Gostaria de saber se há dor quando você morre... Sacudo com a sensação de sua mão no meu ombro... mas no minuto em que repousa lá, a dor deixa de existir. Mas que... ? Sei que tenho que olhar. Tenho que ver por mim mesmo quem está no carro, mesmo que no final sei a verdade. Lembranças desconexas quebram e cintila pela minha mente, assim como pedaços de um espelho estilhaçado naquele fodido bar vagabundo. Humpty fodido Dumpty.1 Medo serpenteia pela minha espinha, toma conta, e reverbera por mim. Simplesmente não posso fazer. Não posso olhar para cima. Não seja um maricas, Donavan. Em vez disso, olho para a minha direita em seus olhos, a calma inesperada nesta tempestade. —Isso é...? Sou eu...? — Pergunto ao menino quando a respiração obstrui a garganta, apreensão sobre a resposta segura minha voz refém. Ele só olha para mim, olhos claros, rosto sério, os lábios franzidos, sardas dançando antes de apertar meu ombro. — O que você acha? Quero balançar uma fodida resposta
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