Bruno recebeu a ligação do Héctor na noite de segunda-feira, pois ele passou o dia procurando o endereço do maldito Inácio. Como era folga do Bruno, fui obrigado a enviar o Gabriel, não que ele seja menos competente, pois ambos são iguais no que diz respeito ao serviço, porém ando observando o Gabriel mais distraído ultimamente e ele não era assim, entretanto como eu ordenei ele foi até o endereço e vasculhou tudo nos mínimos detalhes.Lembranças on:— Bom dia, Senhor Kempel, aqui estão todos os documentos que encontrei na casa do Inácio.— Muito obrigado Gabriel. Onde aquele traste do Inácio estava se escondendo? — Falo com uma voz carregada de raiva.— Ele estava em Prezanes. — Maldito. — Com a mão em punho soco a mesa.— Bem próximo. Deixe me ver o que tem aqui. — Vasculhou tudo o que ele trouxe, são poucos papéis, na maior parte, pagamentos de contas, quase estava jogando os papéis, frustrado, quando um papel chama minha atenção, era um número de uma conta bancária. — Gabriel,

Não consegui conter a enxurrada de emoções que tomou conta de mim ao reencontrar meu irmão. Ao ouvir o som do carro de Dimitri, não pude conter minha alegria, corri para recebê-los lá fora. Meus olhos rapidamente encontraram Dimitri, logo em seguida, meu irmão. Fui até ele sem a menor hesitação, o abracei e espalhei beijos por seu rosto. Nossos corações se uniram em um abraço apertado, o mundo ao nosso redor parecia desaparecer diante da intensa saudade que carregávamos. Lágrimas de felicidade brotaram dos meus olhos, quanto mais eu o abraçava, mais a sensação maravilhosa de reencontrá-lo se intensificava. Estava com saudades do seu cheiro, das nossas brincadeiras e, até mesmo, das nossas brigas.— Que saudades, Kimberly. Você está bem? — Ele perguntou com afeto, enquanto lágrimas de felicidade ainda banhavam seu rosto.Dimitri nos convidou a entrar, e seguimos para a sala, onde nos acomodamos no sofá.Meu irmão segura minha mão com muito afeto, meu coração parece transbordar de aleg

Passei algum tempo no escritório tentando trabalhar, mas minha mente não parava de pensar em como Pérola estava ao lado do irmão. Então decidi dar uma atenção ao meu futuro cunhado. Acompanho eles pelo jardim, é muito bonita a interação entre os dois, essa é uma experiência que eu não tenho, embora considero Amayume como uma irmã para mim, pois desde que nasceu, ela mora aqui e acompanho seu crescimento. Quando vi minha Pérola se pendurar literalmente no pescoço do seu irmão, senti um certo ciúmes, pois ela estava dando muita atenção só ao irmão, então me aproximei, a puxei pela cintura e a beijei com muita possessividade, estava precisando disso, sentir que ela é minha, tê-la rendida nos meus braços é uma sensação deliciosa. Seguimos pelo jardim durante um tempo, o clima já está mudando, o vento nas árvores causa um som de cachoeira harmonioso. Nós três ficamos apreciando a beleza do jardim por um tempo até Mirella nos chamar para o almoço. Quando Mirella está servindo o almoço nã

Dimitri ficou um pouco desconfortável com minha pergunta, olhou no relógio e disse que teria que resolver algumas coisas no escritório, pois o homem que havia causado o acidente não havia confessado quem o contratou.Achei estranho ele mudar de assunto de repente. Mas como ainda tenho que conversar com Giovanne e esclarecer minhas dúvidas deixarei passar.Passei na cozinha, peguei algumas frutas, e subi até o quarto do Derick, ele precisa de atenção, pois ultimamente não tenho acompanhado muito nem seus avanços, agora com a minha memória restaurada, posso usar todo o meu amor e meu conhecimento para ajudá-lo.Estou muito feliz porque ele vai tirar esse gesso das suas pernas e do quadril. O fisioterapeuta disse que ele teve displasia de quadril, significa que a bola do fêmur não podia se encaixar firmemente no soquete. Às vezes, os ligamentos que ajudam a manter a articulação no lugar são esticados, a causa desse problema foi oligohidramnios (baixos níveis de líquido amniótico). Pois d

Kimberly estava estranha, me fazendo algumas perguntas que eu não estava entendendo, então achei melhor ir para o escritório antes que viesse mais perguntas na qual eu iria me arrepender por responder.Fui até o escritório ligar para um dos seguranças que estava acompanhando Mortego, e saber se o desgraçado falou quem o contratou. Porém, a resposta que obtive foi a mesma, ele não confessou nada, então eu pedi para sessarem as torturas e darem um fim no Inácio. Comecei a trabalhar ali no escritório mesmo, estava com a pasta de documentos que informava a conta bancária, o dinheiro estava sendo transferido da capital de Marrocos, Rabat.Havia um histórico bem extenso de transações bancárias, mostrando que já fazia anos que Inácio estava trabalhando para Javier. Estava anotando tudo o que era relevante. Quando estou quase finalizando ouço batidas na porta, peço que a pessoa entre. Era Pérola, seu semblante não parecia nada agradável, guardei os papéis para poder conversar mais a vontade.

Tudo começou quando fui recolher as roupas no varal e ele está lá no seu horário de descanso, com alguns dos botões de sua camisa abertos, embaixo de uma sombra, o calor realmente estava nos castigando. A princípio eu não o vi, então caminhei até o varal para pendurar algumas roupas, quando estendi a primeira, não pude deixar de observar ele passando a mão no peito espalhando o suor por todos os seus músculos, cada gomo bem definido, tentei disfarçar os meus olhares de desejo, ficando atrás das roupas que eu estava estendendo, mas foi inevitável, eu estava fascinada demais com seu peitoral exposto, era um pecado não olhar, enquanto mordia o lábio inferior.Por um momento nossos olhos se cruzaram, eu estava com um vestido lilás e ele era curto, enquanto eu tentava me equilibrar na ponta dos pés com intuito de alcançar o varal que era alto, o seu olhar queimava a minha pele, senti um calor quando ele desceu os olhos até as minhas pernas que estavam um pouco mais expostas por eu estar c

Ele voltou a me beijar de forma suave e lenta, fazendo o meu corpo ficar em chamas, as nossas línguas se encontraram novamente no interior de nossas bocas em um beijo envolvente, fazendo com que quiséssemos mais e mais, nossos corpos não resistiam mais ficar longe um do outro, tínhamos esperado tempo demais, agora eu queria me entregar ao Gabriel, me permitir ser amada e feliz.Meu coração começou a bater ainda mais forte, e o que eu sentia era muito mais do que tesão, não fui capaz de segurar o sorriso que se formou em meus lábios, quando ele para o beijo, retira a camisa, se senta na cama e me puxa para sentar em seu colo.Ele começou a me beijar bruto e delicioso, apoiei a mão em seu combro, enquanto ele acariciava meus mamilos por cima do tecido fino da camiseta, os bicos dos meus seios ficaram ainda mais rígidos com o toque, pedindo ainda mais atenção, sua boca desceu pelo meu pescoço até o colo, não resisti e joguei a cabeça para trás, dando-lhe acesso e aproveitando cada toque

Toc... toc... toc... toc...Alguém b**e na porta. — Pérola, eu sei que você está aí, abra, pois eu preciso falar com você. — Dimitri fala como se estivesse bravo e tenta abrir a porta.— Vai embora Dimitri, eu não tenho nada para falar, não hoje. — Lágrimas insistem em descer, pois continuo muito triste com ele.— Meu amor me perdoe. Prometo ser melhor, errar todo mundo erra. — Sua voz soa embargada.— Vai embora, não quero conversar, nada do que você disser vai mudar. — Abafo o choro com o travesseiro, não queria que ele me ouvisse chorar.Um silêncio paira no ar. Então eu respiro fundo, o choro vai cessando aos poucos e começo a pensar mais uma vez sobre tudo o que aconteceu.Não sei se estou sendo dramática demais, talvez quem está de fora possa dizer que sim, mas para uma mulher independente como eu, se deixar levar por falsas promessas é muito difícil, sempre fui em busca do que eu queria, me esforcei ao máximo para ser a médica bem sucedida que sou hoje. Já ouvi falar de muitas

Voltei para casa na hora do almoço. Quando desci do carro estranhei o Gabriel estar em casa, pois hoje era a folga dele.Me aproximo e perguntou:— Ei Gabriel, o que está fazendo aqui, hoje não é seu dia de folga? — Arqueio a sobrancelha levemente.— Sim patrão, vim ver Mirella, estamos namorando. — Ele fala sussurrando. — Parabéns, fico feliz por você, mas já vou avisando que as mulheres não são fáceis. — Bato de leve nas suas costas e sorrio.— Eu sei senhor, mas pensei que você estaria pior, com a partida da Kimberly, ou não está sabendo? — Ele me olha um pouco desapontado e com um semblante de dúvida.— O quê? Partida? Não estou entendendo... — Paro por um momento, tentando decifrar suas palavras. — Kimberly foi embora?Sem esperar a resposta, entro em casa, subo as escadas para o andar de cima, na velocidade da luz, vou no quarto de hóspedes onde Kimberly estava dormindo nos últimos dias e tudo estava no lugar, vou para o quarto em que Giovanne dormiu e não vejo suas coisas nele.

Ao descer do táxi, ajudei Giovanne a carregar sua bagagem. Confesso que tinha vontade de deixar ali mesmo as coisas dele, que mala pesada!— Temos alguns minutos para tomar um café. Estou precisando ingerir alguma coisa? — Giovanne quebra o silêncio.— Tem certeza? Eu não quero perder esse voo. — Na verdade, o que eu mais anseio, admito, é que Dimitri apareça apressado, me envolva em seus braços e pronuncie aquela frase que só ele sabia dizer e que sempre arrancava suspiros de mim: "Minha Pérola".depois me beijasse com seus lábios, fazendo meu mundo parar e existir só nós dois. Entramos em uma cafeteira ao lado do aeroporto, por insistência do Giovanne. Sentamos um de frete para o outro em uma mesa pequena e redonda. Fizemos os nossos pedidos e enquanto aguardávamos chegar, conversarmos um pouco.— Você está bem? Desde que parou de chorar não falou mais nada.— Eu vou ficar bem, pode ter certeza. — Eu falava com ele, mas ficava olhando o nada. A cafeteira era um espaço pequeno, com a