Clara Tommaso Quando chegamos ao hospital, Marco me pega nos braços e me leva para dentro, como estou em trabalho de parto, fico em um quarto internada, mas a cada minuto que passamos aqui a minha sensação de sair de mim só aumenta. Acho que estou morrendo, olho para meu marido e sorrio fracamente. — Estou morrendo… — murmuro. — Não, meu amor, não vai te acontecer nada! — Senhora Cesare, precisa respirar fundo, isso que sente é uma crise de ansiedade, precisa confiar em mim. Passará daqui alguns minutos, é só a sua mente brincando com seu nervosismo. — O médico tenta me tranquilizar, entretanto, tudo isso parece piorar. Meu corpo reage aterrorizantemente, não acredito que a ansiedade possa causar tantas sensações como: calafrios, tremores no corpo, sensação de sufocamento, sudorese, dificuldades para respirar, boca seca e formigamento. Esses são os meus sintomas, eles não acreditam em mim, parecem até rir da minha quase morte. — Marco, diz que acredita em mim, por favor… — Puxo
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