41. Um coração que sangra, parte 2
Archie— Levanta — manda Ane, mas apenas viro para o outro lado e ignoro o seu pedido. Não quero ir para lugar nenhum hoje, só ficar na minha cama é o bastante por enquanto. — Archie, se você não sair da cama, vou jogar um balde de água na sua cabeça.— Me deixa em paz, Ane — peço, me sinto um babaca por reclamar com ela dessa maneira quando está somente tentando me ajudar, mas hoje é um péssimo dia. Quero só dormir para que ele passe sem que eu veja.— Não posso, você é meu irmão e eu te amo — declara, também a amo, nunca negaria, entretanto, agora sinto mais raiva da sua tentativa de me tirar da cama do que do amor que cultivamos como família.— Me deixa — repito, no entanto, acabo me virando ligeiro, um instinto automático depois dela dar uma mãozada nas minhas costas. O local arde, todavia, é menos doloroso do que o meu coração. — Que caralho, Ane.— Levanta — ordena, dessa vez, no segundo em que vejo o seu rosto e como ele se contorce estranhamente enquanto ela tenta não chorar,
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