Todos os capítulos do Minha Doce Ruina - A Cigana do Senhor Dashwood: Capítulo 31 - Capítulo 40
48 chapters
Venha, meu doce desespero
Emma Eu dei alguns passos vacilantes para trás. Ele estava morto, o que está acontecendo!? — Emma — Ele segurou meus braços me avaliando — É mesmo você! — Não... Você está morto! — Eu exclamei, tentando me soltar. — Não estou. Eu consegui fugir — Ele ofegou — Eu não fui o único. — O que? — Eu repeti piscando atordoada — Outros sobreviveram? — O que aconteceu com você? — Ele me avaliou ainda me segurando — Nós te seguimos desde Melrose. Lash te viu entrando em uma carruagem, mas nós demoramos para descobrir aonde você foi parar. Eu não consegui responder. Continuei o encarando confusa e sem acreditar. Lash também estava vivo? Quantos sobreviveram? — Por que você está vestida dessa forma? — Ele fez uma careta. — Eu vivo aqui agora — Eu recuperei minha voz — Dois senhores me ajudaram a escapar e me abrigaram. — Te abrigaram? — Ele rosnou — Você está vivendo entre os gadjikanes¹? — Eu estou viva — Eu retruquei. — Ótimo, então você pode vir comigo — Ele respondeu em um tom pe
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Venha, minha doce premonição
Henry Eu estava tentando me concentrar na carta que estava respondendo enquanto aguardava o Sr Martin, um dos fazendeiros da região que tinha agendado uma reunião comigo, mas minha mente estava sempre voltando à Emma. Eu devia ter insistido em acompanhá-la, mesmo que tivesse que levar Christopher e Kitty conosco.Eu desisti do que estava fazendo e passei a andar de um lado para o outro em minha sala. Por que estou tão incomodado com isso? Emma tem razão, Dyrham Park não fica longe, ela já deve estar com Georgiana nesse momento.Talvez eu devesse ir até lá, apenas para garantir que está tudo bem. O Sr Martin chegou para nossa reunião, me obrigando a tirar Emma de meus pensamentos e passar a dedicar minha atenção ao homem à minha frente. Eu me esforcei ao máximo para ouvir seus planos de expansão de sua fazenda, mas não conseguia me concentrar.Assim que ele sair daqui, eu irei até Dyrham Park, não a deixarei retornar sozinha para Casterly Park. Não entendo o que está acontecendo, mas
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Venha, minha doce Amizade
Henry Eu não aguardei a resposta, caminhei apressado Até Emma, a tomando em meus braços, Harriet se levantou em seguida. — Henry? — Emma balbuciou incerta, tentando fixar seu olhar no meu. — Vá depressa, eu cuido desses — George me instruiu indicando mais dois jovens ciganos que estavam contidos em um canto junto aos homens que acompanhavam Gillies. Abri caminho por entre a multidão com Harriet me seguindo de perto, eu finalmente pude notar parte do estrago causado à Emma. Sangue seco manchava o canto direito de sua boca, enquanto uma série de hematomas se formavam em todo aquele lado de seu rosto. — Henry... — Ela voltou a piscar atordoada, fazendo uma careta de dor em seguida. — Não tente falar — Eu pedi caminhando com ela em meus braços até meu cavalo — eu estou aqui, você vai ficar bem. — Não.. você não pode... — Emma, se eu te colocar no cavalo, você consegue se manter em cima dele enquanto eu monto? — Eu questionei preocupado. — Monte primeiro — Willian Burkhart se apr
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Venha, meu doce protetor
Emma Eu observei com pesar Henry sair do quarto, me deixando ali com Harriet, ainda me sentia confusa em relação a tudo o que havia acontecido. A última coisa que eu me lembro foi das mãos do Gillies em minha garganta, aquela pressão que tomou conta de minha cabeça, e então a escuridão apareceu. Não sei quanto tempo se passou até a chegada de Henry e o que impediu que me matassem, mas... Eu estou viva.— Como você se sente? — Harriet questionou com cuidado.— Como se um cavalo tivesse caído em cima de mim — Eu respondi com dificuldade. Minha garganta doía e minha voz parecia mais rouca que o normal.— É uma boa definição para o que aconteceu — Ela sorriu de forma acalentadora. Uma criada entrou no quarto e entregou uma muda de roupa branca para a Harriet, ela se aproximou da cama, se sentando na beirada e estendendo uma camisola sobre meu corpo. — Meus vestidos jamais serviriam em você, mas isso... tenho certeza que ficará bom — Ela colocou uma mecha de cabelo atrás de minha orel
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Venha, meu doce orgulho
Emma Adormeci pelo restante da tarde, despertando quando a noite já avançava, encontrando meu quarto iluminado por velas. Eu tentei me mover para olhar ao redor mas a dor que eu sentia antes em meu corpo havia se multiplicado. Minha garganta ardia enquanto minhas costelas latejavam e meu rosto parecia ainda mais inchado do que antes, acompanhado de uma leve dor de cabeça. Eu tentei me situar, mas aquela parecia uma tarefa impossível naquele momento, meu corpo e minha cabeça estavam pesados, como se ainda estivessem anestesiados, apesar da dor que me consumia. Após ouvir uma movimentação em um canto do quarto consegui virar meu rosto naquela direção, Henry estava sentado em uma poltrona perto de uma pequena mesa onde jazia um castiçal, ele lia um livro e parecia totalmente alheio à minha consciência. Sua presença me confortou um pouco, fazendo com que eu me lembrasse da conversa com Harriet antes. Ele ficou o tempo todo ao meu lado? — Hey — Eu tentei falar, mas não saiu nada além
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Venha, minha doce resiliência
HenryEu deixei Emma acompanhada de minha mãe me sentindo um pouco contrariado, eu não queria sair do lado dela, principalmente conhecendo seus temores, porém minha mãe não me deu opção. Eu desci até o primeiro andar onde os Cunningham recepcionavam os Madson. — Uma total brutalidade! — Eu ouvi Jamie exclamar antes que sequer entrasse na sala — E ninguém fez absolutamente nada para ajudar a pobre Jovem. — Mas isso aconteceu no meio de todos? — O homem questionou.Os Madson eram uma família de uma fortuna razoável, eles levavam uma vida confortável, mas nada extravagante. Porém eram muito queridos por todos em Bibury e sua opinião era respeitada.Ao ouvir aquela conversa, comecei a desconfiar que Jamie marcara aquela reunião com um propósito.Eu adentrei a sala cumprimentando os presentes com polidez antes de me sentar.— Sr Dashwood, o Sr Cunningham está nos inteirando dos eventos que ocorreram ontem — A Srª Madson exclamou — Estamos horrorizados. — Nós ouvimos muitos comentários
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Venha, minha Doce coragem
Henry — Eles estão se conhecendo Henry, você sabe o quanto é importante que os Madson tenham uma boa opinião sobre Emma. — Eu não me importo com a opinião deles — Eu murmurei, seguindo até eles, deixando minha mãe para trás. — Srtª Ferguson, você não deveria se ausentar do quarto por tanto tempo — Harriet se levantou apressada ao notar minha aproximação — Sinto muito senhores, mas devo insistir que minha hóspede volte para a cama! — Eu estou bem — Emma respondeu incerta procurando minha mãe com o olhar. — Por favor não se preocupem. — A pobre garota parece mais pálida — A Srª Madson observou. — Sr Dashwood — Harriet se colocou ao meu lado — O Senhor teria a bondade de me ajudar a levar a Srtª Ferguson para o andar superior? — Não é necessário, eu garanto que estou bem — Emma assegurou. — Você não parece bem — Harriet a ajudou a se levantar — Está pálida. — Sinto muito — Ela pediu aos Madson. — Vá descansar, criança — A senhora sorriu de forma acalentadora. Eu ofereci meu b
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Venha, meu doce herói
Emma Henry cumpriu sua palavra, no dia seguinte, ele passou a manhã organizando nosso retorno para Casterly Park que aconteceria em alguns minutos. — Emma, por favor — Harriet insistiu enquanto estávamos sentadas em sua sala pessoal — Pelo menos considere a proposta. — Harriet, o Sr Dashwood jamais consideraria isso — Eu suspirei — Além disso, sinto falta de Casterly Park. Harriet e seu marido, desde que descobriram nosso plano de retorno, estavam insistindo que eu deveria continuar ali com eles por mais algum tempo, ou talvez até o casamento. — Bem, mas você deveria — Ela me lançou um olhar suplicante — Seria muito mais adequado se você se mantivesse ao nosso lado, nós cuidaremos de você como uma família, e quem sabe. — Eu agradeço tudo o que fizeram por mim, de verdade — Eu respirei fundo — Mas eu preciso retornar para casa, eu estou há tanto tempo vagando de um lado para outro, eu só quero me estabelecer em um único lugar. — Vocês não podem ficar para o jantar pelo menos? Fa
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Venha, meu doce confronto
Emma Henry se afastou, me oferecendo uma leve reverência enquanto eu tentava não encarar Katherine, posicionando o instrumento para voltar a tocar. Ela se sentou em uma poltrona, e Kitty se aproximou me observando. — É verdade? — Ela perguntou incerta antes mesmo de eu começar a música. — O que? — Eu abaixei novamente o instrumento. — O que eu ouvi, é verdade? — Ela insistiu. Apesar de Katherine ter falado que ela me visitaria, ela nunca chegou a ir, esse era nosso primeiro contato desde a minha exposição. Será que ela vai se afastar de mim também por descobrir que eu sou uma cigana? — Sim, eu sou uma cigana — Eu a encarei, esperando sua reação. — Não isso — Ela revirou os olhos — Eu já estava desconfiada de algo desse tipo. — Eu... — É verdade que meu irmão te pediu em casamento? — Ela insistiu. — Ohh isso? Sim ele me pediu em casamento há alguns dias — Eu desviei o olhar. — Há alguns dias? — Ela exclamou. — Sim, logo após o baile — Eu confirmei. — E por que você não me
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Venha, minha doce tentação
HenryEu estava tentando escolher um livro na biblioteca enquanto os outros jogavam cartas na sala de música. Minha mãe tinha me convencido que era melhor que Emma passasse um tempo sozinha para se acostumar à ideia de ter que voltar a frequentar a igreja, porém a todo momento meus pensamentos voltavam à ela. Talvez eu deva pedir que Jerkins a chame, eu posso convencer Kitty a abandonar o jogo e nos fazer companhia na biblioteca.Sim, essa é uma boa solução, eu segui em direção à porta me preparando para chamar a governanta, quando minha tia adentrou a sala de maneira furiosa. Eu senti o cansaço começar a tomar conta de mim, eu já tive uma longa conversa com ela à tarde e não gostaria de repeti-la.— Lady Kinghley.— Eu exijo aquela cigana fora dessa casa, Henry — Ela exclamou — Você precisa despertar dessa loucura!— Nós já conversamos sobre isso, Emma é minha futura esposa e não irá a lugar nenhum — Eu respirei fundo, tentando manter o tom respeitoso à minha tia.— Henry, não me ob
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