Emanuel permanecia tenso parado à porta, escutando o lamento de Inês, com o coração apertado a ponto de quase sufocar. No final, ele não conseguiu esconder dela.Emanuel apertou os punhos com força e deu passos difíceis para entrar.No salão, Inês estava de joelhos ao lado do corpo do Sr. Gustavo, e Túlio estava atrás dela, com a cabeça baixa e os olhos levemente vermelhos. Ao ouvir passos, Túlio se virou e viu Emanuel se aproximando, vestindo um terno preto. Ele olhou para Inês e depois para Emanuel, recuando para o lado.Inês segurava a mão fria e magra do avô, com o rosto pálido cheio de lágrimas.- Vovô, vovô... Desculpe, vovô... - Inês havia perdido o seu único parente vivo. Ela simplesmente não conseguia aceitar essa realidade, tomada pela dor. No seu interior, ela acreditava que tudo era sua culpa. Se ela tivesse ouvido o avô e deixado Emanuel, nada disso teria acontecido. Para ela, a sua teimosia havia resultado na morte de seu avô. Nesse momento, ela se arrependia profundament
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