74. Pesadelos
Dylan CooperTudo estava escuro demais, tão escuro que sentia minha pupila dilatando ao máximo na tentativa desesperada de encontrar uma luz, qualquer mínima luz que fosse. Eu precisava de uma esperança para me reerguer, um motivo para querer enxergar e sair desse lugar. Meus pés seguiam sem rumo até que aos poucos a caminhada ficava cada vez mais distante, eu sabia que se continuasse eu chegaria a algum lugar, mas me sentia tão cansado, tão cansado que talvez eu pudesse parar um pouco para descansar.— Dylan — a voz distante chegou quase como uma brisa em meus ouvidos, tentei encontrar por onde ela veio, de quem era a voz, mas parecia que falavam de saindo de dentro das profundezas do mar, o som estava estranho, pesado, distante demais de mim para que eu conseguisse considerar ouvi-la. Ignorei a voz, eu sentia cada vez mais sono.Fechei os olhos.— DYLAN — um grito alto me fez abrir os olhos desesperado! Essa era a voz da minha mãe — DYLAN — outro grito e olhei em sua direção, ela ol
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