Sinto meu peito apertar quando chego na casa da tia Camila, ela pediu mil e uma exposições de onde eu passei a noite, mas eu só disse que explicaria depois é que precisava descansar. Não é cansaço físico, e sim mental. Tanto que sinto meu coração bater tão forte, como se eu tivesse cortado um vínculo que nunca sequer existiu. Badá é um bom, mas não é bom homem para mim. Somos pessoas diferentes, gosto da minha liberdade, mesmo que eu tenha descoberto ela em pouco tempo, e ele é possessivo demais, isso nunca daria certo. Ele se despediu de mim como quem se despede de uma pessoa que nunca mais vai ver. Quis voltar atrás, pedir pra ele me levar de volta para o rio junto, ou que ficasse aqui comigo, mas se eu fizesse isso, estaria em suas mãos. É só um apego, ninguém morre por deixar alguém apegado. Eu não o amo, e tenho certeza que ele não me ama também. Ele quer proteger, mas nunca disse do que, e aqui estou bem, ou acho que estou, mas pelo menos estou com minha família. O ruim é qu
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