Todos os capítulos do O DONO DO MORRO E A FILHA DO DELEGADO — VOL. 2: Capítulo 51 - Capítulo 60
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LI. Vai dar B.O — Parte 2
Geovana Narrando Achei o Filme Minha Mãe é uma Peça do Luís Gustavo e começamos a assistir. BN apagou a luz e deitou junto comigo no sofá. Estávamos assistindo de boa e dando altas gargalhadas até que ouvimos o portão sendo aberto e a Dani entrando feito um furacão com o bico do tamanho do universo. Nos olhamos sem entender absolutamente nada. Até que a Joana chega logo em seguida acende a luz e senta com a gente no sofá. — O que houve com ela?Joana: — Lucas falou umas bobagens no hospital e ofendeu a Dani. Ai eles brigaram e ela veio junto comigo pra casa. — Esse meu irmão é fogo mesmo cara. Viu só amor o que eu tava conversando contigo, que quando ele souber de tudo vai dar merda.Joana: — Do que vocês estavam falando? O que ele pode descobrir? - disse sentando na poltrona e tirando as sandálias — Que o Kito tá gamado na Dani. E se o DG descobrir vai dar o maior rolo.Joana: — Será?BN: — Pelo que ele falou hoje aqui deve tá mesmo tia. Mas, amanhã vou ter um lero com ele e ver
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LII. Jantar perfeito
JOANASubi para tomar um banho e me arrumar. Ricardo havia marcado as 21h e já passavam das 20h. Logo ele estaria aqui. Confesso que estou um pouco receosa em ir nesse jantar, mas ele foi tão amável e gentil que me deixou sem jeito de recusar. Não o conheço, mas ele aparenta ser um homem simples, apesar da profissão que possui. Mas, como minhas intuições ultimamente tem deixado muito a desejar, logo percebo que não posso apostar tanto assim naquilo que vejo. Estava com um frio na barriga e me sentia uma colegial indo ao encontro do seu primeiro namorado. Ai, como eu sou uma tonta iludida. Era somente um jantar e nada mais. Terminei meu banho e coloquei um look nem muito simples e nem muito exuberante. Um look casual chique, pois não sabia ao certo onde ele estaria me levando. Termino de me arrumar, coloco meu perfume, meus brincos, pego minha bolsa e seguro o meu celular. Olhei para o relógio e já eram quase 21h, faltava apenas 20 minutos. Sai do quarto e percebo que as luzes da sa
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LIII. Suave como uma bala
RocinhaDaniEstava tão puta da vida que acabei aceitando o convite do Kito pra ir pro tal pagode no Cássio. Eu sabia que não era certo, pois já tive discussões piores com DG e nunca sai desse jeito. Mas de uns tempos pra cá minha mente parece que abriu e consigo enxergar a vida de uma maneira diferente. Antes eu morria de medo de perde-lo, não que ainda não tenha esse sentimento, mas agora me sinto mais forte. Não sei se é pelo fato de assumir o morro nesse tempo ou pela gravidez, que consegui criar essa força interior. Mas, uma coisa era certa, baixar a cabeça para o DG e aturar o seu ciúme descontrolado nunca mais. Ele era um homem maravilhoso, mas o seu maior defeito era esse amor possessivo e sentimento de posse que ele tinha sobre tudo e principalmente sobre mim. E isso já havia me cansado e acredito que esse foi o maior motivo de eu estar aqui nesse pagode hoje.Chegamos e o tal pagode era na laje do Cássio. Todos os olhares se voltaram espantados para nós. Não poderia ser dife
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LIV. Ué tia...
DaniTinha certeza que não deveria ter aceitado esse convite e eu tava certa, olha só a merda que me meteram. Estava de boa e o fdp levantou e sem que eu esperasse segurou minha cintura feito um trator e lascou um beijo na minha boca. Dei um empurrão e um tapa estalado na fuça dele. Quando puxei o ferro pra estourar os miolos dele Kito deu um gancho por trás e caiu por cima socando o cara. Tudo foi muito rápido e só deu tempo de eu ouvir som de garrafas quebrando. Quanďo olhei o Kito saiu no braço com o tal Trator. Peguei a arma e dei dois tiros pro alto pra afastar os curiosos. Tentei tirar o Kito de cima do cara, mas tava foda, ele estava com muita fúria e parecia que ia matar o tal do Thiago. De onde surgiu esse desgraçado? Que merda é essa que está acontecendo? Entrei em desespero e comecei a gritar igual uma louca.— KITO SOLTA, SOLTA ELE KITO, SOLTA AGORAAAA... - Gritei dando outros dois tiros pro altoKito levantou e veio ao meu encontro deixando o cara caído no chão com a
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LV. Plano B
DaniMe despedi do Vini e fui pra casa. Amava muito àquele pequeno, dentro de pouco tempo ele entrou fácil no meu coração. Com aquele jeitinho meigo e espontâneo ele me ganhou. Eu queria muito continuar tendo contato com ele, mas acho que não seria muito legal depois do que ele me disse sobre o irmão. Sei que estava evidente que o Kito sentia algo diferente por mim, mas no fundo, eu não queria enxergar. Pois eu tinha plena consciência que nunca poderia existir nada entre nós. Mas também não poderia mais mantê-lo trabalhando junto comigo. Como eu ia justificar o afastamento dele dos negócios da boca se ele nunca deu um furo?O jeito era conversar com BN e mandar ele tratar de todos os assuntos com o Kito. Porque ele é um cara responsa, no início não fui com a cara dele, mas com o passar do tempo ele foi muito prestativo comigo. Se foi pelo fato dele gostar de mim ou não, isso já é outro assunto. A questão é que tenho que me afastar dele definitivamente, antes que DG volte e cometa um
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LVI. Meu moreno voltou!
GEOVANADani e eu continuamos conversando enquanto tomávamos o café da manhã. Terminamos de comer e arrumamos tudo. Fomos pra sala e nos jogamos no sofá para assistir um pouco de TV e conversar sobre o chá de bebê do Gael e da Laurinha. Até que o portão é aberto e enfim a margarida aparece toda sorridente como se tivesse visto um pássaro verde na frente. — Até que enfim madame. Já estava falando pros garotos irem dar um busca pelo Rio.Joana: — Ai,ai... — ela revira os olhos —Bom Dia minhas princesas! Como vocês estão? Espero que estejam cuidando bem dos meus pimpolhos. — entrou dando um beijo em nós duas e indo até o lavabo lavar as mãos Dani: — Pensei que tivesse abandonado a gente e desaparecido com o doutor bonitão. Joana: — Nunca abandonaria vocês. — diz saindo do banheiroDani: — E aí, como foi?— Pela alegria foi tudo melhor do que a encomenda.Joana: — Ai meninas, tive uma noite maravilhosa. Um jantar inesquecível e amanhecemos na praia com um pôr do Sol lindo. Simplesmente
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LVII. Não consigo resistir
DaniEstávamos conversando e de repente ouço uma voz que eu reconheceria em qualquer parte desse mundo. Era a voz rouca e grossa do meu DG. Isso mesmo, o meu moreno estava de volta. Somente o som da sua voz fez o meu corpo arrepiar por completo. Caralho de homem pra mexer comigo.Odiava ter que admitir, mas não conseguiria viver sem esse amor possessivo dele. No fundo eu adorava e de certo modo me sentia protegida ao seu lado. Mas não poderia recuar e muito menos demonstrar fraqueza diante dele. Então, respirei fundo tentando manter a calma pra não sair correndo daqui e agarrar naquele pescoço dele enchendo de beijos. Porra! Estava cheia saudades do meu gostoso, minha bonequinha ficou como? Toda molhada só de ouvir a voz e imaginar aquela barba cerrada arranhando o meu pescoço e aquela mão deliciosa na minha intimidade. Nem conto tudo o que passou pela minha mente em fração de segundos.Olhei pra trás e percebo ele parado em frente à porta principal com um buquê de flores nas mãos. B
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LVIII. Momento de lazer
DGPorra! Tava ficando louco desde ontem, quando minha morena saiu do hospital emburrada daquele jeito. Sei que fui o único culpado, mas ela era minha, só minha e não tinha essa de dividir com ninguém. Só de imaginar algum fdp olhando e comendo ela com os olhos já me deixava louco. Sou possessivo, sempre fui controlador com tudo o que eu amava tlg. E não vou mudar nunca. Isso já estava no meu sangue. E depois que eu conheci a Dani tudo complicou e fiquei mais neurótico ainda. Não consegui pregar os olhos a noite inteira. Tive que implorar muito pro doutor liberar minha saída hoje. Mas, também né, depois que eu ameacei chamar meus cria pra derrubar tudo por lá, era difícil ele não liberar tlg. Tava de boa, mas ainda sentia uma puta falta de ar. Com o tempo o doutor disse que isso ia normalizar. Bom, isso não me importava nem um pouco nesse momento, a minha maior preocupação era de resolver logo a minha situação com a minha morena. E era isso que eu ia fazer. Comprei flores e tals,
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LIX. Só problema
DaniJoana e eu fomos para a cozinha nos juntarmos com a Ge. Ricardo e DG ficaram na piscina conversando e bebendo, pelo visto eles estavam se dando bem. Espero que dessa vez não crie problemas com o seus ciúmes, porque o Ricardo parece ser um cara muito bacana e a Joana merecia ser feliz. Mas, a todo instante ele não tirava os olhos de cima de mim e achava que eu não estava percebendo isso. Eu estava louca para agarrar no pescoço dele e fazer amor gostoso, mas eu não poderia fraquejar. Se ele quisesse ficar de boa novamente teria que correr atrás. Porque se antes eu nunca baixei a cabeça pra ele, agora então, iria baixar menos ainda. Continuei na cozinha preparando tudo com as meninas, quando o portão é aberto. Era BN e Kito chegando com as coisas para o churrasco. Trouxeram tudo pra cozinha e as bebidas colocaram no freezer lá fora. Joana: — Tá calor aí meninos?BN: — Porra tia nem fala, deve tar uns 50° hoje. Maçarico tá ligado cê tá louco. Vim doidão pra cair naquela piscina. Bo
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LX. Eita, casal complicado!
DGDani saiu daqui e bateu o portão sem sequer olhar pra trás. Aquilo acabava comigo e me destruia por dentro. Eu não queria que ela sofresse nunca, mas essa porra do meu jeito possessivo e controlador destruía tudo de uma hora pra outra. Ela me ignorou legal e pqp era como se tivesse dado um tapão bem na minha fuça. Se bem que eu preferia isso do que o seu desprezo. Eu não podia deixar que ela saísse pelo morro assim desse jeito. Se acontecesse alguma coisa eu iria me culpar pelo resto da vida. Levantei com um pouco de dificuldade da cadeira e fui atrás dela. Sai no portão e todo mundo me olhava espantado. Avistei ela parada em frente ao portão do Kito. Apertei o passo e ela fingia que não me conhecia. Tava sentindo uma falta de ar fdp por todo esse esforço, mas eu precisava que resolver isso de qualquer jeito. Parei em frente à ela e tentei dar um abraço, mas ela parecia um muro de concreto. Nem olhar na minha cara ela olhava. De costas mesmo começou a falar.Dani: — O que você ve
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