em minhas costelas. As memórias foram substituindo as dores que receava sentir. Eu tinha medo de voltar a ser humana porque sabia que ela não estaria mais lá para me proporcionar carinho!— Você está segura, Callie, é apenas você, sua humana e sua loba lado a lado... — Aaron sussurrava.Sob
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CAPÍTULO 19 - TATO
— Não deveria alisar minha boca assim, lobinha... — Aaron respondeu divertido.— É a minha forma de te enxergar... — Respondi tímida, pronta para recolher as mãos, sentindo as dele agarrar e mantê-las no lugar.— Pode continuar. — O alfa sussurrou, guiando meus dedos em volta de seus olhos, contornando as sobrancelhas, passando por suas bochechas.Fiquei de joelhos, inclinando mais para frente, descendo as duas mãos por seu rosto, permitindo que uma vagasse por seus cabelos enquanto a outra descia para o que senti ser sua orelha.— Callie... É difícil me conter com você me tocando assim, estando nua à minha frente com os seios tão próximos ao meu rosto! — Rosnou o alfa rouco, contido.Sentei-me rapidamente, apalpando em volta em busca da toalha, alcançando-a e me cobrindo.— Me desculpe! — Apressei-me em falar, envergonhada, provavelmente corada diante da situação constrangedora. — Há roupas para mim?— Hunf... Temos que trabalhar seu tato, se lembra? — Disse ele em tom ousado, senti
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