– Sebastian, abra! Sebastian Black se levantou. Estava mau humorado, e o sorriso havia desaparecido. Siena Robins ainda cobria o corpo com um lençol branco quando o homem finalmente se levantou da cama, vestindo uma camisa longa e uma calça social que havia jogado no chão. – Eu disse que não queria ser interrompido! O que você quer agora? – Ele reclamou. – Desculpe incomodar, mas a Dáda esta desesperada. Sebastian Black exibiu suas feições de preocupação. Ele sempre gostou da Dáda e ela estava naquela casa a tempos demais para fazer alarde com coisas corriqueiras. Os dedos destrancaram a porta, e ele vislumbrou o desastre que as roupas cara da Sia estavam. Ele quase podia se lembrar de quando ela fugia de casa para levar comida para ele na prisão. – O que a Dáda tem? A Dáda ainda chorava, segurando um pedaço da roupa em frente a boca. Ela parecia desviar o olhar, e recusava a olhar para ele. Parecia envergonhada, triste, desesperada. O que estava acontecendo? Ele nem mesmo tinha
– Zozo? Zozo? – Pessoas gritavam pelo nome da menina em todos os lugares, mas não havia sinal. Nem mesmo os animais podiam rastrear o cheiro de flores que a menina exalava. Siena Robins estava cansada demais. Não importava que estivesse doente, se ela podia estar bem o suficiente para fazer amor, então ela também conseguiria procurar a menina. Siena vestiu um casaco e saiu do quarto. A chuva estava intensa do lado de fora. Dáda ainda chorava na sala, e Sia Campbell estava olhando pela janela. Sia Campbell parecia ainda mais preocupada. Talvez ela gostasse realmente de alguém, afinal, ou talvez estivesse apenas esperando ansiosamente pela chegada do Sebastian, para contar o que havia acontecido no quarto entre as duas mulheres. E era bastante evidente que ela mudaria os fatos. Siena esperava que alguém fosse questionar quando ela saiu pela porta da frente. Era noite, estava perigoso, sobretudo para ela que era tão odiada, e também estava chovendo bastante, o que certamente pioraria
Sebastian Black tirou a Sia Campbell do seu colo, desfazendo o laço que ela havia criado com suas pernas. O beijo que a Sia havia dado a ele, em nada se parecia com a doçura da Pax, e o corpo dele rejeitou imediatamente. Tantas noites em que ele a rejeitou, e agora ela se exibe na frente da esposa dele? Isso era inaceitável. Sebastian sentiu o coração parar de tenta aflição no momento em que olhou para trás. Pax não estava mais ali, e ele sabia bem o que ela provavelmente estava pensando naquele momento. Era uma droga imaginar a dor que ele sentia por isso, mas era pior ainda pensar que ele se preocupava com o que ela achava sobre ele. Mesmo depois de tantos anos e tantas torturas, e ele não foi capaz de odiar aquela mulher por muito tempo. – Isso tem que parar! – Sebastian Black exigiu. Ele tinha aquela forma de olhar vazia, como uma pedra de gelo esculpida em um profundo azul. – Isso o que? – Sia Campbell avançou novamente. Ela nunca havia tentado beija-lo antes por que acreditav
Sebastian Black abriu a porta do quarto. Ele não foi sútil, nunca era, desde que perdeu a sensibilidade do coração a alguns anos atrás. O coração dele ainda doía, e ele ainda se sentia dividido. Nunca houve amor com a Sia Campbell, mas ela foi a única mulher em quem ele confiou por muito tempo. De toda forma, não importava agora. Os velhos hábitos estavam de volta. Ele seguia seu coração mais uma vez. Os lençóis estavam um bagunça, e a mulher deitada na cama parecia dormir profundamente quando ele entrou. Os pés dele se desfizeram dos sapatos, e as mãos tiraram as roupas ainda molhadas do corpo viril. Ele não colocou nada por cima. Não precisava. Havia muito tempo que ele tinha deixado os pudores de lado perto da mulher que deitava em sua cama. Sebastian puxou as cobertas e se aninhou nela. O cheiro doce do cabelo lavado pela chuva o embriagou, e ele sabia que não queria sair daquele lugar nunca mais. De repente uma dor o tomou. Parecia estar traindo a si mesmo. Era um grande conf
Siena Robins acordou dolorida pela manhã. A cama balançando começou a deixa-la muito assustada. Os olhos da Siena estavam especialmente cansados naquele dia. Sebastian mal tinha deixado que ela dormisse durante a noite, e o rosto da mulher corava toda vez que ela pensava no quanto ele havia sido lento e delicado dentro dela. Era como se ele não quisesse que o sexo acabasse nunca. Sebastian Black queria se perder dentro dela. Mas agora a cama não parava de balançar. Era irritante. O que estava acontecendo? Ela olhou para cima e grandes olhos encaravam ela. Siena Robins gritou de susto. Parecia inicialmente pavoroso, mas a outra pessoa também gritou o seu desespero. – O que? O que foi? O que você viu? Siena Robins colocou a mão no peito. – Meu deus, como você entrou aqui? – Zozo queria ver a Pax. – Meu deus, Zozo. Você não pode entrar assim. Quase me matou de susto. – Zozo quase matou Pax de susto de novo? Zozo não queria! – Uma expressão de medo tomou conta da garota.Siena Robin
– Você não é um demônio, você não é um demônio... – Siena Robins repetiu um milhão de vezes, tentando acreditar em si mesma. Siena manteve o longo cabelo caído nos ombros quando desceu os degraus. Havia um alto barulho no andar de baixo. Todos estavam felizes, mas ela sabia que tudo acabaria no momento em que pisasse seus pés na sala. Sua respiração estava mais pesada que o normal, e ela se lembrou de pensar que deveria estar descansando agora. Siena estava quase completamente curada da tosse, e não era mais um risco para ninguém, e mesmo assim, se sentia contagiosa. Ela certamente era como a lepra no auge da enfermidade. Os pés delicados usavam um salto alto quando pisaram no tapete branco. Sia Campbell não conseguiu esconder que o seu sorriso morreu no minuto em que os olhos a encontraram. Siena Robins se sentiu terrivelmente doente naquele instante. Era como se o veneno da Sia Campbell destilasse tão longe que pudesse atingi-la aonde quer que estivesse. Era uma desgraça. Sebas
Siena Robins sentiu seu coração ser arrancado do peito ‘ Faça você mesma, maldita porca suja’. Siena Robins sempre foi uma mulher incrivelmente gentil, e em toda a sua vida, buscou evitar todos os conflitos possíveis. Para ela, sempre ficou claro que nunca teve ninguém na vida e a sua mãe devassa era uma clara prova sobre aquilo. Siena olhou para a mulher e se aproximou. Ela não sabia como tinha criado forças para fazer aquilo, mas fez mesmo assim. – Eu sei o que você passou! – Não, você não sabe! – Sim, eu sei... Eu sei que você está magoada, e eu entendo isso. – Entende? – A funcionária estava confusa. Olhou para os lados, tentando entender o que estava acontecendo naquele maldito lugar. – Eu juro que não coloquei nada na bebida dela. – A mulher disse quando olhou para a amiga. – Eu sei que fiz atrocidades no passado, mas acreditem em mim. Eu pago por isso todos os dias. Eu tenho que acreditar que a Pax está sofrendo tanto quanto vocês sofreram no passado. Mas essa situação ent
As pessoas esperavam por ela quando se levantou pela manhã. De algumas forma, Sia Campbell guardava um sorriso malicioso nos lábios, e Siena Robins pensou que havia falhado outra vez, mas não. Ela não estava mais disposta a aceitar ser humilhada e maltratada. Então, a mulher andou em direção a sala. Os funcionários de alguma maneira, tinham um olhar brilhante dessa vez. Nenhum deles girou o rosto para o outro lado, ou exibiu um semblante ruim quando ela se aproximou deles. No passada, Siena Robins era como a Pax que continha lepra, e agora ela havia se tornado a patroa. Finalmente... – Bom dia, patroa. O rosto de Sia Campbell se tornou algo indecifrável. Definitivamente aquilo não era ódio ou confusão, mas também não parecia feliz por estar vendo algo como aquilo. A mulher apenas se levantou do sofá e esperou o próximo show acontecer. Era sempre muito divertido quando Pax era ignorada e maltratada. – Bom dia. O café da manhã já está pronto? Estou morrendo de fome. – Sim, senhora!