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30-Apenas um rosto bonito em trajes esfarrapados.
Ele suspirou e foi para seu quarto. Depois de se arrumar para dormir ele ficou pensando nessa história de casamento e já estava prevendo uma tempestade com sua mãe e seu pai parecia que não ia lhe ajudar. Ele não conhecia a tal pretendente, além disso ele gostava de Rosana, ele sabia que eram de mundos diferentes, mas ele não estava disposto a abrir mão dela. Yuri já tinha viajado ao exterior, já conheceu mulheres lá, também na sua província desde as que sabiam que ele era o príncipe até as que não, quando ele fingia ser um cara comum. O fato era que, embora ele não tivesse dito para Rosana que ele era o príncipe antes, com ela ele podia ser ele mesmo, não parecia ter comparações ou cobranças. Ela era simples e educada, um pouco temperamental, mas ele gostava disso nela. Era leal, e sincera. Na manhã seguinte quando Rosana abriu a porta Yuri estava parado em frente a ela. - Você dormiu aí? Ela perguntou. - Bom dia para você também e não dormi aqui, vamos tomar café. Tenho algum
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31-Diga isso ao coração dele!
Yuri estava com pressa e sem nenhuma vontade de ouvir as chantagens emocionais e irracionais de sua mãe.- Olhe eu realmente estou sem tempo para seus mexericos minha mãe, não provoque Rosana, ela é uma boa garota, humilde e honesta. Agora eu preciso ir, conversaremos depois.Ela ia dizer algo, mas ele não lhe deu chance.Yuri saiu em direção aos guardas ele pediu para que eles fizessem a ronda em volta do palácio, não era possível que ela teria ido tão longe.Ele passou o dia procurando-a, seus homens foram a até a cidade.Ele caminhava, o sol já estava quase se pondo, quando ele olhou para o bosque e teve um vislumbre “certamente ela entrou no bosque! Porque não pensei nisso antes” ela era simples e previsível.Ele não queria alarmar seus pais, nem chamar a atenção para Rosana. Ele pegou algumas coisas que precisava e entrou no bosque a procura dela, ele nem havia almoçado.Ele havia ido à cidade com alguns homens, quando havia esgotado a possibilidade dela estar no palácio.Com o c
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32-Senhorita Meilin chegou.
O que aconteceu com Rosana?Bom, ela andou muito em um terreno acidentado, dessa forma ela forçou o ferimento e ele abriu internamente, de novo, ela começou a sangrar, como ela estava ainda em recuperação a perda de sangue a vez desmaiar.Não se sabe ao certo quanto tempo ela ficou ali, próximo a mina, mas um senhor, que caçava ali, a encontrou e a levou para sua casa.- Onde você encontrou esta mulher? Sua esposa disse.- Ela estava caída próximo a mina onde espero os animais. O homem disse a colocando sobre a cama.- Ela perece gente da realeza, olha as roupas. A mulher reparou e também reparou que Rosana estava ferida.- Pode ser o bosque faz parte do palácio, mas até onde sei a família imperial só tem um filho.- Ela está ferida, me traga uma bacia com água morna e panos limpos. A mulher disse indicando para que o homem pegasse a àgua que estava no fogão.Ela abriu devagar o vestido da garota, havia um pequeno furo próximo a sua cintura e também um furo nas costas. –Olhe a mulher
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33-É sua visita não minha!
Dois dias se passaram, Rosana estava melhor e se recuperando a olhos vistos, as ervas e pomadas eram muito eficientes.Neste tempo Yuri saia todos os dias para o bosque com seus homens e também vistoriava toda a redondeza, até conseguiu alguns contatos de cidades próximas para ver se conseguia alguma notícia de Rosana, caso ela passasse por lá.Fato é que ele estava sumido do palácio nestes dois dias e sua mãe já estava furiosa com isso.- Tia, onde está Yuri? Disse Meilin com sua voz chorosa.- Oh, meu bem! Ele está ocupado com os problemas da invasão, mas acredite, você não se arrependerá de espera-lo. Não é porque é meu filho, mas ele é um homem muito bonito.- Não é que esteja aborrecida por espera-lo, é que estou um pouco ansiosa. Ela disse, querendo agradar a mulher.- Vá descansar, vou falar com o imperador e logo iremos almoçar. A imperatriz disse a ela, querendo se livrar dela para ir cobrar de seu marido o paradeiro de Yuri.Ela caminhou de pressa e irritada.O imperador es
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34-Yuri não pode encontra-la.
A imperatriz precisava aproximar Yuri e Meilin, o quanto antes. - Yuri, vou me deitar estou cansada, você faça companhia para Meilin, leve-a para caminhar no jardim. Sua mãe disse se levantando da mesa. Yuri olhou para o pai que nada disse e se levantou também. -Também vou me recolher, seu pai disse querendo evitar conflito com a imperatriz, e perder sua noite de sono. Ele olhou para a garota a sua frente, seus olhos brilhavam e um leve sorriso cobria sua boca, Yuri queria se negar, mas se o fizesse ela se sentiria vítima, sua mãe o perturbaria pelo resto da vida. - Está bem. Ele respondeu vendo sua mãe sair quase saltitante. - Vamos! Ele disse a garota diretamente. Ele acelerou os passos e com um sorriso nos lábios sentia a mulher quase correndo atrás dele para tentar acompanha-lo. “Se estiver cansada, falará pouco e logo irá dormir” ele pensou. -Quero pedir desculpas por aquele dia. Ela disse e continuou. - Eu achei que fosse um simples soldado. Ele parou e se virou para ela
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35- A demora de Yulin (Rosana).
Na manhã seguinte Rosana havia saído cedo para pegar as ervas para um preparado, a senhora lhe ensinou que ou se apanhava as ervas um pouco antes do nascer do sol ou quando já estivesse próximo do sol se por. Ela saiu com uma cesta e a lista de ervas que precisava colher, estava distraída observando os arbustos com cuidado, pois não podia confundir as plantas, um erro podia ser fatal uma planta poderia salvar uma vida outra, no entanto, poderia ceifá-la. Quando sentiu uma forte pancada na cabeça. A cesta ficou lá no chão. As horas foram passando e a bondosa senhora começou a se preocupar com a demora de Yulin (Rosana). Ela foi até o roçado para ver se ela não estava lá, ajudando-o. - Yulin não está com você? Ela chegou perguntando. - Não a vejo desde o café. Ele disse vendo a preocupação no rosto de sua esposa. - Ela foi pegar ervas para mim e não voltou até agora. Ela disse aflita. - Não se preocupe, ela deve ter se distraído, como já está próximo a hora do almoço ela deve es
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36- Estavam traficando jovens.
Yuri saiu de casa e montou seu cavalo, ele seguia pela estrada quando encontrou a senhora das ervas. - Bom dia. Ele a cumprimentou. - Bom-dia, meu bom rapaz, você vem de longe? Por acaso não encontrou uma jovem garota pela estrada? - Não, é a moça que estava em sua casa? Ele se lembrou que havia ido lá, mas não a tinha visto. - Sim, ela saiu de manhã para colher ervas, mas só encontrei a cesta e já horas que ela saiu de casa. - Será que ela não está na casa de alguém? Ele perguntou. - Ela não tinha ninguém por aqui, estou preocupada porque ouvi dizer que várias meninas sumiram na cidade. Ela disse. - Como assim? Ele desceu do cavalo perguntando para a senhora. - O senhor não sabe? Já tem um tempo que jovens estão sumindo na cidade, ouvi comentários no mercado central. Elas não foram mais vistas e quando suas famílias vão aos soldados eles nada fazem, eu sinto muito dizer isso ao senhor sei que é diferente. Ela disse acanhada. - Vou ajudar procura-la como ela é? Como ela veio
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37- Sou seu pesadelo!
Meia hora depois. - Vamos para o sul, peça para alguém vir cura-lo. Eles partiram imediatamente, acelerando o máximo que podiam, por rádio enviaram notícias para alguns destacamentos que estavam naquela região. Já era quase manhã quando avistaram ao longe o comboio que supostamente estaria contrabandeando jovens para outros países e províncias. Eles os acompanharam a distância, queria ver onde eles iam parar. Yuri seguiu em um jipe com mais três soldados, a outra equipe ficou cum pouco mais atrás. Quase perto do meio dia, o comboio chegou em uma espécie de porto à beira de um rio, havia uma pequena balsa que passava apenas poucas pessoas e apenas um veículo. Yuri deixou o carro distante e trocou a farda por uma roupa comum, ele e um soldado foram caminhando em direção ao porto, dois soldados também disfarçados estavam mais atrás tentados conseguir informações. A beira do rio, já quase embarcando algumas caixas grandes de madeira estavam sendo colocadas na balsa. - O que está
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38-Você está em dívida comigo!
Yuri seguia com Rosana com a cabeça em seu colo, o efeito da droga parecia que estava passando ela abriu os olhos e suas pupilas estavam enormes, pelo efeito da droga. - Como você está? Ele perguntou vendo-a abrir os olhos. - Me solte, me solte. Ela gritou. - Rosana sou eu Yuri. Ele disse segurando-a, pois no delírio ela queria se levantar. - Olhe para mim, sou o Marechal, se acalme estou aqui ninguém vai te fazer mal. Ele disse a abraçando. - Você veio, eu sabia que você viria. Ela disse baixinho no ouvido dele ainda agarrada no pescoço dele. - Eu disse que não te deixaria. Ele disse segurando o pequeno rosto dela entre as mãos e olhando para os olhos dela, que estavam brilhantes pelas lágrimas. - Me desculpe, só te trago problemas. Ela disse se acomodando no peito dele, nenhum dos dois se importaram com os olhos curiosos em volta deles. A verdade é que seus soldados já sabiam da predileção de Yuri pela garota salva da aldeia, era visível que estavam apaixonados só os dois di
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39- Um erro seu podia custar a vida de alguém.
Partiram na madrugada a estrada estava ruim, precisavam chegar e pega-los prestes a embarcar, para não ficar nenhum para trás. Estavam em oito homens, o plano era usar o mercador capturado como isca, ele iria até os outros com as caixas de contrabando, sem levantar suspeitas. Mas porque ele faria isso? Não seria colocado junto na mesma cela que os outros, uma vez que ele os entregou não é muito difícil imaginar o que lhe aconteceria. Chegaram na cidade ainda não havia amanhecido. Discretamente abandonaram os jipes longe do porto, os soldados ficaram dentro das caixas que seria do contrabando dentro do caminhão. Yuri e mais dois fingiam ser ajudantes do mercador, eles vestiram umas roupas simples sujas e jogaram em si mesmos um pouco de bebida para parecerem meros carregadores. Yuri deixou Rosana escondida perto de um mercado no cais. – Você fique aqui e não saia, se alguém tentar te fazer mal atire, lembra do pato? Não imagine ele como um pato, imagine como um lobo que irá te de
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