Quando ela abriu os olhos, ainda estava molhada. Siena Robins sentiu a lágrima quente esquentando seu rosto. Era a única parte aquecida nela. Tentou se arrastar para fora da tempestade, mas não conseguiu. Ela estava tão fraca. Siena sabia que não deveria ter se esforçado tanto, mas só queria provar que podia ser útil, e ela sabia bem para quem. Agora entendia o seu erro. Agora ela podia compreender o médico, quando ele disse que ela deveria ficar de repouso o máximo que pudesse. Aonde estava a Dáda? Siena se perguntou, caída no meio da chuva. A poça de água já começava a se formar entre ela e a escada da mansão. Estava começando a anoitecer, e ninguém a tirou daquele inferno. ‘Um pouco de água vai tirar o cheiro de enxofre dessa maldita’, ela ouviu, vindo da janela, no segundo andar. E Siena sabia exatamente de quem era aquela voz tão afrontosa. Ela não podia olhar para cima, e mesmo que pudesse se virar, a agua certamente a mataria sufocada. De qualquer forma, a voz da Sia Campbell
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