Parei, disposta a ficar observando-o por uma, duas, três horas, dias, meses, anos...Dei um passo e ele deu outro. Estávamos a uma curta distância, no meio da rua. Nossos olhos se encontraram e senti uma forte pontada na cabeça, fazendo-me gemer de dor.- O que houve? – Ele diminuiu a distância entre nós – Você está molhada... E... Com cara de dor.- Minha cabeça está doendo muito... – Confessei.- Meu Deus! – Ele me abraçou – Achei que tinha fugido, Clara!O afastei e sorri:- Eu fugi... Me perdoe. Mas nunca mais farei isto, Pedro. Não devia tê-lo deixado para trás, sozinho.- Bem... Me deixou sozinho por 15 minutos – olhou no relógio e sorriu – Me deve a virada do ano.Toquei sua boca levemente inchada, já sem o sangue.- Meu pai... – Fiquei em dúvida do que realmente tinha acontecido, já que minha cabeça doía e eu tinha alguns flashes estranhos com Patrick, a mãe dele, Austrália e Artemis, como se realmente estivesse vivido aquilo, embora imaginasse que foi só um sonho.- Seu pai c
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