O café da manhã foi com todos os Bonner, essa era a nossa refeição da semana juntos, havíamos sem querer tombado todos pela manhã e nos mantemos como em um comercial de margarida, o que de certa forma era bom, o mais calmo que já tivemos. Do outro lado da mesa, no canto direito estava Edgar, só então notei que ele não precisava fazer parte da refeição em família, ainda assim, todas às vezes em que chegava o dia da semana em que todos eram avisados, ele vinha como se também estivesse tentando cumprir com as cláusulas do testamento o que me intrigou. Edgar poderia ter voltado para a África, ele sempre esteve lá ou rodando o mundo, mas nunca havia ficado tanto tempo em casa, por mais que saisse às vezes nunca levou uma semana fora. Edgar era o maior enigma do qual eu havia me deparado na vida e eu ainda ia desvendá-lo. Não importa o que pense e ache dele, Edgar parecia indecifrável, complicado, difícil e ao mesmo tempo, fácil. Eu continuava botando chocolates debaixo da porta
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