A alcateia parecia normal aos olhos de Emília, todos estavam ocupados com seus afazeres, ou treinando no campo. Ainda tinha uma última coisa que a loba precisava fazer, então caminhou até a pequena porta que levava as masmorras. Assim que Emília abriu a porta, os sons da loba enlouquecida ecoaram pelas escadas, uma canção estranha e tenebrosa, ecoando o desejo de morte que a loba carregava.Assim que chegou, olhando as pequenas celas, Emília viu Nora deitada na pequena cama, magra e suja. A loba virou o rosto, a raiva assumindo o controle. Nora se atirou contra as grades, os olhos fundos tomados por uma loucura e ódio intensos, um sorriso distorcido enquanto a loba aprisionada gritava em desespero.― Sua maldita puta! Eu vou matar você, vou dilacerar esse rostinho, arrancar seus olhos e devorar sua carne podre! ― Nora gritava, mas Emília manteve a calma, sabendo que a loba jamais sairia daquela cela. Com passos firmes e olhar frio, Emília se aproximou, calando Nora, que a olhava em ch
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