A casa estava às escuras, e o silêncio reinava por todo o lugar com tanta intensidade que martelava os tímpanos de Ileana. Ela estava sentada no chão, com as costas apoiadas na cama da sua amiga, que não estava lá com ela; tinha desaparecido do seu lado.Ileana estava aterrorizada mais uma vez. Tinham levado Nadia, e ela nem sequer tinha notado até depois de algumas horas, porque estava escrevendo no seu diário. Como ela tinha sido tão má amiga?Na verdade, a ansiedade que sentia era que não conseguia tirar Velkan dos seus pensamentos, muito menos do seu coração, e, inevitavelmente, o seu interior dizia-lhe que talvez ele estivesse vivo em algum lugar, o que a atormentava. Ela queria encontrá-lo, mas sabia que não poderia fazê-lo escondida ali.Também, embora odiasse admitir, não conseguia deixar de pensar em Antonella, em todo o ódio que a consumia. Sabia perfeitamente que ela já não era humana, que tinha perdido essa humanidade há muito tempo. Quando leu o seu diário, Ileana até tin
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