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Todos os capítulos do Aprisionada Por Um Turco: Capítulo 21 - Capítulo 30
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21. Descobrindo as raízes mafiosos
Emir Aksoy No instante em que meus olhos encontraram a imagem na tela do meu celular, senti um calafrio percorrer minha espinha. Era uma foto de Valentina e eu. O perigo, tornou-se uma realidade palpável.— Asaf, acabei de receber uma foto, de minutos atrás - eu estava saindo do hotel - Eu e Valentina em um momento íntimo - ele pode ouvir o amigo fazer um som.— Vocês estavam no quarto? - Asaf questionou.— Na rua, na verdade, num beco escuro…— Meu amigo, você está ficando louco por essa mulher, transou com ela na rua.— Nós não transamos, nós só… Não importa Asaf, o problema é que estou sendo seguido, caralho.— Venha embora, aqui estamos em nosso lar. Podemos nos defender.— Não posso voltar, a Valentina …— Baba, está apaixonado? Você está se importando com uma garota - ele riu - Eu não posso acreditar.— Cale a boca Asaf, não posso deixar o pai da Valentina, ele está em tratamento e eu fiz um acordo com ela. E eu cumpro o que prometo.— Eu sei disso. O que vamos fazer? - Asaf m
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22. E por que eu não vou?
Emir Aksoy No silêncio do elevador, eu podia ouvir apenas minha própria respiração. E prestava atenção no que podia acontecer a qualquer momento. As luzes estavam apagadas, mergulhando o espaço em completa escuridão. Com um sentimento de urgência, peguei minha arma da cintura e acendi a lanterna do celular. A luz fraca iluminou o interior somente para ter certeza que eu estava sozinho.Sem saber o que esperar, apertei o botão de emergência do elevador, mas nada aconteceu. A sensação de estar preso, à mercê de um inimigo desconhecido, fez meu coração acelerar. E a tensão crescia a cada segundo.A raiva começou a se apoderar de mim. Como alguém ousava tentar fazer algo contra mim? Eu estava determinado a proteger minha vida e minha posição na máfia. A luz da lanterna do celular refletia em meus olhos, transmitindo minha determinação e ira.De repente, o elevador deu um solavanco e voltou a se mover. Parou em um andar que não era o meu destino original. As portas se abriram, revelando u
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23. Um presente proposital para Valentina
Valentina Carvalho Aksoy Eu não queria ir naquela festa, não tinha ânimo para isso. Mas quando Emir disse que eu não iria a lugar algum e que só ele iria, um gatilho do que passei com Danilo se acendeu em minha mente. Eu não seria mais aquela mulher que aceitava ser deixada para trás.Chegamos à suíte presidencial, um lugar imponente e luxuoso. Em cima da cama, uma caixa branca estava depositada, sem nenhuma identificação. Emir vinha resmungando incessantemente atrás de mim, repetindo que eu não iria a lugar algum. Sentia uma curiosidade crescente e fui em direção à caixa, pronta para abri-la. No entanto, Emir foi mais rápido e tomou a caixa de minhas mãos.Ele me olhou com seriedade e disse algo que chamou minha atenção. Eu sabia que o mundo dos homens importantes como ele era estranho, talvez até perigoso. Mas descobrir que ele era amigo do senador, um dos homens mais ricos do país, fez meu coração disparar de medo e incerteza. O que mais eu poderia descobrir sobre meu próprio mari
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24. Número treze
Valentina Carvalho Aksoy— Eu disse que esse tipo de lugar não é para você.Quando entrei naquela sala, não tinha ideia do que iria encontrar. As coisas ali eram totalmente diferentes do que eu poderia ter imaginado. A interação das pessoas era totalmente devassa. Meus olhos se arregalaram e minha boca se abriu de tanto espanto.No meio daquela confusão de sentimentos e sensações, senti uma mão firme em minha cintura, Emir havia me puxado para perto dele. Ele me segurou com propriedade, como se estivesse me protegendo de qualquer um daqueles homens que estavam ali.O calor de seu corpo contra o meu era reconfortante em meio ao caos que se desenrolava ao nosso redor. Eu podia sentir o desejo pairando sobre nós, como uma nuvem escura pronta para despejar uma tempestade.Aqueles corpos, de pessoas desconhecidas, se misturavam numa dança erótica. Alguns olhavam atentamente, seus olhos eram tão fixos nos protagonistas daquelas cenas que se desenrolaram. Os olhos atentos ficam nas beirada
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25. Caixa dos prazeres
Emir Aksoy — Eu sempre ganho coelhinha - sorri para ela - Você quer mesmo fazer isso? - sussurrei em seu ouvido.As luzes piscavam ao nosso redor, a música pulsava através do chão e entrava diretamente em meu coração, fazendo-o bater no mesmo ritmo. Me encontrava em um lugar que nunca pensei que traria Valentina. Meu mundo não é para ela. Ela, tão pura e inocente, parecia um anjo perdido em meio a todo esse caos.Estendi a mão para ela. Eu não tinha certeza se queria fazer isso. Queria protegê-la, não expô-la a esse mundo que eu conhecia tão bem. Mas, ao mesmo tempo, queria que ela visse um pouco do meu mundo, que entendesse por que eu era do jeito que era.Ela olhou para a minha mão estendida, seus olhos brilhando com curiosidade e um pouco de medo. Eu podia ver que ela estava nervosa, mas também excitada. Era tudo tão novo para ela. Eu queria que gostasse, mas, ao mesmo tempo, não queria que mudasse.— Eu quero - como eu queria que ela tivesse dito não.Eu queria que ela entendesse
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26. Só sai quando eu mandar
Valentina Carvalho Aksoy Tudo aconteceu tão rápido. Emir socou o nariz do Senador e, de repente, estávamos cercados por seguranças. Os homens de Emir apareceram do nada e tiros foram disparados. Joon-Ho me pegou e me levou para trás do bar enquanto os homens brigavam.— Fique quieta aqui, vou ajudá-los - ele se levantou e desapareceu enquanto eu temia por minha vida.Quem era Emir? Eu já tinha me feito essa pergunta por tantas vezes, mas desta vez, as coisas não são tão simples como eu imaginei que fosse, eu estava em meio a uma briga de cachorros grandes.— Por que trouxe sua puta de estimação aqui? E ainda transou com ela no meio de tantas pessoas, achou que ninguém ia querer ela também.Eu estava em choque. O Senador havia me chamado de "puta de estimação" e eu senti uma onda de vergonha me engolir. Eu tinha me exposto na caixa dos prazeres, na frente de todos, e agora estava sendo humilhada. Eu espiei e a cena que vi fez meu corpo tremer.— Cale a sua boca, Valentina é minha mulh
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27. Amiga
Valentina Carvalho Aksoy Depois de uma noite de lágrimas, acordei sozinha naquele quarto de hotel. Emir havia ido embora, deixando-me para lidar com o turbilhão de emoções que sua revelação havia provocado. Eu era uma prisioneira.Eu me perguntava se Emir estava finalmente mostrando sua verdadeira face. Aquele homem que eu pensava estar apaixonado por mim, pelo menos era o que ele mostrava, pelo seu ciúmes e a forma como fazia amor comigo. Será que ele estava me mostrando quem realmente era? A ideia me deixava triste e confusa. Eu me sentia traída, como se o chão tivesse sido arrancado debaixo dos meus pés.Passei o restante da noite em claro, meus pensamentos girando em círculos. Quando os primeiros raios de sol começaram a aparecer na janela, eu ainda estava acordada, perdida em meus pensamentos.Eu estava aqui por um propósito, para cuidar do meu pai. E era isso que eu iria fazer. Não importava o que Emir dissesse ou fizesse, eu não deixaria que ele me distraísse da minha missão.
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28. Eu sabia que iria voltar
Valentina Carvalho AksoyDepois da nossa conversa no hospital, Adriana e eu partimos para o hotel onde eu estava hospedada. Joon-Ho estava sempre colado em mim.— Ele sempre fica assim? - Adriana então se apresentou a Joon-Ho - Olá, eu sou a amiga da Tina.— Bem-vinda, senhorita.— Obrigada - ela olhou para mim e se abanava, como se estivesse com calor e sussurrou - Que gato, amiga. A expressão de Adriana ao entrar no saguão do hotel foi impagável. Seus olhos se arregalaram enquanto ela olhava ao redor, admirando a decoração luxuosa.— Valentina, isso é incrível! - Ela exclamou, girando em círculos para absorver tudo.Eu ri, puxando-a em direção ao restaurante. — Espere até você ver o restaurante. É ainda melhor.Sentamos em uma das mesas estrategicamente posicionadas junto ao enorme vidro que dava vista para a avenida movimentada. Os faróis dos carros pareciam estrelas dançantes, indo e vindo em um espetáculo de luzes. Era fascinante observar a agitação da cidade enquanto desfrutáv
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29. Estranho e Intrigante
Valentina Carvalho Aksoy A voz que fazia um frio percorrer minha espinha, me arrepiando por completo. Eu sabia que não deveria estar ali, mas não tinha como voltar atrás agora. Joon-Ho, se colocou do meu lado, não sabíamos o que o Senador podia fazer.— Que bom vê-la aqui novamente - Ele disse, com aquele sorriso que me dava calafrios.— E você, como está? - Perguntei, tentando disfarçar a minha inquietação. Meus olhos foram direto para a perna dele, onde Emir tinha atirado. O incidente ainda estava fresco na minha memória.— Estou bem, coelhinha, mas posso ficar ainda melhor. Você pode me acompanhar, estou vendo que está sozinha hoje - Ele segurou no meu braço, me impedindo de dar um passo. A sua presença era sufocante, mas antes que eu pudesse dizer algo, Adriana tomou a frente.— Ela não está sozinha, está me acompanhando. E se o senhor nos der licença, vamos explorar o local - Adriana estendeu a mão para mim, como um salva-vidas. — Vamos?Eu não queria falar com o Senador. Não sa
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30. Não se mexa
Valentina CarvalhoA escuridão me envolve, penetrando em cada fibra do meu ser. Sinto um ardor intenso no nariz, uma lembrança dolorosa do produto que usaram para me fazer desmaiar. Tento me mover, mas minhas mãos estão amarradas, presas por uma força invisível. A angústia toma conta de mim enquanto percebo que meus pés também estão presos, incapazes de escapar dessa prisão cruel.A confusão e o medo se misturam dentro de mim. Quem me capturou? Para onde fui levada? Essas perguntas ecoam em minha mente: será que foi o Senador? A escuridão me impede de enxergar qualquer coisa além do vazio ao meu redor. Sinto meu coração acelerar, minhas mãos tremendo com impotência.— Tem alguém aí? - faço a pergunta mais idiota que já fiz.Tento chamar por ajuda, mas minha voz parece ser engolida pelo silêncio. A sensação de solidão e desamparo me consome. Lágrimas escorrem pelo meu rosto, misturando-se com a escuridão que me envolve. Minha mente está cheia de pensamentos sombrios, alimentados pelo d
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