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Todos os capítulos do ENCONTRO FATAL: Capítulo 51 - Capítulo 60
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50. KIMBERLY
Uma semana depois.Já estava conseguindo reorganizar minha agenda, aos poucos estava retornando os atendimentos com meus pacientes.Foi preciso muita paciência, pois em dois meses eles já haviam encontrado outros médicos para atendê-los, foi aí que cai em si, todas as pessoas são substituíveis, eu não queria largar meu trabalho por amar o que eu faço, entretanto, médicos são essenciais em todos os lugares, confesso que fiquei um pouco frustrada.A casa já estava impecável, pois a faxineira ficou a semana toda limpando e organizado.Mas uma coisa não estava sendo nada fácil, lidar com a casa vazia, as tardes quando cheguei do consultório estava me martirizado, realmente eu sentia falta de conversar com Amayume, das comidas deliciosas da Mirella, das historinha contadas por Derick, mas principalmente dele. Dimitri estava em todos os meus pensamentos, desde o acordar até quando iria dormir, não era só do seu cheiro ou do seu toque que eu lembrava, era também da sua voz imponente chamando
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51. DIMITRI
Comecei a semana com muito trabalho, se meu destino era viver sozinho, eu não iria me preocupar, porém, tudo na minha casa lembrava ela. Um dos motivos pelo qual eu não queria me apaixonar novamente era para evitar dores de cabeça, mas dizem que aquilo que pensamos é como uma força que atrai para nós mesmos, então eu atraio esse azar, e não sabia como desfazer essa maldição. Na primeira noite em que Kimberly foi embora, eu não conseguia me acalmar, tomei um banho de banheira, mas tudo me lembrava ela. Desci para beber água e quando estava voltando para o quarto, passei perto do piano, eu queria compartilhar a minha dor e transmitir as minhas emoções mais profundas. Suas lembranças estavam tão fortes, então sentei e comecei a tocar a Sonata ao Luar de Beethoven. Uma das mais belas e mais tristes melodias que eu já ouvi. Eu precisava descarregar toda a minha frustração, cada toque, cada nota, saia da minha alma como um alívio como se a alma derramasse lágrimas através da música, meu o
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52. DIMITRI
Busquei minha Pérola por todos os lados, mas ela parecia ter se evaporado. Com uma última faísca de esperança, dirigi-me em direção à saída. Contudo, o que se desdobrou diante de mim no estacionamento estava muito além do que eu poderia imaginar. Ali, Kimberly estava entregue a beijos com um homem de estatura semelhante à minha, cabelos castanhos escuros e uma barba cuidadosamente aparada. A vontade de arrancá-la dos braços dele e lhe dar um soco era avassaladora, mas eu sabia que estava em desvantagem. Optei, então, por observá-los. Após encerrarem o beijo, ela entrou no carro no banco do motorista, e o homem se acomodou no banco do passageiro. Partiram do local sem me notar, pelo menos foi a impressão que tive. Cerrei os punhos com muita força, eu precisava socar alguma coisa, mas não tinha nada próximo, avistei uma lixeira, me aproximei e dei um pontapé no alumínio, voando longe. Algumas pessoas só me olharam incrédulas e balançaram a cabeça negativamente. Entrei no recinto ferve
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53. KIMBERLY
Desde que comecei a fazer a especialização em Pediatria, minha vida ficou bem mais acelerada, durante o dia, atendia os pacientes e a noite frequentava a universidade. Conversei inúmeras vezes com Amayume, e em uma dessas conversas pedi para ela entrar em contato com o Doutor Versales, e passar meu número de telefone, para que através dele eu pudesse auxiliar no tratamento do Derick, pois entrei em contato com o Doutor Alexander, um dos melhores neurocirurgiões, que ficou encantado com a história do Derick, e aceitou tratá-lo como paciente, eu só precisaria que o Dimitri aceitasse que o seu filho fosse tratado por ele. Certo dia o Doutor Versales entrou em contato comigo, combinamos que ele iria dizer ser a pessoa que estava indicando o Doutor Alexander ao Dimitri. Então ficou mais fácil para ele aceitar. Algumas vezes eu recebi a ligação do Derick, que aparentemente estava mais alegre e confiante a cada dia. Disse também que o pai estava mais presente, e isso me deixou muito feliz.
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54. DIMITRI
Sim, eu aceito! — Ela fala sorrindo, lágrimas banham seus lindos olhos, confesso que eu também chorei de alegria. Coloquei o anel no seu dedo e beijei sua mão, passei a ponta dos dedos no seu rosto delicado, secando suas lágrimas, em seguida ela me abraçou e eu a retribui com força, quase fazendo nossos corpos se fundirem.— Calma Dimitri, vou fechar a porta, ela fala empurrando a porta, enquanto eu dou a volta no seu lindo corpo ficando atrás dela, afastei seu cabelo, deixando exposta sua nuca, com uma mão eu segurava sua cintura e a outra acariciava seus cabelo, depositei beijos no seu pescoço, estava com saudades do calor da sua pele, dei um longo suspiro sentindo seu cheiro delicioso, lembrando de cada momento que havíamos passado juntos. Ansiava tocar seu corpo ali mesmo na sala, observei a mobília rapidamente e a conduzi até um sofá grande, de estampas floridas.— Eu estava com muita saudade de você, meu amor. Você não faz ideia. — Ainda em pé, na frente do sofá, viro ela d
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55. KIMBERLY
Cada minuto ao lado do Dimitri era incrível, seus toques me deixavam ainda mais quente, esperando por mais dele.Quando eu estava sem memória ele me prometeu ensinar muitas coisas na cama e a cada dia me surpreende ainda mais.Eu não sou uma garota boba e ingênua, mas com a perda de memória, estava parecendo uma garotinha de 16 anos, como a Amayume, não conseguia me comportar como mulher. Agora eu sou quem sempre fui. Mas não tenho muitas experiências sexuais, sempre me dediquei ao trabalho acima de tudo, e percebi, depois que Dimitri e Derick entraram na minha vida, que havia um vazio na minha história, que eu tentava preencher com o trabalho.A partir de hoje seria diferente para nós, e eu estava certa disso. Ouvir que ele me ama durante o sexo foi uma experiência surreal, se ele queria acabar com todas as dúvidas que eu tinha em perdoá-lo, conseguiu, pois eu caio direitinho na sua lábia. Eu conheço ele, e sei que é um homem de palavra, pois sempre demonstrou que o que fala faz, e
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56. DIMITRI
Acordar ao lado da pessoa amada em um domingo de manhã vai se tornar meu desejo favorito. Estou viciado nela, pena que quando acordo, procuro seu corpo e os seus lindos olhos azuis, mas o que eu encontro é a cama vazia. O sol imponente adentra a janela mostrando a desordem da noite anterior, um sorriso safado surge ao lembrar da nossa noite quente. Hahhh! Se Kimberly estivesse na cama, faríamos uma terceira rodada de prazer, falo mentalmente. Levanto da cama nu, procurando minhas roupas, esqueci onde as deixei, encontro minhas calças no banheiro, visto-a e desço para o andar de baixo, indo direto para onde ouço barulho de louças se chocando. — Bom dia, meu raio de sol. — Me aproximo e beijo sua testa. Inalando o cheiro delicioso do seu xampu. — Bom dia Dimitri, dormiu bem. Ela fala divertida e olha para o meu peito nu. Sinto seus olhos queimarem quando ela aprecia minha visão. — Sente-se, o café está pronto. Fiz pão de queijo, especialmente para você. Talvez não fique igual o da M
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57. DIMITRI
Com muita cautela, e fingindo estar conhecendo o local, entramos num beco estranho e intrigante, mas eu tinha que ter certeza que não era coisa da minha cabeça, ou eu estava paranoico, ou realmente alguém nos seguia e ainda estava tirando fotos nossas, infelizmente a única pessoa que vinha em minha mente era Javier, pois não consegui localizá-lo em Marrocos. — Finja me abraçar e estar contente em andar pelas ruas, pois temos que ter certeza de que esse homem que vi está nos seguindo. Falo enquanto agarro ela e coloco meu braço sobre seu ombro, com o outro braço livre aponto para uma área verde, que parecia um parque. Fingindo apreciar a bela paisagem do local, eu troco sorrisos com Kimberly até entrarmos por uma rua um pouco estreita entre dois prédios. — Estava amando estar com você aqui Dimitri, mas estou com medo agora, quem será esse homem? Você o viu mais uma vez. — Não pude observá-lo, mas vamos procurar algum restaurante ou café, ou algum outro local, que ele seja obrigado a
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58. KIMBERLY
Fiquei atônita diante de tudo o que estava acontecendo, desde o momento em que Dimitri percebeu que estávamos sendo seguidos. Meu desconforto era palpável, lamentavelmente, não era uma situação causada por ele. Apesar do medo, sei que devo enfrentar esse desafio. Às vezes, me pergunto se valerá a pena, mas espero sinceramente que sim, porque o amo profundamente. A única coisa que não desejo é que ele me decepcione novamente, isso seria inaceitável.Literalmente, meu coração gelou quando o vi dando um soco no homem que havia nos seguido. Meu desespero surgiu, pois imaginei o homem armado naquele momento, sorte que, se ele estava armado, optou por não usá-la. Eu não queria sentir medo, mas foi mais forte do que eu. Meu coração batia acelerado, as mãos ainda suadas, e a respiração um pouco ofegante. Quando Dimitri me abraçou, fui me acalmando. Me sinto segura nos seus braços, ao mesmo tempo que fico aliviada por nada de mal ter nos acontecido. Mas essa situação não pode ficar assim, temos
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59. DIMITRI
Realmente a minha vida deu um giro de 180 graus nesse fim de semana, primeiro que não estava preparado para encontrar a "minha Pérola" nesse evento, mas foi a melhor coisa que aconteceu, claro que eu vou levar muito conhecimento, para que o fisioterapeuta possa aplicar com o meu filho, mas o bônus: levar minha noiva para casa está sendo enlouquecedor.Não queria que fosse dessa maneira, mas devido às circunstâncias trouxe Kimberly quase amarrada para a Espanha, tudo bem, fui um pouco exagerado, precisou de um motivo muito surpreendente, mas nada na vida vem fácil, aprendemos desde pequeno que para conquistar algumas coisas precisamos renunciar a outra, entendo que para ela abrir mão do seu trabalho e da sua casa foi muito difícil. A viagem de jatinho seria incrivelmente rápida, menos de duas horas e meia no ar, e, apesar de ainda estarmos agitados com tudo o que estava acontecendo, uma faísca de contentamento brilhava dentro de mim. Aproveitamos o momento para tentar descansar um pou
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