Meu sorriso morreu instantaneamente. Alessandro Rossi, meu tio, vinha se aproximando lentamente, com um sorriso polido no rosto e uma postura elegante.- Kara, querida, que surpresa te ver por aqui! – Diz, em um tom cadenciado.- É a festa de confraternização da Milani, onde mais eu estaria?- É verdade, é verdade – ele parece forçar uma risada. – Como você está?- Bem, obrigada – busco soar tão polida quanto ele. – E você?- Nada mal... Sempre muito ocupado, você sabe.Na verdade, eu não sabia. O que tio Alessandro fazia além de viver dos lucros que suas ações da Milani lhe davam? Talvez administrar alguns investimentos, se ele fosse esperto, mas... Ele não trabalhava em nada, trabalhava? Não tinha motivos para tentar se passar por um homem de negócios que vivia sempre ocupado só por
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