– Vai se vestir. Ninguém quer ver suas misérias flácidas. – Sim, senhor. – O homem levantou-se sem nenhum pudor, enquanto a pobre mulher continuava de joelhos. Leoni Messina encarou a garota de cabeça baixa, tremendo mais que um galho de arvore durante a tempestade. – E quanto a você... – Por favor, senhor, não me mata. Eu sou fiel a familia. – Eu posso notar... – Ele praticamente a escaneou, ainda nua ali. Giulia Rossi levantou a sobrancelha esquerda, como se o questionasse, mas ele não podia ver. O homem ainda estava de costas, e tinha um foco em outra coisa. – Eu só fiz o que ele mandou. – Quanto foi? – Como disse? – Quanto ele te pagou para você ter essa coragem. A mulher ainda encarava o chão como o objeto mais interessante daquela sala ampla e bem iluminada. – Nada, senhor. Leoni Messina usou o dedo indicador para guiar o queixo da mulher ao alto, e lá estava ela, o encarando com olhos pretos bastante profundos. – Isso é serio? – Sim, senhor. – Ele te
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