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Todos os capítulos do Coração Pervertido: Capítulo 61 - Capítulo 70
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Milla— O que o Senhor Rios queria? — Ian me pergunta assim que liga o motor do carro. Contudo, mantenho o meu olhar fixo na chuva fina que cai lá fora e os meus pensamentos estão preenchidos com as suas últimas palavras. No entanto, abaixo a minha cabeça e fito as minhas mãos no meu colo.— Ele disse que me ama — falo baixinho. É quase um sussurro, mas é como se eu gritasse essa frase para o mundo inteiro ouvir. Isso fez o meu coração bater enlouquecidamente. Então volto a erguer a minha cabeça para encontrar os olhos especulativos do meu namorado. — Ele disse que me ama — repito um pouco mais alto agora e me pego sorrindo.— E você, o ama também? — A verdade, é que estou segurando a minha euforia porque não quero magoá-lo. Ian é uma pessoa especial e ele merece ser feliz.— Ian, eu te falei sobre...— Ama ou não ama, Milla? — Ele insiste dessa vez determinado.— Eu... sim, eu o amo! — confesso completamente vencida. Então ele para o carro e o meu coração acelera um pouco mais.— No
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Milla — Hum! — Solto um gemido baixo demais e me viro em cima da cama a sua procura e o encontro adormecido do meu lado. Algumas lembranças da noite passada me fazem abrir um sorriso preguiçoso e mordo o meu lábio inferior para reprimir outro gemido. Respiro fundo me mexendo outra vez e encaro o teto.... Eu te amo, Pretinha!Meu sorriso se alarga consideravelmente e aproveito para olhá-lo. Minhas mãos coçam de vontade de mexer nas suas madechas escuras e agora mais crescidas. Meus olhos descem para os cílios longos e escuros, que tremulam um pouco enquanto dorme e depois pelo peitoral firme e com poucos pelos. Ele sobe e desce seguindo o ritmo lento da sua respiração. Tenho vontade de acordá-lo com os meus beijos e com o meu toque, mas decido sair da cama e ir até a cozinha. Portanto, entro no seu closet, escolho uma camisa sua e antes de vesti-la aprecio o seu cheio. Depois, saio do quarto e vou direto para a sua cozinha, ligo a cafeteira e ponho algumas torradas na torradeira. Na
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Pedro— E então, como vai ser? — Milla pergunta assim que entramos no quarto. — Eu tenho que baixar os olhos pra você e ficar aos seus pés esperando as suas ordens? — Eu realmente gostaria que ela não comparasse essa situação com os seus livros de romance.— Não, baixinha. Você não precisa de nada disso. — Cruzo os meus braços e a olho de um jeito divertido, imaginando o que farei com ela dentro desse cômodo, a final tudo que preciso para oferecer-lhe os seus melhores orgasmos está bem aqui ao meu dispor. Então solto os meus braços e começo a andar calmamente na sua direção, sem tirar os meus olhos dos seus. E a vejo resfolegar sutilmente apenas com esse gesto. Seus lábios se abrem um pouco para deixar o ar passar com facilidade.Devo dizer que isso é simplesmente fantástico!A maneira como mexo com ela, como fica mole nos meus braços, como anseia por cada toque meu. Tudo nela me fascina. Ao me aproximar, levo os meus dedos aos botões da minha camisa que está no seu corpo e abro um a
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Pedro— Me faça gozar, por favor me faça gozar! — Ela implora escandalosamente quando paro tudo e completamente ofegante o seu corpo cai amolecido na cama. O meu membro completamente endurecido roça bem a entrada da sua bunda me dando algumas ideias que porei em prática em breve.— Aguente só mais um pouco, querida! — gralho escorregando para dentro dela.— Oh, Pedro! — Ela hurra. Dá pra sentir o seu desespero em obter o que mais almeja. Então estoco um pouco mais forte, chegando ainda mais fundo dentro dela e quando está prestes a explodir saio de dentro e volto a penetrá-la. Minhas mãos se espalmam na sua bunda onde deixo algumas tapas ardentes, arrastando-as pelas suas costas, fazendo-a deitar-se no colchão e seguro firme a corrente impondo os seus limites, forçando-a a erguer apenas a cabeça. Eu saio e a penetro outra vez, repetindo esse ato algumas vezes. A minha garota implora e grita pela sua redenção, citando algumas palavras desconexas.— Agora! Goze para mim, agora! — ordeno
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MillaSinto um calor infernal envolver o meu corpo e um peso que não me permite mexer. Abro uma brecha de olho e noto que estou no meu quarto. Tento mais uma vez me mexer, mas o peso não me deixa fazer isso. Então encontro a luz do dia lá fora, o sol, apesar do inverno já está bem alto. Meus olhos correm imediatamente para o despertador em cima da mesinha do abajur, ao lado da minha cama e eu pulo bruscamente, tentando me sentar no colchão.— Puta que pariu Milla! Quer me matar do coração? — Pedro resmunga com a voz rouca de sono ao meu lado na cama.— Mas que merda, Pedro você ainda está aqui? — rosno baixinho, porém exasperada.— Estou e confesso que dormir com você nessa acama minúscula é a melhor coisa dessa vida. — Ele diz com um sorriso gigante no rosto.— Mas não foi isso que combinamos. — Volto a retrucar, saltando para fora da cama e pego um sobretudo de ceda para cobrir a minha nudez. Ele sai da cama em seguida e veste a sua cueca, depois a calça e em seguida ele me olha.—
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MillaSinto calor, frio... uma mistura louca do poder e de dominação quando ele começa a erguer o seu corpo sem ao menos deixar o meu olhar. Pedro levanta a minha saia e com um aperto firme no meu quadril, ele enfia a sua cara bem lá... na minha intimidade e a beija ardentemente.— Ah, Pedro! — Arfo, soltando um ar audível pela boca. E céus, tenho vontade de desobedecê-lo, de segurar firme nos seus fios e de mantê-lo bem ali até que ele me dê o que eu mais preciso.— Segure-se, meu bem! — Ele rosna, erguendo uma perna minha e a leva a altura do seu ombro. Em seguida, a sua língua atrevida se arrasta por toda a minha intimidade. Para cima e para baixo e faz um movimento frenético no meu clitóris. Estremeço e seguro um grito selvagem quando o seu calor se apossa e domina todo o meu interior, me penetrando com esse pequeno órgão.— Oh, Pedro! Oh, Deus! — sussurro completamente perdida, dominada pela sua promessa de um prazer quente e soberano. E quando ele tira a língua de dentro de mim,
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PedroAlguns dias depois...— Enquadramos cada perímetro de rua que dá acesso a esse prédio, Senhor Rios. — O meu chefe de segurança avisa adentrando a sala de controle de imagens da Wash. Pensar que aquele infeliz simplesmente evaporou naquela calçada com pouco movimento me deixa inseguro. Eu preciso dar um jeito de encontrá-lo e finalmente fazê-lo pagar por tudo que a fez passar.— Ótimo, Ebraim! — rosno sem tirar os meus olhos das imagens nas telas procurando por imagens suas. Lembrar do seu olhar desesperado, das lágrimas que escorriam por eles, da forma como se agarrou bravamente em mim me faz fechar as mãos em punhos e apartar os meus dedos com tanta força até eles recalarem da ardência.— Será que ela não confundiu alguém com o tal sequestrador? — O delegado inquire com o seu ar sabichão me fazendo encará-lo firmemente.— Se tivesse sido sequestrado e praticamente torturado confundiria o seu sequestrador com alguém, delegado? — O homem balbucia.— Pode acontecer! — Reviro os o
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Pedro— E como ela está? — Procuro saber.— Felizmente nada bem! — Solto um suspiro audível.— Ok, me mantenha informado. — Penso em desligar, mas ele continua.— É que, ela deseja vê-lo, Senhor. — Fico em silêncio por um tempo e só depois de respirar fundo questiono:— O que essa mulher quer comigo?— Desculpe, mas não sei dizer. O que eu digo pra ela?— Diga que eu não tenho nada pra falar com ela! — falo com firmeza, encerrando a ligação. Largo o note do meu lado e volto a mexer no celular. ... Acordada inda? Envio uma mensagem para a minha garota.... Não consegui dormir.... Imaginei que não conseguiria.... Acho que não me acostumo dormir mais sozinha.... Olha isso, está viciada no seu namorado ou no seu dominador? Me pego sorrindo.... Nos dois, eu acho. ... Posso fazer uma pergunta? ... Quantas você quiser, meu amor.... Como é ter o poder das sensações de alguém em suas mãos? Franzo as sobrancelhas para essa sua indagação. Contudo, resolvo fazer uma chamada de
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Milla — Droga, isso não parece bom! — resmungo baixinho diante do espelho, virando-me de um lado para o outro, analisando a calça pantalona cinza chumbo e a blusa de alcinhas cor de telha. — Merda! — ralho indo para o guarda-roupas e olho para os vestidos estendidos nas ombreiras em busca de algo que caia bem para essa noite. — Você ainda está assim? — Val entra no meu quarto e me olha com surpresa. — Meu Deus Milla, o Pedro chegará aqui em alguns minutos! — E eu não sei? É que... parece que nada fica bem! — retruco. Ela segura nos meus ombros e me faz parar de mexer nas roupas. — Você está linda, irmã e essa roupa está maravilhosa em você! — Penso em rebater, mas ela me puxa para frente de uma penteadeira e me faz sentar no banquinho acolchoado. — Vem, eu vou fazer uma maquiagem em você. — Não reclamo e deixo que ela tome as rédeas já que estou nervosa demais para fazer isso. Sério, não tem cabimento. Como Pedro teve a loucura de pensar em marcar um jantar para eu o pedir em namo
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Milla— Aceita! Aceita! Aceita! — Valentina começa a vibrar e todos na mesa fazem o mesmo.Eu só consigo pensar que esse homem veio para mim como um pacote completo. Uma mistura do príncipe que eu sempre quis pra mim, com um dominador que ele sempre quis ser. Minha vontade é de pular no seu pescoço agora e de beijar-lhe até não nos restar mais o ar para respirar, mas ao invés disso, me pego chorando e rindo feito uma boba.— Sim, eu aceito. — Me diz, isso é loucura, não é?Tem pouco menos de um mês que estamos realmente juntos e agora estamos noivos? Mas, o que isso importa? Ele me ama e eu o amo e é tudo o que interessa por agora.— Eu te amo! — Ele sussurra após deslizar o anel pelo meu anelar.— Eu te amo! — digo o atraindo para um beijo demorado e só paramos quando os nossos parentes começam a nos aplaudir.— Parabéns, querida! — Dona Fabi fala me atraindo para os seus braços.— Meu Deus até que enfim vocês tomaram uma decisão! — Matheus retruca erguendo o seu copo de uísque.— Co
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