Ela olhou nos olhos dele.- Faz, eu sou só uma plebeia pobre de um lugarejo remoto. Ela disse com a voz sumindo.- Não importa de onde você é, o que importa é o que você é para mim, e você é a pessoa mais importante na minha vida. Aquilo que eu disse antes foi para te proteger, se ele soubesse o quanto você é importante para mim ele te torturaria para se vingar de mim, eu não poderia deixar isso acontecer, então eu menti.Rosana estava com dor no abdome, mas seus membros pareciam sumir, ela se sentia cansada, e seus olhos não queria mais ficar abertos e sua língua parecia não obedecer aos seus comandos, ela aos poucos viu tudo nevoado e a impressão de ver os olhos de Yuri aflitos.E ele estava, ela estava desmaiando enquanto ele rasgava seu vestido tentando tira-lo para limpar o ferimento, ele falava com ela para que ficasse acordada, mas sua cor estava sumindo e seus lábios ficando sem cor, ela estava perdendo muito sangue.Yuri, apesar de ser um cara que controlava suas emoções, ele
Quando Yuri saiu, Rosana estava muito fraca e acabou adormecendo. Entre os aldeões haviam uns infiltrados que trabalhavam com Raoni, e eles levaram Rosana. Yuri não sabia, mas Raoni havia fugido da prisão em sua província e vinha se esgueirando entre os acampamentos dos guerrilheiros para chegar até Yuri, ele havia se vendido para o governo local. Eles procuraram, os aldeões não queriam falar, tinham medo de represálias. Yuri ordenou que os soldados se separassem e um dos que havia chego fosse até os destacamentos do caminho e central avisando-os que rebeldes havia levado uma refém ferida, para que os detivessem e os avisassem caso soubessem de algo. Eles saíram a procura pelas redondezas e a procura deles, não podiam estar muito longe carregando uma garota ferida. Rosana sentiu uma dor muito forte abriu os olhos e só havia escuridão, percebeu que parecia estar em algum veículo, mas estava amarrada e sua cabeça coberta. -Senhor! Um soldado chamou por Yuri. –Olhe parece rastros
O comandante viu Yuri andando sozinho pelo acampamento, decidiu falar com ele sobre a ordem que recebeu para enviar Yuri para a província a qualquer custo. - Yuri? Preciso falar com você, estava esperando você descansar, mas pelo visto você não descansa, não é? Disse o comandante. - Comandante! Eu posso descansar, você sabe que Raoni fugiu se juntou com os guerrilheiros a serviço do governo local? Ele perguntou. Indicando um pequeno banco para que o comandante sentasse. - Sim soubemos a pouco, você veio até nós, mas eu tinha ordens para busca-lo e envia-lo em segurança para a província. O homem disse de forma sincera. - Como assim? De quem partiu essas ordens? Yuri perguntou, mas já sabia a resposta. - Seu pai. O homem disse diretamente, sem rodeios. - Não se preocupe, pretendo ir a província, vou esperar a moça melhorar um pouco até que aguente a viagem. Yuri disse, não querendo parecer muito próximo de Rosana para não fomentar buchichos. -Você pode voltar, cuidaremos dela, te
Quando passaram a fronteira e chegaram na primeira cidade da província Oeste, Rosana ficou admirada e percebeu quanto seu povo ainda estava atrasado, vivendo rudimentarmente. Yuri percebeu sua admiração, mas para não deixa-la acanhada não disse nada, apenas a observava de tempos em tempos. A cidade não parecia muito grande, mas tinhas ruas calçadas de pedras, comércios e energia, ela estava encantada com os letreiros coloridos nas faixadas dos comércios. -Bom já está escurecendo, vamos ficar por aqui seguiremos amanhã. Então Yuri seguiu até um hotel. -Você fique aqui, eu vou ver se tem vaga. Ele disse para ela. Ela assentiu com a cabeça ainda admirando as pessoas e veículos que passavam nas ruas. - Boa noite! Ele disse de forma discreta. - Príncipe?! Um homem indagou admirado. - Sim, por favor só me chame de marechal, não pretendo atrair atenções estou de passagem e preciso de dois quartos, estou com uma moça ferida e se você puder me arrumar também algumas coisas para curati
Quando desceram encontraram uma pequena mesa posta para os dois, o dono do hotel não poupou esforços para agradar o príncipe. Rosana a princípio ficou um pouco acanhada, ela não costumava comer na frente de estranhos e Yuri percebeu isso. -Vocês podem ir descansar, está tudo ótimo se precisarmos de algo chamaremos obrigado. Ele disse cortês. O dono do hotel entendeu que eles queriam ficar sozinhos e seguiu para a cozinha carregando consigo sua mulher, que parecia muito curiosa. Yuri e Rosana jantaram e conversaram sobre o trajeto e a cidade. - Não fique tão admirada esta cidade é pequena, a próxima é um pouco maior e onde ficaremos é a capital, ainda temos uma distância considerável até lá. Ele disse levando um bolinho a baozi a boca. -Experimente. Ele ofereceu um a ela colocando em seu prato. Ela pegou o bolinho e deu uma mordida. –É muito bom, do que é? - Experimente com o molho, é feito com farinha de trigo e carne de porco. Ele disse, vendo-a se deliciar com o bolinho. -N
Sua mãe quando o viu abriu os braços e disse: - Meu filho, venha cá! Porque demorou tanto estava aflita. Sua mãe disse, com os olhos cheios de lágrimas. -É um menino ingrato! Disse o pai, fingindo estar aborrecido. - Também senti sua falta pai. Yuri abraçou a mãe e depois beijou a testa do pai. - Como você está? Deixe-me olhar para você! Sua mãe disse olhando-o dos pés à cabeça. -Estou bem não se preocupe. Ele disse confortando-a. - Ficamos preocupados Raoni fugiu e jurou vingança contra você! - Eu disse que ele não era de confiança. Yuri disse isso olhando para o pai. Yuri havia alertado o pai para as ambições exacerbadas de Raoni, mas ele não o ouviu preferiu seguir os conselhos do conselheiro de segurança. Vendo que o clima poderia esquentar entre pai e filho a imperatriz disse animada. –Temos uma novidade para você! Arrumamos um casamento para você ela é linda. - Casamento? Que casamento? Não preciso que me arrumem casamento. Yuri disse se afastando da mãe. - Você já te
Depois do jantar o imperador chamou Yuri para uma conversa de pai para filho, mas Yuri estava com medo de deixar Rosana nas mãos de sua mãe. - Você está cansada não está? Ele perguntou a Rosana. - Ela assentiu com a cabeça entendeu o que ele queria dizer e ela achou melhor evitar este desconforto. - Vou acompanha-la até o quarto e pegar uma jaqueta, volto em seguida meu pai. Ele disse tocando levemente o cotovelo dela para que seguisse. - Mas queria tanto conversar com Rosana. Sua mãe disse com uma voz chorosa. - Amanhã, mamãe ela está cansada o trajeto foi longo e difícil, além disso ela está ferida. - Você não disse o que ouve com ela. A mulher reclamou, pois aparentemente, embora um pouco magra e abatida, ela parecia bem. - No chá eu te conto, me espere. Ele disse caminhando com Rosana, que deu boa noite aos idosos.No corredor, Yuri percebeu o mau humor de Rosana. – Não pense muito, apenas estou tentado facilitar algumas coisas para você, algumas coisas vamos dizendo aos po
Ele suspirou e foi para seu quarto. Depois de se arrumar para dormir ele ficou pensando nessa história de casamento e já estava prevendo uma tempestade com sua mãe e seu pai parecia que não ia lhe ajudar. Ele não conhecia a tal pretendente, além disso ele gostava de Rosana, ele sabia que eram de mundos diferentes, mas ele não estava disposto a abrir mão dela. Yuri já tinha viajado ao exterior, já conheceu mulheres lá, também na sua província desde as que sabiam que ele era o príncipe até as que não, quando ele fingia ser um cara comum. O fato era que, embora ele não tivesse dito para Rosana que ele era o príncipe antes, com ela ele podia ser ele mesmo, não parecia ter comparações ou cobranças. Ela era simples e educada, um pouco temperamental, mas ele gostava disso nela. Era leal, e sincera. Na manhã seguinte quando Rosana abriu a porta Yuri estava parado em frente a ela. - Você dormiu aí? Ela perguntou. - Bom dia para você também e não dormi aqui, vamos tomar café. Tenho algum