Todos os capítulos do Uma esposa por contrato para o cafajeste de Hollywood: Capítulo 41 - Capítulo 50
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A mídia
Cansada de esperar em casa e tendo medo de ver seu marido quebrar a sua promessa de não beber novamente, Sophia saiu, naquela manhã, com um objetivo em mente: acabar com aquela mentira e voltar a ter uma vida normal com Christian.Coisas assim eram bem comuns, na verdade. Sempre havia alguém que queria burburinhos, chamar a atenção e usar a fama do outro para se promover. E era isso que Victoria queria. Ela estava tentando jogar o nome de Chris na mídia, passando-se por pobre coitada, abusada por um astro de Hollywood conhecido por ser um cafajeste.Ele tinha que admitir que tudo isso era culpa dele. Se não tivesse sido tão irresponsável, teria crédito na praça, e as pessoas não estariam dando tanto ouvido a uma qualquer.Bem... Aquela qualquer tinha a vantagem de ser, sim, uma pessoa que já esteve frente a frente com Harrison. Só que, assim como fez com Soph, ele a ignorou, e ela estava se vingando.Sophia se orgulhava de nunca ter colocado o pé em uma mina escondida. Ela sabia bem q
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Amo aquela mulher
Christian não queria desmoronar. Ele era forte e sabia lidar com aquele tipo de situação, no entanto uma coisa o impedia de ser o Chris que ignorava os seus sentimentos, fazendo-o se sentir um merda. Sophia era a sua guia, a sua força, mas também a pessoa que o segurava forte e evitava que ele cometesse mais algumas loucuras.Seria mais fácil ignorar isso com um litro de bebida, remédios ou LSD. Isso o deixaria ligado, sua mente estaria sedada e ele teria energia para o sexo. Contudo, ele nem conseguia imaginar a própria esposa sem roupas. Isso não lhe traria o efeito esperado.Além do mais, ele estava pensando que tudo era sua culpa, apesar do erro ter sido de Eduard. Ele estava certo dessa vez, só que ninguém além de Sophia acreditava nele.Christian já tinha pensado em procurar um médico uma vez, mas logo esse pensamento foi deixado de lado. O loiro achou que os homens que procuravam por uma terapia gostavam de conversar, e que os que buscavam por psiquiatras estavam doentes. E ele
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Urubus
Sophia estava estranha. Não sentia dor, mas náuseas e sono. Havia instantes em que sua mente ameaçava desligar e a cabeça dela girava, porém ela não sabia o porquê. Christian era a sua prioridade. Ela notou que só começou com isso quando os problemas chegaram. Talvez fosse falta de vitaminas ou o estresse, no entanto ela não diria nada disso a ele, pois sabia que ele se preocuparia.Antes de não poder mais controlar seu corpo, ela saiu de casa e foi à sua médica. Era melhor pôr as coisas em dia e ver o que estava acontecendo. Como se não bastasse ter Chris com seus problemas emocionais, que tiravam o sono de ambos, havia a possibilidade de ela ter ficado doente de alguma forma.Depois de Soph explicar tudo que sentia, a médica achou melhor pedir um exame rápido. O que demorou bastante. Ela olhou as horas no relógio e pensou que seu marido já estava em casa, depois de uma sessão na terapia. Estava ansiosa para correr para casa e lhe perguntar como foi, se ele estava melhor, mesmo sab
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Para todo o país
Christian estava focado em achar um lugar perfeito para eles. Sophia não desistiria do trabalho, isso ela tinha certeza. E ele faria de tudo para a levar ao topo, se ela quisesse, mas, por enquanto, iria mantê-la longe disso e deitada em seda, se fosse possível.Chris conseguiu colocar a cabeça no travesseiro e dormir. Estava empolgado e feliz, quase se esquecendo do que todo mundo estava comentando. No final, ele percebeu o quão burro estava sendo por deixar que aquilo atrapalhasse a sua vida daquela forma. Pela primeira vez em anos, ele tinha um motivo para acordar, preparar o café e esperar, ansioso, pela volta de alguém depois de um dia cheio de coisas a fazer. Christian podia não atuar mais, porém seu trabalho não se resumia a estar na frente das câmeras, e sua cabeça fervilhava com as novas ideias, nas quais ele mesmo trabalharia por todos os meses em que ficaria longe de LA. Achava que a cidade era tóxica para os dois por enquanto.— Certo. Então, me mande as fotos por e-mail.
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Epílogo
Um ano depoisSophia estava sentada no degrau, em frente à casa onde, atualmente, morava com Christian e o pequeno Harrison, que era babado tanto por ele quanto pela avó paterna, que morava a poucos quilômetros dali.Ela nunca pensou em morar no Texas algum dia, mas depois que eles foram para lá, pensando em fugir da agitação de Los Angeles, ela aprendeu a gostar do lugar com um vasto campo que, no verão, ganhava um tom amarelado e seco por causa do sol. Ali, rodeados pela alegria texana e pela calmaria de viver no interior, eles tinham animais na fazenda, como cavalos. O pequeno Taylor amava quando o seu pai o levava para perto das cabras ou quando o cachorro brincava com eles, como estava fazendo no momento. Soph ria como uma boba, ouvindo os risos do filho, que estava no colo de Chris. Ela não sabia dizer o quanto estava feliz naquele instante. Achava antes que jamais se sentiria em paz daquela forma. Sophia pensou que fez uma boa escolha ao aceitar aquela proposta maluca de ser
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O filme
As luzes da sala de cinema começam a se apagar lentamente, criando uma atmosfera de expectativa e empolgação. O público se acomoda em suas poltronas, ansioso pelo início do filme. O som ambiente se transforma em um sussurro de murmúrios e risos abafados, enquanto a tela ganha vida com cores vibrantes e imagens cativantes.A trilha sonora delicada e apaixonante começa a preencher o ambiente, envolvendo os espectadores em uma aura romântica. À medida que as primeiras cenas aparecem na tela.1...2...3...MEU AMOR DE MENTIRA uma aventura sem igual onde ele e ela se conheceram, de verdade. Um ódio mutuo e um amor a ser descoberto.Abra a sua mente e leia como se fosse realmente um filme. Novos nomes, novas personalidades. Aonde tudo começou...Um coração partido.Um passado traumático.Um amor inesperado.Andrew estava certo de que amava a sua namorada, havia acabado de comprar as alianças, tinha tudo para apresentar sua noiva à família, até descobrir que estava sendo traído.Alex era um
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1
Alexis caminhava pela noite fria, com o céu encoberto pelas luzes da cidade. Seu estômago roncava, fruto de um dia exaustivo de trabalho seguido de uma demissão. Com as mãos praticamente vazias, ela lutava entre a escolha de comer algo ou pagar o aluguel. Decidida a ignorar as responsabilidades financeiras, Alexis passava pelo Dotzz, onde os hambúrgueres gigantes a chamavam pelo nome. "Vem, pode se aproximar."A questão da alimentação sempre foi uma preocupação. No orfanato, nunca faltava comida, mas viver por conta própria, sem a ajuda de ninguém, era uma batalha contra a sociedade. Era preciso escolher entre estudar ou trabalhar, aceitar tarefas demais e receber pouco, isso quando o chefe não a olhava com olhos pervertidos.Não sabia se ser demitida era bom ou ruim, mas Alexis confessava que estava aliviada por não ter mais que temer ficar sozinha com aquele homem enquanto sua esposa estava fora. Ela entrou no local determinada a deixar esses pensamentos de lado e aproveitar alguns
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2
Andrew não sabia o que o havia levado a propor aquela ideia maluca a uma desconhecida total. Após o término doloroso, onde descobriu que havia sido um idiota por acreditar naquela mulher, ele pensou que não seria capaz de dirigir por muito tempo. Sem ter ideia de onde estava, ele simplesmente entrou e pediu um copo com água, enquanto refletia sobre tudo o que descobrira.Ele havia dado a Caroline todo o seu amor, aberto seu coração e compartilhado coisas que muitos não sabiam sobre ele, apenas para descobrir que fora um tolo por amar alguém de forma tão intensa. Alexis foi um incômodo no meio do caminho. Sua consciência sabia que era um erro, mas ele decidiu tentar mesmo assim.Era apenas um mês, o casamento e as festas chatas, apenas para satisfazer sua mãe e fazê-la deixá-lo em paz. Aos 41 anos, tudo o que Andrew queria era uma família, uma esposa engraçada e carinhosa, filhos e uma casa de verdade, com jardim, e não um apartamento frio e solitário. Não era por falta de pretendentes
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3
Alex nunca imaginou que um dia entraria em uma loja como aquela. Talvez tivesse entrado pelos fundos para fazer limpeza e ganhar alguns trocados, mas comprar algo ali estava além dos seus sonhos mais ilusórios.Agora, olhava para as peças e seus preços nas etiquetas, quase tendo um colapso ao perceber que simples roupas custavam mais do que o seu aluguel.Como conseguiria pagar por aquilo no final dessa loucura?— Já escolheu o que vai querer? — perguntou o desanimado atendente, que aparentava ter uns 27 anos. Desde que colocou os olhos em Alex, lançou-lhe olhares de desprezo. — É só pegar uma peça.As palavras saíram de sua boca sem peso algum, como se não fosse nada. Porém, para Alex, aquilo era algo significativo, pois até ontem não tinha dinheiro sequer para se alimentar.— Essas peças são caríssimas, não posso gastar tanto dinheiro. — Após deitar a cabeça no travesseiro, Alex refletiu sobre o que havia concordado em fazer e chegou à óbvia conclusão de que tudo aquilo era simplesm
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4
Quando Alex foi demitida naquele dia, jamais imaginou que estaria sentada em um sofá confortável, ao lado do homem mais atraente que já havia visto, olhando fotos antigas de família.Andrew aparentava ser rude e egocêntrico, mas aquilo era apenas uma fachada para proteger-se de alguma mágoa relacionada a alguém por quem havia se apaixonado. Na realidade, seu interior era ainda mais bonito do que sua aparência física, devo admitir. Ele era sensível e me acolhia tão bem que eu estava quase me acostumando.Quatro dias haviam se passado desde então, mas parecia que já tinham sido meses, pois as coisas entre nós fluíam tão naturalmente que parecia que nos conhecíamos há muito mais tempo. Agora eu o chamava de Andy. Ele sempre era gentil e paciente, e eu sabia que dava trabalho. Essa parte me deixava furiosa comigo mesma, porque ele estava sendo tão amável que me deixava envergonhada.Certamente eu não fazia parte de seu círculo de amizades comum, mas meus defeitos não pareciam incomodá-lo,
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