Lúcia disse isso com uma expressão intrigante, olhando para mim com um sorriso ambíguo. Eu sabia exatamente o que ela estava fazendo, começando a jogar seus jogos mentais comigo. Conhecia bem o seu interior, apesar do sorriso brilhante, suas palavras doces escondiam amarguras. Suspeitava que seus verdadeiros motivos não fossem tão simples. Não acreditava que tinha vindo até ali apenas por coincidência para me visitar, afinal, não tínhamos uma amizade tão profunda. Ela falava como se fôssemos boas amigas brincando, mas também como um desafio entre rivais, mais ainda como alguém se deleitando com os infortúnios alheios!Eu, por outro lado, fingi que não percebia, afinal, Lúcia não era uma pessoa boa, certamente não era minha amiga!Peguei a xícara de café, dei um gole calmamente e, de maneira leve, perguntei: - Então, Srta. Lúcia, de onde veio essa informação?Minha calma a deixou um tanto desconcertada, mas eu não dei a ela brechas. Ela estava claramente frustrada!Na superfície, el
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