ElizaSaí, ou melhor, fui obrigada por Arthur a acompanha-lo sei lá pra onde. O olhava e percebia seu semblante sombrio causado pelo rancor, mas ao mesmo tempo, noto que existia uma tristeza em seu olhar. Não conseguia tirar André dos meus pensamentos. Aquele homem já havia mexido demais comigo desde o primeiro momento em que o vi naquela estrada, e depois de tudo o que aconteceu entre nós, era praticamente impossível tira-lo da minha memória. Principalmente sabendo que ele estava ferido e sem ninguém para ajudá-lo.Arthur me segurava pelo braço sem dizer absolutamente nenhuma palavra. Eu tentava a todo custo me desvencilhar dele, mas além de ser mais forte, ele era bastante habilidoso no modo como me segurava. Logo não pude sequer usar meus conhecimentos de defesa pessoal, pois ele sabia exatamente como agir, me impedindo de qualquer tentativa de fulga.Ele me colocou com cuidado dentro do carro e em seguida deu partida. Saiu em alta velocidade sem pronunciar uma palavra sequer. Em m
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