Siena acordou de um sono profundo. Tudo naquela cama parecia igual. Ela não sentia dores, mas ainda estava tossindo como sempre. Seu corpo começava finalmente, a se acostumar com o tratamento, e embora ela tivesse medo que o cabelo caísse outra vez, sabia que deveria manter as esperanças. Aquele não era um enfeito colateral tão comum quanto ela esperava.Os olhos se abriram. Ela vislumbrou as mesmas paredes, o mesmo reflexo do sol que iluminava os quadros a frente dela. Nem mesmo haviam marcas em seu rosto. Um sorriso se formou nos lábios daquela mulher que havia sido colocada no castigo de outra pessoa. Ela estava feliz, pela primeira vez em muito tempo. Foi o único momento em sua vida, que não sentiu o característico vazio dos abandonos por seu pai, ou a traição de sua mãe. Mas o rosto se virou para o lado, e ela encontrou uma cama completamente vazia. Somente ela preenchia todo o espaço, e se perguntou se havia sonhado com tudo aquilo, ou, do contrário, não haveria motivos para que
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