Entre a dor aguda nos lábios e na língua, acompanhada de um sabor ferroso e doce, Sílvia sentia o canto de sua boca ser mordido por ela mesma.A pressão exercida pela mão de Marcos diminuiu um pouco, permitindo que Sílvia desviasse ligeiramente a cabeça.Contudo, com esse movimento, o pijama de Sílvia deslizou, revelando sutilmente sua clavícula e uma ampla extensão de sua pele alva.Marcos lançou um olhar para ela e, após um instante, com ironia, curvou os lábios num sorriso, retomando o tom desdenhoso e frio de antes, e zombou: - O que é, está me culpando por não lhe dar um título? - Então, sem aguardar uma resposta de Sílvia, ele soltou sua mão por completo e voltou a se sentar no sofá, adotando uma expressão indiferente, e perguntou. - Quando eu disse que você era minha namorada? Sílvia, você superestimou a si mesma. A última frase de Marcos soou como uma declaração direta a Sílvia de que tudo era fruto de sua própria ilusão, e que a situação atual era algo que ela mesma tinha qu
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