40. Um coração que sangra, parte 1
Há três anosArchieO peso em meu peito é demais para suportar, entretanto, continuo correndo. “Preciso me apressar” é a única coisa em que penso. Minhas pernas queimam. Meu coração doí, mas nada é rápido o bastante.As portas de vidro se abrem e continuo correndo, mesmo que o olhar das pessoas seja estranho. Eu não me importo. Tudo o que quero é alcançar a minha família. Se eu estivesse mais perto, se ela escolhesse sair em outro momento, se não houvesse uma tempestade, são tantas possibilidades, e todas elas machucam o meu peito.— Não corra no hospital. — É o que ouço alguém falar, mas não consigo parar.No momento em que vejo Anelise, noto primeiro que o seu rosto está inchado.Não chora no momento, mas o fez por tanto tempo que é obvio.Reunidos na diferente da porta que leva para o centro cirúrgico, está toda a minha família. As suas reações são muito diferentes. Alguns choram ainda mais quando me veem, mas minha mãe, tentando ser a muralha da família, se aproxima de mim.Coloca
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