Todos os capítulos do Esposa impostora- O ceo te odeia: Capítulo 121 - Capítulo 130
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Você tem aquela herança, sabe?
Bruce Jacobs invadiu a fazenda Black. Os seguranças não conseguiram conter os gritos daquele homem inútil que ainda tentava passar pelos guardas. – Siena! – Ele gritou. Uma insistência tão irritante, Siena Robins abriu os olhos. Sua barriga tão grande sempre a deixava muito lenta, mas a dor que a acompanhava a deixava ainda pior. Era como se algo a atormentasse dentro daquela casa. – O que está acontecendo, Dáda? – Siena Robins perguntou, jogando seu corpo para o lado de fora da porta. Os gritos do lado de fora ainda podiam ser ouvidos do segundo andar. Siena Robins correu para dentro do quarto. Os pés inchados quase falharam em sua missão. Debruçando na janela, Bruce Jacobs estava ali, com seu rosto vermelho, desnorteado, inchado, desesperado. Pela primeira vez na vida, Siena Robins conseguiu encontrar alguma sinceridade nos olhos daquele homem. – Siena! Siena, eu preciso falar com você. Nós temos que conversar! – Aquele gritava ainda mais. Siena Robins o encarou de cima... S
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Você precisa me perdoar
Siena Robins estava mais inquieta que o normal. A todo custo, tentava forçar sua memória a se lembrar de todas as coisas que havia passado naquela casa, mas nada parecia familiar como a primeira vez. Bruce Jacobs não era o tipo de pessoa que Siena Robins deveria confiar de forma alguma, mas aquilo parecia estranho demais. Aquelas informações explicariam muitas coisas. Todo o empenho do homem em ficar com ela, a forma como aceitava o risco de que nem mesmo o filho fosse realmente dele... Siena Robins olhou para trás, abraçando o próprio corpo. Dentro daquele quarto frio, se sentiu sozinha como sempre esteve. Dáda abriu a porta. Olhos arregalados e sempre atenciosos estavam voltados para ela. Siena olhou entre ombros, e mesmo de costas, sua barriga podia ser notada agora. – Dáda, eu quero somente a verdade! – Siena rompeu o silêncio.O sorriso da Dáda pareceu falecer junto com todas as esperanças de um bom dia. – O que aconteceu? Está tudo bem com a senhorinha? Siena Robins lanço
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Você quer que eu vá embora?
Sebastian Black abriu a porta da casa. Estar viajando sozinho sempre parecia mais cansativo, mas ninguém seria confiável o bastante para cuidar da Siena Robins além do Ípsilon, e somente aquele segurança viajava com Sebastian Black. Jogando o paletó no sofá, Sebastian avistou Siena Robins, em pé. Seu vestido longo cobrindo os pés, tinha uma leve inclinação por causa da barriga grande. Rosa definitivamente combinava com o tom de pele daquela mulher, mas o seu rubor parecia mais grave por causa daquela cor. Siena Robins olhou para o homem, ficando de frente com ele. Os olhos do Sebastian alcançaram os da Siena Robins, mas ele não notou que havia algo de errado. Sebastian não notou as pessoas sentadas no sofá. Sebastian não notou a forma como Siena parecia tentar fugir. Sebastian sentiu apenas aliviou por vê-la ali, sã e salva, sem um único arranhão. Feliz, por saber que chegaria em casa e a encontraria naquela mansão, como deveria ter sido desde o começo. Um sorriso largo atingiu os l
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Tchau!
Sebastian Black tombou a cabeça para o lado. Nitidamente havia um incomodo na sala. Sebastian olhou para Dáda, e soube no mesmo momento que ela já conhecia aqueles papéis. Estavam planejando aquilo a quanto tempo? Os olhos dele estavam vermelhos, mas não por que perderia a fortuna. De nada importava aquele dinheiro todo. Sebastian sempre foi um homem rico, um herdeiro. Mas e quanto a ela? Ao assinar aquilo, Sebastian a perderia também? – É realmente o que você quer? – A voz do homem quase falhou. Siena o encarou novamente. Sua firmeza parecia uma infeliz surpresa. – Sim! É o que eu quero. – E quanto a nós dois? – Nunca teve nós dois. Sempre teve você e a Pax. Você e o seu ódio. Você e a fortuna do barão! Sebastian Black balançou a cabeça positivamente. Não por que concordava com as palavras da mulher, mas por que soavam dolorosas como ele sempre achou que merecia. Um nó que havia se formado na garganta desceu quando ele engoliu o orgulho, movimentando o pomo de Adão para baixo
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O que faço da vida sem você?
Sebastian Black abriu a rolha da garrafa. O líquido amargo desceu direto, sem copos no caminho. Se jogando no sofá, Sebastian olhou para o teto. Todos os móveis da casa ainda estavam cobertos com lençóis brancos, como haviam sido deixados depois da morte se sua esposa. Lembranças... Aquele lugar carregava lembranças que Sebastian Black precisava confrontar. Sentado ali, olhando para todos os lugares empoeirados, o coração dele ardeu como louco. Dói, mas não em pensar que estava sozinho agora. O porque... Aquilo sim o machucava por dentro como se o matasse aos poucos. Uma pausa, e novamente Sebastian entornou a garrafa. Tanto tempo sem beber, e agora, Sebastian não passava de um homem bêbado, e talvez um pouco louco. Pensando da Siena Robins... Seria assim que ele passaria a vida? Longe do seu filho que estava prestes a nascer. Sebastian sabia que queria estar perto quando aquilo acontecesse, mas como? Siena o odiava agora, e ela tinha razão... Toda vez que ele pensava em como foi em
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E se você se lembrar de me odiar?
Sebastian Black estava sentado no meio da sala imensa. Aquela mansão parecia muito maior agora. Ao ver a pessoa se aproximar, Sebastian Black se levantou, olhou na direção dela e sorriu. Ainda havia dor ali, mas o homem lutava a cada segundo para disfarçar seus sentimentos. Os braços estavam abertos, esperando por ela, ali. E quando Sebastian sentiu o perfume doce, um alívio percorreu seu corpo. Aquele homem enorme parecia perfeitamente confortável em um abraço de pouca estatura. Uma paz o consumia, e Sebastian mal se lembrava da última vez em que não sentiu dor, como aconteceu naquele momento. Mas logo ela se afastou. Um sorriso peralta no rosto fez com que Sebastian sorrisse também, sinceramente, depois de quase uma semana de lágrimas. Mas por mais que ele tentasse disfarçar, os olhos estavam inchados e vermelhos, sua barba por fazer e o cabelo escovado para trás estava grande. Maior que os padrões aceitáveis dos Black. – Como você está, pequena? – Sebastian Black perguntou. Z
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Será que eu posso?
Siena Robins ainda encarava Sebastian Black. Seus olhos podiam captar todas as dores que ele expressava apenas com seu olhar, mas nem mesmo isso foi o bastante para que ela voltasse a confiar naquele homem. De toda maneira, era estranho, Siena também sentia algo forte por ele. Seu cabelo deslizou pelo ombro quando ela olhou para baixo, para uma das sacolas que caíram no chão, exibindo o sapato branco do bebê. Tantas coisas de cores neutras naquele quarto. As mãos se encontraram ao mesmo tempo, segurando o pequeno objeto que transmitiu uma paz temporária. Siena ergueu os olhos e o encarou ali, olhando para ela, com toda sua dor e sofrimento expostos. – Desculpe! – Siena se levantou, temendo que o peso da barriga a impedisse de ficar ereta novamente. Sebastian Black segurou o sapato de bebê com as duas mãos. Sua mente parecia divagar numa imensidão de pensamentos, que Siena sentiu curiosidade em saber. O que se passava na mente daquele homem? – Você já sabe o que vai ser? – Como?
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lamentável
Quase três dias se passaram depois daquela última visita. Sebastian Black ainda via Zozo com frequência, mas Siena Robins jamais voltou a descer enquanto ele estava lá. Dáda tentou consola-lo sobre o comportamento da filha, mas Sebastian entendia bem por que ela agia assim. Na realidade, Sebastian apenas odiava a si mesmo por tudo. Depois de trata-la de uma forma tão terrível nos primeiros meses de casamento, as lembranças dela jamais poderiam ser boas. Por que culpa-la, quando na realidade, somente Sebastian Black tinha culpa por tudo? Já era noite. O lustre brilhava em um esplendor exuberante logo a cima da mesa que Sebastian Black estava sentado. Usando um terno branco tão diferente da escuridão original, ele permaneceu ali, sozinho, com os olhos vermelhos e olheiras profundas. Desde a separação definitiva, aquele homem parecia ter desaprendido a viver, a amar qualquer outra coisa que não estivesse na mansão do Barão. A mão dele levantou, anunciando mais um pedido. – Mais uma d
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Eu vou fazer algo que você não vai gostar
Siena Robins jogou os pés para fora da cama, forçando a si mesma a levantar outra vez. Mais um dia inchada. Mais um dia carregando aquela barriga que não parecia ter fim. Siena odiava olhar para baixo e não conseguir enxergar as próprias pernas. Odiava não conseguir calçar os chinelos sozinha. Sua mente sempre se perguntava aonde estava a beleza de ter um bebê que as mulheres tanto falavam? Cadê o cabelo exuberante e o se sentir bem e cheia de libido? Siena ainda procurava por tudo isso, embora não pudesse enxergar que estava no auge da sua beleza. A porta se abriu. Zozo se lançou ao chão, ajoelhando aos pés da Siena Robins. – Seu chinelo! – A menina anunciou, posicionando aos pés da mulher grávida. Siena não exibiu um semblante amigável como gostaria. – Zozo, eu já disse que você não tem que fazer isso. Você não é empregada nessa casa! – Mas eu gosto! – A menina sorriu, se levantando tão rápido quanto se ajoelhou. – Eu gosto de cuidar de você, Siena. Você é como uma boneca. Tão
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Ela não merece, eu sim
– Sim. – Siena Robins se virou para o homem. Sua postura continuava impecável, como a realeza que existia dentro dela, mas que havia sido herdado de alguém que não tinha qualquer nobreza de espirito. – Mas eu tenho uma condição. O senhor parecia tão animado por se livrar do problema que nem se importava com o que fosse. – Qualquer coisa. O que a senhora pedir, eu prometo que vou fazer! Siena Robins encarou a mãe que ainda segurava nas mãos dela. Ípsilon estava logo atrás delas, observando tudo como um bom protetor. Se ao menos soubessem que estava passando informações para o Sebastian Black. – Eu quero a casa desocupada hoje. – Hoje? – O senhor se espantou. – É que... – Agora, na verdade! – Siena Robins tinha o olhar decidido como nunca havia sido antes. – E então? O velho coçou a cabeça. – Complicado... – Ele respirou fundo, pensando. – Bom, eles não pagam faz um tempo! O casal continuava completamente sem roupas, tentando esconder a nudez. Estavam tão magros naquela al
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