Todos os capítulos do O DONO DO MORRO E A FILHA DO DELEGADO — VOL. 2: Capítulo 61 - Capítulo 70
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LXI. Matando a saudade
DaniFicamos na piscina por um bom tempo namorando. Encostei na borda da piscina e DG ficou me abraçando por trás. Dava pra sentir a sua ereção até mesmo embaixo d'água e confesso que eu estava louca pra ficar com ele ali mesmo. Mas, todos estavam nos observando, principalmente o Kito. Isso já estava me deixando um pouco constrangida, ele era um rapaz muito bacana e tinha que encontrar uma garota legal também. A Isa gostava demais dele e por isso dei um jeitinho dela aparecer no churrasco. Quem sabe assim eles também não ficavam de boa e a paz reinava por aqui.GEOVANA: — Estão tocando a campainha. Vocês convidaram alguém? - disse olhando para todos — Deve ser a Isa, eu convidei ela quando sai com o Vini mais cedo.Vini: — A Isa é a maior gata mano, na moral, se tu não ficar com ela Kito pode deixar que eu fico. Kito: — Na moral, se tu não ficar quietinho, nós vamos é pra casa. Se liga heim. - disse dando um tapa na cabeça deleIsa: — Boa Tarde! Espero não incomodar.— Boa Tarde! Qu
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LXII. Vem de Deus
DaniSaímos da piscina, coloquei o short e sentamos na mesa junto com a Joana e o Ricardo. A Ge estava conversando com BN próximo a churrasqueira. Graças a Deus que estavam sem discutir. Olhei em volta e não tinha visto o Vini. Levantei um pouco para procura-lo e ele estava brincando com o Negão. Sempre gostei muito de crianças e desde que conheci o Vini me apeguei muito rápido à ele. Também, com aquele jeitinho doce e ao mesmo tempo espontâneo, não tinha como ser diferente.Voltei para a mesa e DG me puxou para sentar no seu colo. Pra virar o seu amiguinho já estava no ponto. Olhei pra ele com olhar meio serrado e ele mordeu os lábios e sorriu safado do jeito que eu gosto. Fiquei como... com a minha bonequinha latejando de tesão e a minha boca salvando só de imaginar caindo de boca naquele p** gostoso dele.Esse tempo longe e essas brigas me deixaram com tanto fogo que acredito que nem um extintor de incêndio daria jeito. Sem contar que já estava no terceiro latão de cerveja, aí qu
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LXIII. Momento especial
JOANAAo ver a situação da Dani fiquei um pouco preocupada e pude notar que eu não era a única pessoa que havia percebido que algo de errado estava acontecendo, e o que ela teve não se tratava de um simples desmaio. Olhei para Ricardo e pude percebe-lo um pouco aflito com aquela situação. Claro que ele precisava manter a calma e transmitir total serenidade para ela, principalmente no estado em que ela se encontrava. Mas a mim ele não conseguiria enganar. Permaneci no quarto até ele terminar a sua avaliação médica. Dei um beijo na Dani e no DG, e saímos do quarto. Ao fechar a porta Ricardo segurou na minha mão e me olhou com um ar um pouco preocupado. Eu sabia que havia algo de errado com a minha menina, só não poderia imaginar que era tão grave assim.— Sei que esse desmaio não é normal e pelo seu olhar posso perceber que não estou errada.Ricardo: — Sim Joana. Infelizmente tudo indica que a Dani está com Toxoplasmose. — Ai meu Deus! - disse colocando as mãos na boca Ricardo: — Acal
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LXIV. Em constante oração
DaniDG e eu continuamos conversando por um longo tempo e acabei adormecendo. Quando acordei já passava das oito horas da noite. Estava exausta e parecia que havia levado uma surra. Sentia dores pelo corpo e a garganta completamente irritada. Pelo visto uma gripe está se aproximando... bom era assim que eu pensava. (...)Olhei pro lado e DG estava dormindo. Fiquei fitando ele por um longo tempo. Nossa, que saudades do meu moreno!Como eu o amo e simplesmente não consigo imaginar a minha vida sem tê-lo ao meu lado. Me aproximei dele e comecei a beijar seu pescoço. Fui descendo os beijos até chegar no seu membro. Ele estava completamente duro. DG sempre tinha ereções até durante o sono. Muitas vezes logo no início do nosso relacionamento após começarmos a dormir juntos é claro... eu sempre brigava com ele achando que estava sonhando com alguma mulher. Mas todo homem tinha até cinco ereções durante oito horas de sono. É a chamada Tumescência peniana. O que deixava o órgão sexual mascu
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LXV. Tem algo errado acontecendo
JOANAFicamos abraços por um longo tempo. Aquele momento era realmente único. Pois, Danilo nunca foi de demonstrar fácil seus sentimentos, chorar então? Era algo raro. Mas tudo mudou desde o dia que a Dani surgiu. Ela consegue tirar dele todos os sentimentos que estavam escondidos e adormecidos por todos esses anos. Eu tinha certeza absoluta que Deus estava em tudo o que estava acontecendo e que seu olhar estava sempre atendo à minha família. E no momento certo ele aparecia e nos ajudaria a solucionar tudo. Principalmente derrubando todas essas correntes e muralhas ao nosso redor. Continuamos abraçados até que ele me olhou com os olhos inchados e marejados de tanto chorar dizendo:DG: — Mãe, me ajuda e me ensina a orar do mesmo jeito quando eu era moleque. Eu sei que se perdermos nosso filho nenhum de nós vai suportar e isso vai ser o mesmo que a morte para a Dani. Ela não vai suportar mãe, a morena não vai suportar. - disse com a voz embargada pelo choro— Calma meu filho. Vamos orar
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LXVI. Por quê?
DaniCom todo aquele carinho rapidamente peguei no sono. Durante a madrugada nos abraçamos e dormimos de conchinha. Acabamos dormindo completamente nus e pude sentir a ereção do DG logo pela manhã. Mas ainda estava me sentindo muito cansada e não tinha forças para nada. Ao abrir os olhos olhei para o relógio e já eram quase nove da manhã. Danilo ainda estava dormindo. Levantei fui até o banheiro fazer minhas higienes. Entrei no box liguei o chuveiro e fui tomar um banho. Estava tomando banho quando de repente sinto uma pontada muito forte no pé da barriga me deixando completamente sem fôlego. Me encostei na parede do box e quando olho a água estava parecendo um mar vermelho. Estava cheio de sangue escorrendo pelas minhas pernas e a minha volta. Fiquei completamente desesperada. Eu sabia que estava perdendo o meu filho... Eu podia sentir que meu bebê estava indo embora... As dores que eu estava sentindo só não eram maiores do que o meu sofrimento ao saber que o meu bem tão precioso es
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LXVII. Onde Deus possa me ouvir
DGColoquei a Dani dentro do carro, BN e a Geovana vieram junto. BN sentou no banco do carona e Geovana ficou com a Dani atrás. Dentro de poucos minutos chegamos e minha coroa chegou junto com o doutor no carro dele. Assim que chegamos tinha um médico parado e um enfermeiro com uma cadeira de rodas. Minha coroa chegou logo em seguida com o doutor. Desci do carro e o enfermeiro se aproximou. Carreguei a Dani e a coloquei sentada na cadeira de rodas. O doutor cumprimentou o outro médico e dizia alguma coisa pra ele sobre a situação da morena. Joana: — Eu acompanho ela filho. - disse se aproximando da Dani— Eu vou junto de vocês. Não vou deixar ela sozinha. - disse empurrando a cadeira de rodasRicardo: — Ela vai direto pra enfermaria e depois iremos fazer a curetagem. Assim que terminarmos ela será removida para o quarto. Se tudo correr bem amanhã mesmo ela estará em casa. Joana: — Então nesse momento não podemos acompanha-la?Ricardo: — Nesse momento não. Ela já irá em seguida para
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LXVIII. Aliança necessária
YURIDesde ontem não conseguia tirar esse encontro da minha cabeça. O que será que aquela mulher queria conversar comigo? Será que estava afim de fazer uma aliança? Ou queria apenas se unir para destruir o fdp do Pantera? Se fosse isso poderia contar comigo sem sombras de dúvida. Pois, o que eu mais desejava, era destruir aquele desgraçado da pior maneira possível. E quanto mais pessoas envolvidas nisso melhor e mais rápido seria a minha vingança. Durante esses dias fiquei de boa no apartamento com a minha gostosa. Ela estava um pouco enjoada por conta da gravidez e preferi não deixá-la sozinha. Pois, o que eu mais prezava era o bem estar da minha família. E a Mia e nosso filho ou filha eram a minha única família. Além das pessoas mais importantes da minha vida. Depois de tudo o que passamos, todo tempo que eu pudesse ficar ao lado deles aproveitava ao máximo. Mas só conseguiria viver em paz depois que eu conseguisse dar um fim naquele desgraçado. Odiava ter esse tipo de sentimento
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LXIX. Único culpado
DGFiquei com a Dani por um longo tempo no quarto. Ela estava muito cansada e com o rosto pálido por conta de todo o sangue que perdeu. Sentei na beirada da cama e fiquei acariciando o seu cabelo. Envolvi meu braço pelo seu pescoço e ela me abraçou apertado. Não conseguia dizer uma única palavra, somente chorava e ver a mulher que eu tanto amava daquele jeito me destruía por completo. Eu já estava sem chão e me sentindo um merda por não ter sido capaz de evitar todo esse sofrimento. Mas tem certas paradas na vida que fogem do nosso controle e por mais que tentamos proteger quem amamos chega um momento que isso se torna impossível. Ela me olhou com os olhos completamente inchados e vermelhos de tanto chorar fazendo um pedido que não podia realizar naquele momento.Dani: — Me tira daqui amor. - disse quase num sussurro— Não posso fazer isso meu amor. Pode trazer problemas pra sua saúde. O doutor disse que amanhã você teria alta.Dani: — Quero sair daqui Danilo... quero sair daqui... -
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LXX. Bar da cidade
DGSai daquele quarto e bato de frente com o tal doutorzinho de merda. Nao sei porque, mas ele não descia na minha garganta. Ficava entalado e sentia que ia me causar muita dor de cabeça ainda.Dei uma encarada pra ele e olhei pra Dani. Ela logo sacou porque eu tava daquele jeito. Aquela dali me conhece muito bem e sabia quando algo estava me incomodando. E não curti nada o jeito como aquele sujeito olhou pra ela quando chegamos aqui. Mas como tinham firmado esse compromisso, eu era obrigado a cumprir.Fomos até o carro e BN foi na boleia. Eu ainda tava me sentindo um pouco mal e com uma falta de ar do caralho no peito. O doutor disse que ia passar logo, mas essa dor desgraçada não diminuía de jeito nenhum. Parecia que quanto mais eu me estressava a dor e a falta de ar só aumentava. Mas ia ter que segurar isso de qualquer jeito e não ia poder dizer nada pra ninguém. Já bastava os problemas que acabamos de passar. De jeito nenhum eu ia levar mais aborrecimento pra minha morena.Fomos a
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