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21- Seu braço foi pego com força.
Eles reconheceram Yuri e ele lhes passou armas e abriu a porta da cela de grades de ferro onde estavam amontoados e presos no relento.- Vão por aqui, tem mais cinco de nós em pontos estratégicos vão sempre e leste nós daremos cobertura.Alguns estavam feridos precisando ser amparados por outros, estavam fracos ficaram sem alimento este tempo todo. Yuri estava muito irritado, mas isso só o deixou ainda mais concentrado e determinado.Os homens saíram sem maiores problemas, já estavam longe quando olharam para trás e ouviram uma explosão. Eles correram e foram encontrados pelos outros soldados que estavam com Yuri.- Onde está o marechal? Um deles perguntou.- Ele nos mandou vir que vocês nos encontrariam e ele ficou. Um disse não entendendo o que estava acontecendo.- Vamos, o soldado disse. Olhando para trás preocupado.Acontece que Yuri havia passado por uns tambores de gasolina no caminho enquanto ia soltar os reféns, ele teve uma ideia.Depois que os colocou no caminho ele voltou
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22- Os agentes do governo virão aqui.
Na aldeia as coisas não estavam fáceis para Rosana, seu coração vivia aos pulos toda vez que aquele homem, o chefe dos guerrilheiros, entrava na tenda. Ela estava sendo mantida presa lá, ele sempre vinha com gracinhas para cima dela, querendo passar aquela mão suja em seu delicado corpo. A sua sorte era que ele queria negociar seu corpo, só por isso ele não se aproveitou dela. Ele queria negocia-la ou com algum chefe do governo ou usa-la em algum momento para atrair o Yuri. Parte dos aldeões não estavam gostando da invasão dos guerrilheiros, eles eram arruaceiros e exploravam a população. Não queriam trabalhar, mas queriam comer bem, tirando do povo seu sustento, mas ainda existiam aqueles que os apoiavam simplesmente porque não gostavam da ideia de mudar de governo, mesmo que eles também estivessem sendo prejudicados. Muitos sonhavam em deixar de ser explorados pelo governo e passar a ser um dos que exploravam. Rosana estava preocupada com sua vida, e também estava muito preo
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23- Ele só estava brincando com ela.
- De maneira alguma, o senhor nos libertou e sabemos que sozinho é muito arriscado, planejamos e reconquistamos a aldeia como fizemos dias atrás, não deixaremos o senhor partir sozinho. Disse outro soldado. Então o outro comandante apoiou a ideia dos soldados e convenceu Yuri, não podiam abandona-lo sozinho nesta missão. Assim, partiram a noite Yuri e mais cinco soldados. Em dois dias eles já haviam chego na região, Yuri montou a estratégia para a retomada da aldeia. A ideia principal era atrair os guerrilheiros para longe da aldeia, para que os aldeões não fossem corressem riscos sendo usados de escudos humanos. Yuri montou vigília quando ele viu um garoto no rio ele o atraiu e pediu para que ele que chamasse um guerrilheiro avisando que viu um soldado na mata. Assim, o garoto fez e logo Yuri pode quatros homens que mais pareciam jagunços aparecerem nas proximidades da mata, um a um Yuri e seus soldados os mataram. Mais tarde eles outros vieram atrás dos homens que não voltara
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24- Ela não está aqui!
Ela olhou nos olhos dele.- Faz, eu sou só uma plebeia pobre de um lugarejo remoto. Ela disse com a voz sumindo.- Não importa de onde você é, o que importa é o que você é para mim, e você é a pessoa mais importante na minha vida. Aquilo que eu disse antes foi para te proteger, se ele soubesse o quanto você é importante para mim ele te torturaria para se vingar de mim, eu não poderia deixar isso acontecer, então eu menti.Rosana estava com dor no abdome, mas seus membros pareciam sumir, ela se sentia cansada, e seus olhos não queria mais ficar abertos e sua língua parecia não obedecer aos seus comandos, ela aos poucos viu tudo nevoado e a impressão de ver os olhos de Yuri aflitos.E ele estava, ela estava desmaiando enquanto ele rasgava seu vestido tentando tira-lo para limpar o ferimento, ele falava com ela para que ficasse acordada, mas sua cor estava sumindo e seus lábios ficando sem cor, ela estava perdendo muito sangue.Yuri, apesar de ser um cara que controlava suas emoções, ele
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25- Na ribanceira um jipe virado.
Quando Yuri saiu, Rosana estava muito fraca e acabou adormecendo. Entre os aldeões haviam uns infiltrados que trabalhavam com Raoni, e eles levaram Rosana. Yuri não sabia, mas Raoni havia fugido da prisão em sua província e vinha se esgueirando entre os acampamentos dos guerrilheiros para chegar até Yuri, ele havia se vendido para o governo local. Eles procuraram, os aldeões não queriam falar, tinham medo de represálias. Yuri ordenou que os soldados se separassem e um dos que havia chego fosse até os destacamentos do caminho e central avisando-os que rebeldes havia levado uma refém ferida, para que os detivessem e os avisassem caso soubessem de algo. Eles saíram a procura pelas redondezas e a procura deles, não podiam estar muito longe carregando uma garota ferida. Rosana sentiu uma dor muito forte abriu os olhos e só havia escuridão, percebeu que parecia estar em algum veículo, mas estava amarrada e sua cabeça coberta. -Senhor! Um soldado chamou por Yuri. –Olhe parece rastros
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25- O único filho do imperador
O comandante viu Yuri andando sozinho pelo acampamento, decidiu falar com ele sobre a ordem que recebeu para enviar Yuri para a província a qualquer custo. - Yuri? Preciso falar com você, estava esperando você descansar, mas pelo visto você não descansa, não é? Disse o comandante. - Comandante! Eu posso descansar, você sabe que Raoni fugiu se juntou com os guerrilheiros a serviço do governo local? Ele perguntou. Indicando um pequeno banco para que o comandante sentasse. - Sim soubemos a pouco, você veio até nós, mas eu tinha ordens para busca-lo e envia-lo em segurança para a província. O homem disse de forma sincera. - Como assim? De quem partiu essas ordens? Yuri perguntou, mas já sabia a resposta. - Seu pai. O homem disse diretamente, sem rodeios. - Não se preocupe, pretendo ir a província, vou esperar a moça melhorar um pouco até que aguente a viagem. Yuri disse, não querendo parecer muito próximo de Rosana para não fomentar buchichos. -Você pode voltar, cuidaremos dela, te
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26- Já conheço seu corpo.
Quando passaram a fronteira e chegaram na primeira cidade da província Oeste, Rosana ficou admirada e percebeu quanto seu povo ainda estava atrasado, vivendo rudimentarmente. Yuri percebeu sua admiração, mas para não deixa-la acanhada não disse nada, apenas a observava de tempos em tempos. A cidade não parecia muito grande, mas tinhas ruas calçadas de pedras, comércios e energia, ela estava encantada com os letreiros coloridos nas faixadas dos comércios. -Bom já está escurecendo, vamos ficar por aqui seguiremos amanhã. Então Yuri seguiu até um hotel. -Você fique aqui, eu vou ver se tem vaga. Ele disse para ela. Ela assentiu com a cabeça ainda admirando as pessoas e veículos que passavam nas ruas. - Boa noite! Ele disse de forma discreta. - Príncipe?! Um homem indagou admirado. - Sim, por favor só me chame de marechal, não pretendo atrair atenções estou de passagem e preciso de dois quartos, estou com uma moça ferida e se você puder me arrumar também algumas coisas para curati
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27- Você está com medo de dormir sozinha?
Quando desceram encontraram uma pequena mesa posta para os dois, o dono do hotel não poupou esforços para agradar o príncipe. Rosana a princípio ficou um pouco acanhada, ela não costumava comer na frente de estranhos e Yuri percebeu isso. -Vocês podem ir descansar, está tudo ótimo se precisarmos de algo chamaremos obrigado. Ele disse cortês. O dono do hotel entendeu que eles queriam ficar sozinhos e seguiu para a cozinha carregando consigo sua mulher, que parecia muito curiosa. Yuri e Rosana jantaram e conversaram sobre o trajeto e a cidade. - Não fique tão admirada esta cidade é pequena, a próxima é um pouco maior e onde ficaremos é a capital, ainda temos uma distância considerável até lá. Ele disse levando um bolinho a baozi a boca. -Experimente. Ele ofereceu um a ela colocando em seu prato. Ela pegou o bolinho e deu uma mordida. –É muito bom, do que é? - Experimente com o molho, é feito com farinha de trigo e carne de porco. Ele disse, vendo-a se deliciar com o bolinho. -N
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28- Um casamento para você.
Sua mãe quando o viu abriu os braços e disse: - Meu filho, venha cá! Porque demorou tanto estava aflita. Sua mãe disse, com os olhos cheios de lágrimas. -É um menino ingrato! Disse o pai, fingindo estar aborrecido. - Também senti sua falta pai. Yuri abraçou a mãe e depois beijou a testa do pai. - Como você está? Deixe-me olhar para você! Sua mãe disse olhando-o dos pés à cabeça. -Estou bem não se preocupe. Ele disse confortando-a. - Ficamos preocupados Raoni fugiu e jurou vingança contra você! - Eu disse que ele não era de confiança. Yuri disse isso olhando para o pai. Yuri havia alertado o pai para as ambições exacerbadas de Raoni, mas ele não o ouviu preferiu seguir os conselhos do conselheiro de segurança. Vendo que o clima poderia esquentar entre pai e filho a imperatriz disse animada. –Temos uma novidade para você! Arrumamos um casamento para você ela é linda. - Casamento? Que casamento? Não preciso que me arrumem casamento. Yuri disse se afastando da mãe. - Você já te
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29-Casamento é um acordo entre famílias.
Depois do jantar o imperador chamou Yuri para uma conversa de pai para filho, mas Yuri estava com medo de deixar Rosana nas mãos de sua mãe. - Você está cansada não está? Ele perguntou a Rosana. - Ela assentiu com a cabeça entendeu o que ele queria dizer e ela achou melhor evitar este desconforto. - Vou acompanha-la até o quarto e pegar uma jaqueta, volto em seguida meu pai. Ele disse tocando levemente o cotovelo dela para que seguisse. - Mas queria tanto conversar com Rosana. Sua mãe disse com uma voz chorosa. - Amanhã, mamãe ela está cansada o trajeto foi longo e difícil, além disso ela está ferida. - Você não disse o que ouve com ela. A mulher reclamou, pois aparentemente, embora um pouco magra e abatida, ela parecia bem. - No chá eu te conto, me espere. Ele disse caminhando com Rosana, que deu boa noite aos idosos.No corredor, Yuri percebeu o mau humor de Rosana. – Não pense muito, apenas estou tentado facilitar algumas coisas para você, algumas coisas vamos dizendo aos po
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