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Todos os capítulos do EM BUSCA DE JUSTIÇA [MORRO]: Capítulo 11 - Capítulo 20
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11° Capítulo
"Por trás de cada guerreiro no seu corre, existe alguém que desde cedo aprendeu que nada cai do céu."▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎AnimalSubi ligeiro na garupa do Senegal e nós só ouvia som de tiro comendo solto pela comunidade. Era uma gritaria do caralho que tava me deixando louco. Tinha vários morador correndo tentando se esconder nos becos, outros conseguiram ouvir o aviso na rádio favela e trancaram as portas dos barraco. Mas, aqueles que tava voltando ou descendo do asfalto em direção ao morro foi tudo pego de surpresa assim como nós. Advinha por quê? Porque os filho de uma puta dos verme vieram esculachar geral aqui bem na hora que morador tava indo pro trampo, levando as cria pro colégio e tentando ganhar o dia. Esses desgraçado pouco se importa com morador, pra eles geral aqui é traficante, ligado no movimento, no corre e o que eles querem é fuzilar todos sem piedade. Alguns morador não tiveram esse tempo de se proteger e foram pegos de surpresa assim como nós do movimen
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12° Capítulo
Animal[Radinho frequência aberta]— Fala ae Duarte... Qual é a boa mermão? Ainda não arregou? Tá no aguarde que nós derrube todos teus soldado pra tu vazar p@u no c.u?— falo firmão e outro filho da puta responde — Tem Duarte nenhum aqui não vagabundo. Se entrega marginal... se entrega antes que todos morram aqui e você seja outra vez o culpado pela morte de mais um civil inocente...— Essa possibilidade de me entregar não existe e nunca existiu chefia... Nunca matei civil inocente nenhum, todos que derrubei nessa vida tiveram seus motivos. Aqui é o sistema do poder paralelo e a lei é simples: andou pelo certo é reconhecido, agora caminhou pelo errado é vala. Qual a tua graça mesmo chefia? — pergunto segurando minha Magnum — Daniel Pimenta, sou Coronel do Exército e você sabe muito bem porque estamos aqui Badaue ou melhor Fernando López. — ele fala firme meu nome e fico só o ódio, porque eu odiava que me chamassem assim. Só uma pessoa que eu permitia que me chamasse de Fernando o t
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13° Capítulo
AnimalContinuamos por mais de uma hora nessa troca de tiros. Depois de uma cota de tempo hélice se aproxima de nós... era um helicóptero que começou a rondar na nossa cabeça e sem perder tempo acertamos a lataria fazendo escorrer combustível pelo ar e os filho da put@ tiveram que bater em retirada antes que morressem como um lixos. Tinha soldado nossos por todos os lugares do morro, todas às vielas, becos, lajes, escadaria e nós só ouvia os gritos seguido de tiros. Depois de quase duas horas o silêncio reinou. Peguei o radinho olhando pra meus fiel que tava tudo de pé usando seus colete me encarando e só falei:— PASSA A VISÃO JACARÉ!— OS VERME ARREGOUUUUUUUUUUU PATRÃO... SAÍRAM COM O RABINHO ENTRE AS PERNAS E O JACAREZINHO É NOSSOOOOOOOOOOOOO NESSE CARALHOOOOOOOOOOOOOOOOO..."HEEEEEEEEEEEEEEEE... AEEEEEEEEEEEEEE... É TUDO NOSSOOOOOOOOOOOOOOOOOO... TÁ TUDO DOMINADOOOOOOOOOOOOOO [Ouço gritos dos nossos crias, várias rajadas de tiros seguido de rojões e fogos]— TAMO JUNTO MEUS FIEL.
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14° Capítulo
NarradorQuartel do Exército Horas depois da invasão— Caralho! Isso não poderia ter acontecido. Eu precisava ter pego esse sujeito... Eu precisava prender o culpado pela morte do Henry... Devo isso a Zaya... Ela não merecia passar por essa dor. NÃO MERECIA! — Daniel entra com tudo na sala batendo a porta com força, jogando o capacete contra a parede da sua sala e arrancando o colete que protegia seu peitoral jogando de uma só vez no chão. Ele conhecia Zaya melhor do que ninguém, talvez até mesmo mil vezes mais do que o próprio marido dela, Frederico. Daniel sempre foi um homem justo e leal as suas amizades. Ele conheceu Zaya assim que ela entrou para o quartel. Viu de perto todas as lutas e sacrifícios que ela teve que passar para se tornar a mulher forte e respeitada que é até hoje por todos. Construíram uma grande amizade, porém Daniel esconde de Zaya um segredo a sete chaves. Ele é apaixonado por ela desde o primeiro instante que a viu entrar para o exército, mas nunca revelou s
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15° Capítulo
Ainda no exército — Sala do Comandante— ZAYA? Mas, você não estava na sua casa? — Daniel fala tapando o celular com a mão impedindo que Fred ouvisse — A minha casa é o último lugar que eu quero estar Daniel. — Zaya responde olhando fixamente para Daniel— O que você faz aqui Zaya? Como você entrou aqui? — Daniel questiona confuso— Justamente o meu mestre me perguntando isso? — Zaya fala com um meio sorriso e continua a falar — Você melhor do que ninguém sabe que não preciso tocar em nada para entrar onde quero Daniel. — O Fred está preocupado com você. — Daniel fala a observando e mostrando o telefone— Não ele não está. A preocupação dele é tentar amenizar a situação e me impedir de fazer o certo. Só que ele não vai mudar meus pensamentos. Ele é ninguém vai parar. — Zaya fala observando milimetricamente todos os cantos da sala, como se tentasse arquivar cada pedacinho do lugar em que passou tantos anos da sua vida e que lhe trouxe tanta alegria.— O que você quer dizer com isso?
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16° Capítulo
Longe dali...Avenida AtlânticaFlor10:00H a.mAbro os olhos e me assusto quando vejo que realmente tudo foi verdade. Eu estou na casa do Diego depois de fugir do morro e por pouco não ser estuprada. Olho em volta e consigo observar melhor o quarto em que eu estava. Realmente era maravilhoso. Um quarto perfeito, grande, arejado, muito bem decorado com móveis coloniais em tons claros, as paredes pintadas em cores pastéis e tinham alguns quadros lindos de paisagem decorando todo o ambiente. Me espreguiço colocando a mão no bolso da minha calça moletom procurando pelo meu celular e só aí me lembro que deixei tudo pra trás na hora da fuga. Só estava com a roupa do corpo e nem mesmo meus documentos eu tinha. "Só eu mesma para fugir desse jeito"Penso me levantando da cama e arrumando tudo. Ainda descalça vou até o banheiro e abro as gavetas procurando por uma escova de dentes ou algo que pudesse usar. Para minha surpresa tinham duas escovas novas, ainda na embalagem, e um creme dental
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17° Capítulo
FlorMe aproximo da cama calçando as sandálias que o Di me deu e pego minhas havaianas colocando junto com a minha roupa. Saio do quarto fechando a porta e caminho até o fim do corredor à direita vendo a escada. Desço os degraus apoiada no corrimão e quando chego no fim ouço uma voz doce, suave e que me faz sorrir gostoso:— Bom Dia bela adormecida! Viro meu corpo com um sorriso no rosto e "Di" estava debruçado na bancada da cozinha americana sorrindo caminhando em minha direção. "Meu Deus! Como ele tá lindo dentro dessa roupa. E olha que está usando um shorts simples na cor verde piscina e uma regata branca."Penso enquanto ele se aproxima cada vez mais.— Bom Dia meu príncipe! — respondo sorrindo saindo do transe e caminhando em sua direção — Durmiu bem? Gostou da surpresa? — ele pergunta se aproximando e colocando uma das mãos na minha cintura e outra atrás do meu pescoço. Em fração de segundos sinto seu perfume amadeirado que me deixa arrepiada dos pés a cabeça e logo em segui
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18° Capítulo
FlorAvenida AtlânticaTermino o beijo com Diego e ao olhar pro lado me assusto com um homem alto, forte, com os braços músculosos cruzados e encostado na coluna que havia próxima ao balcão da cozinha aparentemente nos observando. Ele era um homem bonito, em torno de uma trinta e cinco anos no máximo. Cabelos escuros bem cortados estilo aviador, olhos cor de mel, muito bem vestido, e com um olhar intimidador. Eu não sabia quem ele era, mas seu olhar era de total reprovação a cena que ele presenciava. Ele não esboçava nenhuma reação, continuava sério olhando tanto para Diego quanto pra mim. Cheguei até a sentir arrepios e um certo medo por estar sendo observada por um sujeito como ele. E o pior de tudo foi pensar que ele entrou aqui e nem sequer percebemos. Como ele havia feito isso se esse condomínio é cheio de seguranças espalhados por todos os lados? Até então eu não tinha essa resposta, mas tudo mudou quando Diego o olhou dizendo: — Diogo? O que tá fazendo aqui irmão? — Di fala
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19° Capítulo
NarradorEnquanto Flor permanecia paralisada olhando através da janela e buscando pensar numa estratégia para sair daquela situação, os irmãos Arantes continuavam no escritório conversando. Ou melhor, Diogo continuava tentando mostrar a realidade e gravidade da situação em vão para Diego. Pois, o mesmo já tinha fixo em sua mente qual seria seu objetivo final: ficar com a Flor até o fim e passar por cima de quem fosse para conseguir isso... Até mesmo da sua família!>>Ainda no escritório — Tá vendo aquele cara ali do lado se fora do portão do condomínio parado ao lado da moto vermelha? — Diogo fala levantando as persianas que tinha na janela com vidros a prova de balas, com as pontas dos dedos— Tô. O que tem demais um cara fumando parado numa moto? Você perdeu o juízo de vez Diogo. Esse lance de lidar com bandidos todos os dias te deixou neurótico e paranóico. — Diego fala irônico tentando se afastar, mas Diogo o segura pelo braço e continua falando— Não teria nada demais se ele não
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20° Capítulo
[Flor Narrando]Rodopiamos tanto pela cozinha que até fiquei um pouco tonta. Depois nos sentamos na mesa e eu mostrei tudo o que preparei para o nosso café. Diego não acredita que fiz esse milagre em tão pouco tempo, mas o importante era ele estar feliz... ele é um ser humano único e merece toda a felicidade desse mundo. E se dependesse de mim assim seria.Logo começamos a comer e conversar um pouco sobre tudo o que aconteceu ontem à noite. Imaginei que ele pudesse comentar algo sobre o Kikito estar lá fora, mas não. Parecia que a conversa com o tal irmão mal humorado não havia existido, porque Di continuou sorridente e brincalhão como sempre. Bom... talvez seja melhor as coisas estarem assim e quem sabe ele não tenha acreditado em nada do que o irmão deva ter falado pra ele. Mas, uma coisa era certa. Eu preciso dizer quem realmente eu sou e principalmente de onde eu vim antes que o Di descubra por outra pessoa e perca a confiança em mim. Se isso acontecer será muito triste, pois com
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