Siena Robins acordou dolorida pela manhã. A cama balançando começou a deixa-la muito assustada. Os olhos da Siena estavam especialmente cansados naquele dia. Sebastian mal tinha deixado que ela dormisse durante a noite, e o rosto da mulher corava toda vez que ela pensava no quanto ele havia sido lento e delicado dentro dela. Era como se ele não quisesse que o sexo acabasse nunca. Sebastian Black queria se perder dentro dela. Mas agora a cama não parava de balançar. Era irritante. O que estava acontecendo? Ela olhou para cima e grandes olhos encaravam ela. Siena Robins gritou de susto. Parecia inicialmente pavoroso, mas a outra pessoa também gritou o seu desespero. – O que? O que foi? O que você viu? Siena Robins colocou a mão no peito. – Meu deus, como você entrou aqui? – Zozo queria ver a Pax. – Meu deus, Zozo. Você não pode entrar assim. Quase me matou de susto. – Zozo quase matou Pax de susto de novo? Zozo não queria! – Uma expressão de medo tomou conta da garota.Siena Robin
– Você não é um demônio, você não é um demônio... – Siena Robins repetiu um milhão de vezes, tentando acreditar em si mesma. Siena manteve o longo cabelo caído nos ombros quando desceu os degraus. Havia um alto barulho no andar de baixo. Todos estavam felizes, mas ela sabia que tudo acabaria no momento em que pisasse seus pés na sala. Sua respiração estava mais pesada que o normal, e ela se lembrou de pensar que deveria estar descansando agora. Siena estava quase completamente curada da tosse, e não era mais um risco para ninguém, e mesmo assim, se sentia contagiosa. Ela certamente era como a lepra no auge da enfermidade. Os pés delicados usavam um salto alto quando pisaram no tapete branco. Sia Campbell não conseguiu esconder que o seu sorriso morreu no minuto em que os olhos a encontraram. Siena Robins se sentiu terrivelmente doente naquele instante. Era como se o veneno da Sia Campbell destilasse tão longe que pudesse atingi-la aonde quer que estivesse. Era uma desgraça. Sebas
Siena Robins sentiu seu coração ser arrancado do peito ‘ Faça você mesma, maldita porca suja’. Siena Robins sempre foi uma mulher incrivelmente gentil, e em toda a sua vida, buscou evitar todos os conflitos possíveis. Para ela, sempre ficou claro que nunca teve ninguém na vida e a sua mãe devassa era uma clara prova sobre aquilo. Siena olhou para a mulher e se aproximou. Ela não sabia como tinha criado forças para fazer aquilo, mas fez mesmo assim. – Eu sei o que você passou! – Não, você não sabe! – Sim, eu sei... Eu sei que você está magoada, e eu entendo isso. – Entende? – A funcionária estava confusa. Olhou para os lados, tentando entender o que estava acontecendo naquele maldito lugar. – Eu juro que não coloquei nada na bebida dela. – A mulher disse quando olhou para a amiga. – Eu sei que fiz atrocidades no passado, mas acreditem em mim. Eu pago por isso todos os dias. Eu tenho que acreditar que a Pax está sofrendo tanto quanto vocês sofreram no passado. Mas essa situação ent
As pessoas esperavam por ela quando se levantou pela manhã. De algumas forma, Sia Campbell guardava um sorriso malicioso nos lábios, e Siena Robins pensou que havia falhado outra vez, mas não. Ela não estava mais disposta a aceitar ser humilhada e maltratada. Então, a mulher andou em direção a sala. Os funcionários de alguma maneira, tinham um olhar brilhante dessa vez. Nenhum deles girou o rosto para o outro lado, ou exibiu um semblante ruim quando ela se aproximou deles. No passada, Siena Robins era como a Pax que continha lepra, e agora ela havia se tornado a patroa. Finalmente... – Bom dia, patroa. O rosto de Sia Campbell se tornou algo indecifrável. Definitivamente aquilo não era ódio ou confusão, mas também não parecia feliz por estar vendo algo como aquilo. A mulher apenas se levantou do sofá e esperou o próximo show acontecer. Era sempre muito divertido quando Pax era ignorada e maltratada. – Bom dia. O café da manhã já está pronto? Estou morrendo de fome. – Sim, senhora!
Sebastian Black voltou tarde naquele dia. A notícia de que ele e sua esposa finalmente estavam se dando bem percorreu por toda a cidade. Muitas pessoas questionaram, mas nenhuma delas apoiou. O odio ainda era tão grande, e Sebastian podia entender. Sebastian Black também odiava a Pax. Ele odiava ela com toda a sua alma. Mas havia uma coisa estranha agora. Ela não parecia a mesma. Ela definitivamente não era como antigamente, e de alguma forma conseguiu encanta-lo do jeito que sempre quis que acontecesse. E mesmo não sabendo como explicar, ele percebia que não era fingimento. Pax teria usado qualquer artifício para ter ele no passado, e no entanto, optou pelos mais sujos e arrepiantes crimes. Um homem entrou em seu escritório. Uma senhora estava logo ao lado. A mulher parecia ter cinquenta anos, e não menos que isso, mas ainda se vestia como uma senhora mais velha, e se comportava como mais velha também. Estranho demais. Ao lado dela, seu filho andou em direção ao Sebastian Black. –
Sebastian Black andou até a sua mansão. Ele estava muito cansado. Todos estavam. Sua aparência não era boa. Não até que ele colocasse os olhos na linda figura que lia, em baixo de uma arvore. Os sons do vento foram a única coisa que ele conseguiu escutar no mundo que parecia completamente parado. Era como se só existisse os três naquele planeta. Apenas ele, Zozo e Pax. Sua Pax. Mas ninguém. O sorriso deixou os lábios da mulher, e ela juntou as mãos em uma palma gloriosa que se seguiu por outra, e outra. Zozo estava fazendo um bom progresso. Desde que sua mãe foi assassinada por ordem da Pax e do barão, aquela menina jamais quis aprender qualquer coisa. Para que serviria, se acabaria parando na cama do barão, como tantas outras. Zozo foi treinada e preparada para servir, e nada mais. Mas agora ela estava aprendendo a ler. Zozo estava fazendo coisas que se recusou por tanto tempo, e que ninguém no mundo jamais foi capaz de convence-la. O coração do Sebastian Black se aqueceu, e era um
Siena Robins ainda estava na cozinha, ensinando a sua nova amiga a como preparar as refeições. Os funcionários tinham que admitir: aquela mulher podia até ser o diabo no passado, mas tinha seu charme. E agora que ela parecia ser tão boa, não havia motivos para continuar a cultivar seus ódios enraizados que cresciam como ervas daninhas. Todos eles decidiram deixar morrer. Ninguém deveria alimentar ou dar água para que aquela planta do ódio voltasse a crescer com toda a sua força e esplendor de destruição. Siena Robins sentiu mãos fortes a tocando por trás. Um beijo quente atingiu sua nuca fina. Um contato como aquele teria enchido completamente o coração da mulher de medo, mas agora, ela tinha um claro e grande sorriso nos lábios pequenos cor de cereja. Sebastian segurou nas mãos pequenas e a girou em um único rodopio. Um beijo na boca e o mundo girava. Eram só os dois ali, naquele momento. Mas ainda havia suspiros ao redor. Suspiros irritantes e estranhos. Suspiros de pessoas que ob
– Pax? Pax, acorde! – Tapas e mais tapas fracos no rosto. Siena abriu os olhos devagar. As lembranças começavam a surgir em sua mente, mas elas eram terríveis. As lembranças doíam a cabeça, doíam coração e doíam na alma. Uma lágrima solitária escapou, antes mesmo que ela pudesse abrir os olhos. Aquela visão, ainda na casa. Oh, ela se lembrava bem da sensação. Cada detalhe dela. – O que... Acho que eu tive um sonho terrível. – Siena Robins revelou, ao encarar o semblante de preocupação que olhava para ela também. Sebastian Black tinha os olhos aflitos, mas o rosto tão frio quanto sempre. Um certo alívio se apoderou dele, e por quase um segundo inteiro ele cogitou sorrir. Mas Siena Robins piscou e tudo desapareceu como o vento em um dia quente. – Você precisa se alimentar melhor. Vou mandar que chamem um médico. – Sebastian tinha a voz fria, mas verdadeiramente preocupado com ela. – Enquanto isso, acho melhor que você vá para o quarto! – Aquilo nem mesmo parecia um pedido. Siena Ro